segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

9 - Mordomos Deste Mundo


"E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra." Génesis 1:27 e 28.

Esta é a mais original, a mais sintética, a mais profunda declaração que se pode fazer acerca da antropologia bíblica. Nela estão contidos todos os mistérios da natureza humana: a sua individualidade, a sua liberdade ou livre arbítrio, a sua responsabilidade moral, a sua capacidade intelectiva, a sua vontade, as suas intuições e aspirações inatas.
Na realidade, o Criador deu aos seres humanos autoridade, uma das conotações do que implicava ser criados à imagem e semelhança. Deus tem autoridade e quis partilhá-la com os seres humanos para que mantivessem um equilíbrio saudável neste mundo. "Adão foi coroado rei no Éden." - Ellen G. White, A Maravilhosa Graça de Deus (Meditações Matinais de 1974), p.38. O mundo estava a seus pés para ele poder aproveitar os seus recursos. Tinha herdado uma enorme riqueza. Agora, era necessário depender de Deus para dar a este Planeta o rumo que requeria. Além disso, foi dotado das capacidades necessárias para exercer a sua autoridade: "Criados para serem a 'imagem e glória de Deus', Adão e Eva tinham obtido prerrogativas que os faziam bem dignos do seu alto destino. Dotados de formas airosas e simétricas, de aspeto regular e belo, o rosto resplandecendo com o rubor da saúde e a luz da alegria e da esperança, apresentavam na sua aparência exterior a semelhança d'Aquele que os criara. Esta semelhança não se manifestava apenas na natureza física. Todas as faculdades do espírito e da alma refletiam a glória do Criador. Favorecidos com elevados dotes espirituais e mentais, Adão e Eva foram feitos um pouco menores do que os anjos, para que não somente pudessem discernir as maravilhas do Universo visível, mas também compreender as responsabilidades e obrigações morais." - Ellen G. White, Educação, p. 20.

Os nosso primeiros pais, porém, não obedeceram ao Pai celestial. Não respeitaram a Sua autoridade e quiseram tomar o que não lhes pertencia, ou seja, o fruto da árvore proibida. Através deste ato, manifestaram a sua desconfiança em Deus e reconheceram a soberania de Satanás neste mundo, tornando-se, assim, seus súbditos. Essa decisão errada acarretou destruição e miséria. A partir de então, o ser humano dedica-se a destruir: primeiro, a Natureza - depredação do meio ambiente, contaminação; depois, o seu próximo - guerras e conflitos; e, finalmente, a si mesmo - vícios, desregramento, imoralidade.

Hoje é a altura de voltar para Deus e de O reconhecer como Soberano e Salvador deste mundo.

Carlos Puyol Buil in Meditações Matinais Mas há um Deus no Céu, P. SerVir, 22.02.2016. Conheça o autor em M. p. S., 26.12.2015.



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