quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Apaixonada Por Jesus, O Meu Deus!
"POR SIEMPRE!!!"


Actualmente há duas Nazarés.
Primeira, a opulenta cidade construída desde 1948 onde vivem judeus ricos. Segunda, a pequena e miserável cidade Árabe. A maior parte dos árabes que vivem na antiga cidade são cristãos. Muitos dos edifícios, segundo a tradição, vêm do tempo em que Jesus ali viveu.


Nazaré está situada entre os montes do extremo sul da cordilheira do Líbano. Durante o tempo de Jesus era uma pequena e insignificante aldeia.


O HOMEM DE NAZARÉ

O Jesus histórico. Se o futuro do nosso mundo depende daquilo que Jesus Cristo fez e está ainda a fazer, então devemos saber mais acerca d'Ele.
Aqueles que têm investigado o assunto estão de acordo. Uma pessoa excepcional chamada Jesus Cristo viveu, em tempos, neste planeta. Ele é mencionado por historiadores romanos. Tácito escreve uma curta descrição. Suetónio conta como o Imperador Cláudio expulsou os judeus de Roma porque os seguidores de "Chrestos" causavam fricção constante entre eles.
Mas há evidências muito mais fortes para a existência de Jesus. O jovem Plínio escreveu ao Imperador Trajano acerca dos cristãos. Ele informou César de como os cristãos, nos seus cânticos, louvavam a Jesus como seu Deus. Após ter dito algumas coisas acerca dos irmãos de Jesus ele deu uma curta descrição sobre a vida e obra de Jesus Cristo. Flávio Josefo, outro historiador, provê outra descrição.
Evidência e nenhuma dúvida. Jesus Cristo não é um produto da imaginação dos discípulos. O Novo Testamento tem um antecedente histórico. Na 15ª edição da Enciclopédia Britânica, após um sumário das referências históricas a Cristo em fontes primárias de material fora do Novo Testamento, os autores concluem:
"Estes relatos independentes provam que, nos tempos antigos, mesmo os oponentes do Cristianismo nunca duvidaram da historicidade de Jesus, que foi disputada pela primeira vez e em bases insuficientes por vários autores no começo do século XVIII, durante o século XIX e no começo do século XX."1

A Principal Fonte de Informação

Certamente que a principal fonte de informação acerca de Jesus se encontra nos quatro Evangelhos. Eles foram escritos por homens que conheceram Jesus pessoalmente ou puderam entrevistar testemunhas oculares como Lucas fez. Por conseguinte, para o pesquisador objectivo, eles são a fonte mais evidente de informação acerca d'Ele.
Como o resto da Escritura, os evangelhos autenticam-se por si mesmos. Um bom lugar para começar a ler a Bíblia é o evangelho de Marcos. Marcos era o secretário de Pedro. Quão fascinante é descobrir que o evangelho de Marcos apresenta Pedro na pior luz! A candura de Marcos é tremendamente desarmante. Desenvolvimentos que poderíamos considerar importantes são tratados de modo exíguo. Acontecimentos são descritos em pormenor que nenhum escritor poderia, de modo nenhum, inventar.
Há muitos pormenores nos relatos dos quatro evangelhos que teriam sido excluídos duma biografia secular contemporânea. Longe de embelezar a reputação de Jesus, repetidas vezes os evangelhos fornecem-nos exemplos de que um relato autêntico era para eles mais importante do que fazer uma boa impressão.
Os escritores dos evangelhos expuseram, sem rodeios, as pretensões de Jesus de ser o Cristo, o Messias, o Filho de Deus. Jesus é o único Homem que viveu pretendendo ser Deus e que, contudo, foi julgado são de espírito pelos Seus mais sábios contemporâneos. Confúcio não pretendeu ser Deus, nem Zoroastro, Buda ou Maomé. Eles eram demasiado sensatos para terem tal pretensão. Preocupavam-se demasiado com a sua credibilidade.

C. S. Lewis estava certo a respeito das pretensões de Jesus. Ele disse que, dadas tais pretensões, Jesus tinha de ser louco ou mau - ou Deus. Ninguém, aparentemente, sugere que Ele foi louco ou mau. É verdade que alguns têm pretendido que Ele era "simplesmente um grande Mestre". Mas como podia Ele ter sido isso - e fazer tais alegações? Ele não nos deixou essa opção. Ele era louco, ou mau, ou...

Quando o grupo de discípulos, outrora tímidos, começou a pregar as Boas Novas acerca de Jesus, eles fizeram-no a curta distância daquilo que era, de imediato, o argumento mais convincente e a ajuda visual mais impressionante para aquilo que eles pregavam: o túmulo vazio. Jesus de Nazaré, diziam eles, representava a culminação, em pessoa, de cada profecia messiânica do Velho Testamento. Ele era o Cristo esperado, profetizado durante milénios, a esperança de todas as eras passadas e futuras. Em breve este pequeno grupo de seguidores aumentou. Milhares abraçaram o Seu evangelho num dia. E, assim como se espalha o fogo numa floresta, fez incursões no sistema Judaico; muitos sacerdotes converteram-se.2


O Túmulo Vazio

O Jardim do Túmulo, a norte do portão de Damasco em Jerusalém, que alguns têm identificado como sendo o túmulo de Jesus, em vez do sítio tradicional na Igreja do Santo Sepulcro. De qualquer modo, ambos os túmulos estão vazios!


- Os discípulos pregaram o Cristo ressuscitado a poucas centenas de metros do túmulo vazio. Se o túmulo não estivesse vazio, a classe dirigente judaica podia, em questão de minutos, ter refutado a ressurreição. Caifás e o seu conclave de sacerdotes podiam simplesmente ter descido ao túmulo, quebrado os selos e publicamente exibido os restos mortais para todos verem.
- Porque é que soldados romanos experimentados desertaram, de repente, dos seus postos e se precipitaram de volta para enfrentar o que poderia ser um tribunal marcial e execução - se não tivesse havido nenhuma ressurreição?
- Ou porque foram eles subornados para difundir uma história transparentemente espúria quando a solução mais simples teria sido fazê-los marchar de volta, sob escolta, provar que eles estavam errados e decapitá-los no local como um aviso a qualquer outra pessoa que pudesse ter ideias fantasiosas, sobrenaturais.

Os discípulos foram transformados pelas notícias da ressurreição. E eles estavam preparados para enfrentar fosse o que fosse - incluindo prisão e martírio - para pregarem a ressurreição de Jesus Cristo. A existência da Igreja Cristã é a maior evidência para a historicidade da ressurreição.
Cada indivíduo deve confrontar esta questão. Cada pedaço de evidência disponível confirma que Jesus não foi um Homem comum. Ele é o Libertador do pecado, o Redentor da humanidade, Aquele que conquistou a morte. Sendo esse o caso, cada pessoa deve tomar uma decisão a respeito de Jesus Cristo. A decisão não pode ser evitada. Jesus não será ignorado. A eternidade depende da decisão.


Dimensões Cósmicas


O retrato que a Bíblia faz de Jesus adquire dimensões cósmicas ao alegar que Jesus é Deus. O próprio Jesus disse que estava no Céu antes de vir à Terra e que existiu antes de Abraão.3 Ele ora para que Lhe seja dada a glória que tinha com o Pai antes da criação do mundo.4
Isto não é o limite ao Jesus bíblico. Quanto mais lemos a Bíblia maior Ele nos parece. É-nos dito que Ele criou o mundo e toda a vida.5 Ele é também retratado como sendo o dirigente nos acontecimentos históricos culminantes tais como o Êxodo.6
Uma das provas mais convincentes da realidade da visão da Bíblia sobre Jesus são os pequenos vislumbres que os profetas e os Salmistas do Velho Testamento provêm. Em adição ao lugar de nascimento, estes incluem pormenores sobre o ministério de Jesus, os Seus sofrimentos, morte, discípulos, e até aquele que O traiu.
Isaías escreve: "Na verdade Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou as nossas tristezas, todavia nós considerá-mo-l'O ferido por Deus, açoitado por Ele e aflito. Mas Ele foi trespassado pelas nossas transgressões, foi esmagado pelas nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre Ele, e pelas Suas feridas nós somos sarados."7 Este texto provê uma clara previsão dos sofrimentos de Jesus. Semelhantemente, o Salmo 22 ilustra coisas relacionadas com o Calvário com pormenores que incluem até os soldados romanos a lançar sortes sobre as vestes de Jesus enquanto Ele está suspenso na cruz.

Os autores da Bíblia tinham fé firme em Jesus como sendo mais do que uma Pessoa comum. Os muitos milagres que Ele fez, falam em Seu favor. Com efeito, a Bíblia alega claramente que Jesus é Deus e, se uma pessoa tomar tempo para considerar a questão, isto faz sentido uma vez que, afinal de contas, somente Deus e o Criador têm o poder para remir os pecados de todo o mundo.

O Homem de Nazaré

Este Homem de Nazaré não é um Homem comum. Ele é adorado, seguido, amado e são-Lhe dirigidas orações.8 Ele é um Homem que requer tudo ou nada. Não há nada incerto no ensino da Bíblia. Jesus é apresentado como um Homem, mas não como um Homem qualquer. Pelo contrário, Ele é Deus que se tornou Homem para salvar o homem do pecado e prover-lhe liberdade do pecado e da morte.
O ensino da Bíblia sobre Jesus não é uma teoria que, quando decorada, garante uma boa nota no juízo final. A questão fundamental sobre a qual gira o juízo e a eternidade é: Que farás tu de Jesus? Qual é a tua relação com Ele?
Aqui está um assunto para oração, se outro não houvesse. Uma relação com Jesus trar-lhe-á paz, certeza de perdão e alegria. Jesus mesmo promete que lhe dará vida e vida com abundância.9
A prova mais convincente da divindade de Jesus encontra-se na experiência daqueles milhões de pessoas que, no decorrer dos séculos, têm colocado a sua confiança em Jesus e nas promessas que a Bíblia faz a respeito d'Ele. Elas têm orado: Senhor, se isto é uma realidade, então por favor permite que isso se torne também uma realidade na minha vida.
De várias maneiras elas obtiveram uma certeza, uma esperança que Deus lhe oferece assim como a mim. Elas convenceram-se que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que n'Ele crer não pereça mas tenha a vida eterna."10


Referências:
1. Enciclopédia Britânica, 15ª Edição, vol. 3, pág. 145; 2. Actos 6:7; 3. João 8:53; 4. João 17:5; 5. João 1:3; Efésios 3:9; Colossences 1:16; Hebreus 1:2, 10; 6. I Coríntios 10:1-4; 7. Isaías 53:4,5; 8. Actos 7:59; João 9:38; 9. João 10:10; 10. João 3:16.

Texto extraído do livro ANO 2000 - Fim ou Continuação? - Publicadora Kirjatoimi, Finlândia.
(Conheça os autores e editor em Meditação para a Saúde, 15 de Maio de 2012)

QUERO LOUVAR-TE!!! MAIS E MAIS AINDA!



"QUEM É O AUTOR DA EXISTÊNCIA? Por que ele se esconde atrás da cortina do tempo e do espaço? Como é seu caráter? Por que ele é tão discreto que parece não existir e tão presente que parece reivindicar sua presença a cada instante nas nuances de cada flor, nas lágrimas que se encenam no teatro do rosto e no sorriso que torna a vida o maior espetáculo, mesmo quando não há aplausos?
Nada intrigou a mente humana ao longo da história mais que Deus. Independentemente da raça, sociedade ou cultura, todos falam dele e de alguma forma o procuram. Nem os ateus conseguem fugir do tema Deus. Todas as tentativas de negá-lo ou desconstruí-lo são um testemunho solene da sua importância. Posso falar isso com certa segurança, porque fui um dos maiores ateus que pisaram nesta terra. Para mim, Deus era fruto de um cérebro apaixonado pela vida e que resistia ao seu caos na solidão de um túmulo.
Mas quando estudei a inteligência de Cristo sob o ângulo da ciência (Psiquiatria, Psicologia, Sociologia e Psicopedagogia) meu ateísmo implodiu. Percebi que ele não cabe no imaginário humano.
A partir desse momento a busca por Deus deixou de ser para mim uma atitude de pequenez intelectual e passou a ser um ato inteligentíssimo do psiquismo humano. Entretanto, nessa trajetória, fiquei convicto de que o indivíduo que não é capaz de respeitar os diferentes, não é digno da maturidade psíquica.
A relação do ser humano com Deus, a despeito de uma religião, deveria irrigar a personalidade humana com altruísmo, solidariedade, generosidade, resiliência, capacidade de se pôr no lugar dos outros e de apostar tudo o que se tem naqueles que pouco têm. Jesus, como o maior educador da história, ensinava dia e noite essas matérias aos seus alunos ou discípulos. Mas, infelizmente, muitos ao longo das eras não aprenderam essas lições fundamentais.
O ser humano, por ter frequentemente a necessidade neurótica de poder e de evidência social, usa diversos meios para dominar os outros e não libertá-los, uma atitude completamente diferente daquela que postulou em prosa e verso o Filho de Deus. Quando ele aliviava a dor física e emocional de alguém, suplicava que não propagandeassem seus feitos. Ele doava-se sem esperar o retorno. Proclamava que por detrás de uma pessoa que fere há sempre uma pessoa ferida. Demonstrava que a maior "vingança" contra um inimigo é compreendê-lo e perdoá-lo. Atitudes nobilíssimas que fazem os inimigos serem reeditados em nossa memória. Como não ficar profundamente admirado com sua inteligência e maturidade emocional?
Nas entrelinhas das suas biografias, os chamados evangelhos, percebe-se a sua personalidade. Do mesmo modo, nas entrelinhas dos Dez Mandamentos é possível perceber a assinatura, o caráter, a intencionalidade, as teses fundamentais e os pensamentos subliminares do personagem mais misterioso, complexo, afetivo, discreto e, ao mesmo tempo, presente do teatro da existência: Deus. Os Dez Mandamentos promovem a liberdade responsável, a generosidade, a tolerância, a justiça social, a saúde das relações sociais, enfim, ... promovem a qualidade de vida e o sucesso em seus mais amplos sentidos."


"Augusto Cury, Psiquiatra, Pesquisador da Psicologia, Escritor com livros publicados em mais de sessenta países. Autor da Teoria da Inteligência Multifocal - que estuda o processo de construção de pensamentos e a formação de pensadores, analisada em nível de mestrado e doutorado." PREFÁCIO do livro O PODER DOS 10 MANDAMENTOS - O Roteiro Bíblico para uma Vida Melhor.

(Jesus e a Lei - "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição. Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra, não passará um só jota ou um só ápice da Lei, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu. Mas aquele que os praticar e ensinar, esse será grande no Reino do Céu." Mateus 5:17-19.)

"UM CONHECIMENTO PRÁTICO. O novo Mestre, além de ser mais jovem, não falava como os outros mestres... Era verdade que eles também usavam imagens e ilustrações, mas Ele comunicava uma vivência profunda, com o Seu olhar límpido e penetrante. Uma parábola Sua - falada aos olhos, dirigida ao coração - era capaz de saltar a barreira do preconceito e gerar vida nova. As Suas palavras animavam o desanimado, despertavam o adormecido.
Ainda hoje o fazem, renovando-se em cada mente que as aceita. E o Mestre continua, no mesmo lugar, chamando e... à espera.
CONHECER O MESTRE é adquirir sabedoria prática, não através de penosos esforços (provas labirínticas, estudos cansativos...), mas antes, do encontro com a Sua Pessoa."


Roberto Badenas, Escritor com livros publicados em vários países. Professor de Teologia, licenciado em França e com Mestrado e Doutoramento nos EUA. Exerce neste momento a sua atividade como professor na Facultad Adventista de Teología em Espanha (Links 3I).