segunda-feira, 26 de março de 2018



JESUS

* nascido numa aldeia obscura
* Ele era filho de uma camponesa
* trabalhou numa carpintaria até aos 30 anos de idade
* e durante três anos Ele viajou por todo o país
* parando o suficiente para conversar/ouvir as pessoas
* e ajudar onde pudesse

* nunca escreveu um livro
* nunca bateu nenhum recorde
* nunca frequentou uma faculdade
* nunca ocupou um cargo público
* nunca teve família nem casa

* não fez nenhum dos feitos que geralmente acompanham a grandeza
* não tinha nenhuma credencial senão a Si mesmo
* quando tinha apenas 33 anos de idade a maré da opinião
pública voltou-se contra Ele
* e todos os Seus amigos O rejeitaram
* quando Ele foi preso muito poucos queriam ter algo a ver com Ele
* depois do julgamento Ele foi executado pelo Estado
* juntamente com ladrões convictos
* só houve um lugar para o sepultar porque um amigo generoso
ofereceu - o seu próprio lote - num cemitério

TUDO ISTO OCORREU HÁ 20 SÉCULOS
E HOJE ELE AINDA É
A PRINCIPAL FIGURA
DA RAÇA HUMANA

E O EXEMPLO SUPREMO
DO AMOR


* ora não exagero ao afirmar que todos os exércitos
que já marcharam
* todas as esquadras que já içaram as velas
* todos os governantes que já dominaram
* todos os reis que já reinaram neste mundo

TODOS TOMADOS EM CONJUNTO
NÃO AFETARAM
A VIDA HUMANA
SOBRE A TERRA
COMO ESTA
ÚNICA VIDA SOLITÁRIA


Autor Desconhecido

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A  BROKEN  HEART



- Pode ouvir músicas da Páscoa no último grupo dos links de Meditação para a Saúde e de Uma Palavra Amiga -

quinta-feira, 8 de março de 2018


A   M-U-L-H-E-R   E   O   SEU   M-U-N-D-O





(clique nas imagens para as aumentar)

Hoje gostaria de falar não só da mulher, mas também das diferenças que podemos encontrar entre o homem e a mulher.
Não existem somente diferenças físicas que são facilmente observáveis. Existem também diferenças psíquicas. Os movimentos feministas empenham-se em demonstrar a igualdade do homem e da mulher nas suas estruturas psicológicas, mas quem assim faz pode estar tão enganado como aquele que pretende decidir que a mulher só tem capacidade para permanecer no lar e criar os seus filhos.
Existem definições típicas que pretendem definir os homens como mais analistas, mais frios no raciocínio, mais fortes e gostando de expressar a sua força através de grandes ações e de feitos heroicos, enquanto que a mulher nos é apresentada como uma pessoa mais delicada, virada para a família, para a beleza, terna e mais emotiva.

Deus criou o ser humano: o sexo masculino e o sexo feminino. Deus criou a sexualidade. É um dom divino. Cada um deverá aceitar a sua masculinidade ou a sua feminilidade. Mas nem sempre se atribui o valor adequado ao masculino e ao feminino, sendo por isso um tema que suscita sempre uma certa discussão. O homem e a mulher têm características sexuais baseadas nas diferenças hormonais que também contribuem para distinguir a sua vida psíquica. No entanto, gostaria também de referir que existem alguns fatores socioculturais que têm grande influência nos comportamentos típicos do homem e da mulher.

Durante muitos séculos o homem foi considerado como o sustentador e protetor da família e a mulher como a ama de casa e a mãe. Acredita-se na interação equilibrada de ambos. Desde a DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER, em 1789, esta situação tem vindo a mudar progressivamente. A mulher tem vindo a desempenhar trabalhos que antes eram considerados masculinos e acumula as tarefas domésticas com as profissionais. Talvez se pretenda levar esta situação até às últimas consequências fazendo com que a mulher deseje igualar-se de tal maneira ao homem que pode levá-la a perder a sua própria identidade.
Homens e mulheres são semelhantes tanto física como psiquicamente, mas não são idênticos, existem certas diferenças que temos impressas em cada uma das células comandadas por uma glândula a nível cerebral, a hipófise.

Seguidamente procederemos a uma análise das diferenças mais relevantes de um e de outro sexo de forma comparativa:
O centro da feminilidade da mulher encontra-se na sua própria natureza. Durante toda a nossa vida sexual ativa teremos que suportar os períodos com todos os inconvenientes físicos e psicológicos que todo este ciclo envolve. O mesmo diremos do fruto da nossa atividade sexual: os filhos, com o grande período que é a gravidez, a amamentação, o cuidado dos bebés e a primeira infância. Por muito que queiramos deixar aos nossos maridos a educação dos nossos filhos, será sempre com a mãe que se estabelece uma relação afetiva mais direta.
Para o homem, a sexualidade ocupa um lugar diferente do da mulher. Ele não tem a alteração hormonal cíclica. Pode dissocia-la do resto da sua vida mais facilmente do que a mulher.

No que diz respeito aos aspetos físicos são mais fáceis de ser vistos: as mulheres não têm tanta força física e muscular, não são tão altas, têm uma capacidade pulmonar menor e estas características vão impedir que sejam independentes para desempenharem certos trabalhos, atividades, desportos, obtendo um rendimento menor. É interessante notar que apesar das aparências nos poderem fazer pensar o contrário, nós mulheres, temos organismos mais resistentes às doenças, às tensões, ao stress... Psicologicamente a mulher manifesta-se mais equilibrada em situações adversas, enquanto que o homem desencoraja-se facilmente e a mulher será aquela que lhe terá de transmitir o alento perdido. Parece que isto é atribuído ao facto do homem sentir que tem de dar uma imagem de segurança enquanto se sente confuso e desorientado. E porque não pode exteriorizar as suas dúvidas toda esta situação fá-lo bloquear. Fica em tensão muito antes, e resiste menos às crises.

Até há poucas décadas atrás considerava-se que as únicas atividades para as quais a mulher se encontrava capacitada, eram as tarefas domésticas e o cuidado dos filhos. Sempre se considerou a mulher intelectualmente inferior ao homem. Esta tese já foi largamente desmentida por vários investigadores. Presentemente a mulher ocupa cargos de alta responsabilidade e está a demonstrar ser capaz de realizar trabalhos semelhantes aos do homem. Mas agora surge-nos outra tarefa importantíssima que é a educação dos filhos e apesar de ser partilhada, ela sempre recairá num dos progenitores. Uma vez que é a mãe que os traz ao mundo, penso que é normal que também sejam elas a estar mais perto deles durante os seus primeiros anos de vida, período importantíssimo da sua formação.

Leona Tyler no livro "Psicologia das Diferenças Humanas" publicou um resumo de um grande número de investigações científicas das quais se pode concluir que os homens são superiores em raciocínio matemático, têm aptidões espaciais e compreensão mecânica. As mulheres, por seu lado, destacam-se na aprendizagem de línguas, na memorização e na precisão de detalhes. Cada qual desenvolve aspetos diferentes de inteligência. Podemos assim afirmar que a mulher está ao mesmo nível que o homem no plano intelectual, e as mulheres podem ser de alguma utilidade na vida profissional do seu marido. Podemos pois concluir, que se completam.

Mas uma coisa é bem clara! Enquanto os nossos filhos são pequenos, devemos dedicar-nos especialmente ao seu desenvolvimento. Quando chegar a altura em que eles já não necessitam tanto de nós, podemo-nos então dedicar a outras atividades. Mas mais: quer as mulheres trabalhem fora do lar ou fiquem em casa com os filhos, devem encontrar oportunidades para adquirirem formação, ou se reciclarem, nas atividades que poderão apoiar o trabalho nas suas Igrejas. Podemos fazê-lo ou não, encontrando desculpas por não sabermos preparar pequenos temas, estudos bíblicos, escolas sabatinas... Lembremo-nos que apesar do nosso trabalho não ser referenciado na Terra, podemos ter a certeza de que ele se encontra entesourado no céu!

Texto de Maria Isabel H. Gómez, Esposa de Pastor, vive em Espanha. Retirado de uma Revista para Esposas de Pastores.

(Nota pessoal: A 2ª foto é de dois queridos Jovens, muiiito ESPECIAIS, Sandra e Roger, que conheço desde o exato momento em que nasceram... Os caracóis do cabelo da Jovem são naturais, herança do pai (ai que invejinha!!!... rsrsrs), mas os olhos azuis são meus... Esta foto é de quando trabalhavam nas Traduções dos Palestrantes para várias Línguas, numa pausa de refeição, nos bastidores da última Assembleia Geral Mundial dos Adventistas do 7º Dia, que se realizou nos EUA em 2015. É esta a minha querida Igreja que espera o regresso de Jesus em breve. Cada vez há mais sinais deste pobre mundo a acabar, para outro sem comparação alguma, e ETERNO, INICIAR... Estude este assunto na Bíblia e, melhor ainda, tire as suas dúvidas numa Igreja Adventista, mais perto de si. Quero encontrar-me com Jesus, com muita gente amiga... e consigo, lá em cima no Céu! EE)


QUE ENCONTRO MARAVILHOSO E ESPETACULAR SERÁ!!!




E pode ver a SESSÃO do CULTO do Primeiro Sábado
desta CONFERÊNCIA GERAL de 2015
(Gostei DEMAIS!!! EE)





sexta-feira, 2 de março de 2018


"'A Morte estava a dar a volta...', explicava ela para o pediatra, para quem fora empurrada a cigana de mil saias, pele escura, e corpo batido pelo vento e moldado pela noite"

AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ

"A Morte estava a dar a volta..." - a frase foi dita em surdina, um sussurro apenas, brisa de olhos em baixo, para explicar ao burocrata, sentado atrás da janela das "admissões", o incumprimento da ordem que a definia como utente fora da "zona". Como se aquela cigana tivesse noção de "rede urbanística", ou algum sentido dos limites, ou esquadria da cidade. "A Morte estava a dar a volta...", explicava ela para o pediatra, para quem fora empurrada a cigana de mil saias, pele escura, e corpo batido pelo vento e moldado pela noite. Uma vida, ainda jovem, que cheirava a fogueira, e tinha textura de palha e suor, e leis inscritas na pele e na carne, muito antes de ter nascido.

"A Morte estava a dar a volta..." Anos a fio guardei dentro de mim as palavras e a imagem. Recuei até aos primórdios da minha experiência como médico. O Hospital Pediátrico era um conjunto de casarões com o frio das igrejas ao fim da tarde. O pavilhão de doenças infecto-contagiosas tinha a altura de catedrais góticas, e os quartos o anacronismo de portas que oscilavam como os bares de cowboys, onde, presa com um adesivo, e escrita à mão, uma folha esvoaçava na corrente de ar da enfermaria. A letra de cor encarnada, lia-se: "sarampos", mais à frente: "meningites". Quem ocupava os sarampos e as meningites eram crianças que choravam o desespero do sequestro. Nos corredores misturavam como bandos de anarquistas os respectivos vírus e bactérias, com fraldas pesadas de urina e fezes, que talvez uma enfermeira, mais tarde, viesse a retirar. Caras pequeninas, húmidas de lágrimas e ranho, exprimiam o terror e a incompreensão de um campo de concentração, que adultos doutos tinham erguido para seu bem. Não pode haver visitas, era a regra da casa. Por vezes, semanas passavam, sem que os pais vissem os seus filhos, entregues aos cuidados do casarão e de quem lá habitava, senhores absolutos do castelo e suas torres.

Todos os dias, às 12h00, havia informações. Um magote de gente que se acotovelava, mães de olhar ansioso, pais humilhados na sua impotência, ouviam do jovem interno o boletim clínico: O "33" - agitação na turba - um casal destacava-se, mãos que se retorciam, e a resposta que dava alguma esperança, migalhas de vida até ao dia seguinte. O "33", está melhorzinho... vamos a ver. E de pronto as notícias do "34": malzinho - mãos a oscilarem ao ritmo do "assim-assim" - como quem diz: sabemos lá o que Deus lhe destina. Já o "57"... "Vai-se fazer o possível..." Cabeças que caem, como quem reza, ou desespera. Da mãe nascem lágrimas em fio, chuva de monção que preenche o leito das rugas. Apenas húmidos, os olhos do pai.
Gente simples que desce a escadaria que leva à rua, impotente na sua ignorância de antibióticos, injecções e doenças, condenados à pena que decreta a necessidade de confiar em quem não se conhece, nem a alma, nem o saber. As janelas que dos quartos se abriam para fora estavam malevolamente pintadas de tinta rasca, para impedir que os pais espreitassem para dentro dos quartos, na ânsia e na saudade de olharem as crianças. Alguns, com as unhas raspavam brechas que lhes permitissem espreitar, ainda que por alguns segundos, os seus filhos reféns, não só da doença, como do hospital-prisão. Na altura das "punções à espinha", era difícil suportar o choro das crianças. Para meu próprio sossego, implementei um concurso de estoicismo, onde meninas de 4 anos (como a Rosa) tinham o prémio do aplauso, a medalha de mérito da aprovação, se sofressem sem chorar, embora se aceitasse que as lágrimas corressem, se as bocas se mantivessem fechadas.

Astuta e corajosa, a cigana raspou um canto da janela. Saltou um pouco de tinta, o que lhe permitia, todos os dias, vigiar a sua filha. Viu desaparecer uma a uma, de forma metódica, no sentido do ponteiro dos relógios, os bebés da mesma sala. De certo se interrogou porquê, mas depois tornou-se evidente o motivo porque se apagavam, de forma sistemática e regular, tantas vidas pequeninas. No seu espírito, sem endereço, habitado pelas coisas sólidas que a sua vida de nómada lhe tinha ensinado, a razão surgiu límpida, irrefutável, como a descoberta de qualquer evidência, até ali camuflada: "A morte estava a dar a volta." Quando disso se apercebeu, contra o mundo ergueu toda a sua vontade de mãe. Afrontou batas e burocratas. Irrompeu por entre médicos amedrontados por histórias de facas, sangue e vingança. Nos braços tomou a sua filha e levou-a para bem longe, para outro hospital, no canto oposto da cidade. Aí explicou a sua presença, sem culpar pessoas ou regras, na convicção de mulher simples, e com a coragem com que resgatou a sua filha da "força que veste de negro, que por ser feia, esconde a carantonha de esqueleto em capuz negro", que "a morte estava a dar a volta!"


Artigo de Dr Nuno Lobo Antunes, Neuropediatra, in Revista Lux. Folha única, abandonada num assento do Centro de Saúde mas que me alegro de a ter encontrado e guardado... Pergunto-me: Não faria eu o mesmo no lugar desta Mãe?... Desconfio bem que sim!!! Um dia contarei uma história minha deste género...