quarta-feira, 24 de setembro de 2014

DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO


(Lindas Meditações da Publicadora SerVir. Parabéns!)

TRANSPLANTE DE CORAÇÃO
         "E tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne." Ezequiel 11:19.


É candidato a uma cirurgia de transplante de coração? De acordo com a Associação Americana de Cardiologia, um transplante de coração é indicado a uma pessoa que tem um coração danificado e está em risco de vida. Pode ser cada um de nós. Os dados mais recentes mostram que, nos Estados Unidos, mais de 2000 pessoas fazem transplante de coração todos os anos (3500 a nível mundial), e as hipóteses de sobrevivência a longo prazo rondam os 70 por cento.
Lembro-me bem da primeira cirurgia de transplante de coração que foi realizada. O mundo susteve a respiração, e todos os olhos se fixaram em Cape Town, África do Sul, no dia 3 de dezembro de 1967, quando Christiaan Barnard e a sua equipa de 30 médicos retiraram o coração de Denise Darvall, que, no dia anterior, tinha morrido atropelada ao atravessar a rua. O seu coração foi ligado às artérias e veias principais no peito de Louis Washkansky, um merceeiro de 55 anos que sofria de uma doença cardíaca incurável. Ele viveu durante 18 dias, mas acabou por morrer com uma pneumonia causada pelos medicamentos imunossupressivos. Imediatamente, muitos disseram: "Viram? Não é possível fazer. O coração é algo sagrado." Pouco mais de um ano depois, Philip Blaiberg recebeu um novo coração e viveu 19 meses. No ano seguinte Dorothy Fisher recebeu um novo coração e viveu 12 anos e meio. Depois, passados dois anos, Dirk van Zyl submeteu-se a um transplante de coração que lhe deu 23 anos de vida. Hoje, os transplantes de coração são comuns e são feitos em muitos centros cardíacos em todo o mundo. Graças aos novos medicamentos imunossupressivos e às novas técnicas, o nível de sobrevivência tem vindo constantemente a aumentar.
Normalmente, o coração tem de ser parado para se poder trabalhar nele. Os cirurgiões precisam de ter mão firme e hábil para fazerem o trabalho incrívelmente preciso que é requerido. Mas, já li relatórios de robots controlados por computadores guiados por imagens em 3D que são capazes de fazer reparações externas do coração enquanto estes batem. As câmaras detetam os movimentos cardíacos. Os robots seguem instantaneamente esse movimento e são capazes de realizar cirurgias microvasculares delicadas numa mosca!
A realidade é que todos nós temos corações danificados, e estamos todos em risco de morrer (Jeremias 17:9 e 10; Salmo 51:10). As boas notícias são que o nosso cirurgião cardíaco tem um coração de um dador para nós, e a sua sobrevivência a longo termo tem uma taxa de sucesso de 100 por cento. Porque não dar-Lhe o nosso velho coração agora mesmo?
Senhor, embora eu seja incapaz de compreender toda a extensão do Teu amor, que Te leva a transplantar o Teu próprio coração de amor no meu fraco corpo, agradeço-Te e honro-Te por isso. Que eu possa, hoje, amar os outros com o Teu coração.

STRESSE

Era um daqueles dias! A agenda não tinha uma única linha vazia: uma apresentação importante para a reunião da comissão logo de manhã; encontros com estudantes; uma reunião difícil, sobre orçamento, com o reitor; reserva de uma entrevista, erradamente marcada em duplicado e que teria de mudar; duas conferências, uma das quais precisava de ser revista para incluir novo material; tinha de preparar uma demonstração para o laboratório à tardinha. Não chegaria a casa antes das 20:30, no mínimo. Este ritmo é uma loucura!
Todos sabemos como é. Todos nós temos dias como este em que demasiadas tarefas e responsabilidades conspiram juntas para elevar o nível de stresse. Mas, quando os dias superlotados se tornam na norma mês após mês, a pressão e as exigências começam a cobrar os seus direitos.
Os nossos corpos são máquinas afinadas com precisão. Quando surge uma situação de pressão (digamos, ter de se fazer um discurso importante ou, de repente, ter de se desviar para evitar um obstáculo), o sistema nervoso autónomo lança um par de hormonas (adrenalina e cortisol) na corrente sanguínea que, imediatamente, acelera o ritmo do seu coração e da respiração, aumenta a tensão arterial e o metabolismo. O seu corpo está a responder perfeitamente, tal como foi programado - em alerta de emergência completo. As vias sanguíneas dos seus músculos grandes abrem-se, assim como as suas pupilas. A digestão abranda. O fígado liberta energia armazenada no seu sistema sanguíneo, e começa a suar, embora não esteja a fazer qualquer atividade física pesada. A isto chama-se a resposta luta-ou-foge. Normalmente, a crise passa depressa, as coisas voltam ao normal, tudo fica bem.
As pressões da vida que envolvem dinheiro, relacionamentos, atividades laborais, agendas, etc., colocam uma extraordinária exigência sobre nós, fazendo com que a existência se torne como uma grande emergência. As hormonas luta-ou-foge não têm descanso. Nem os sistemas do organismo programados para responderem. Eles esgotam-nos, levam a um sistema imunitário enfraquecido, provocam mau humor e irritabilidade, diminuindo a produtividade laboral, e podem causar outros problemas como comer em demasia, insónia, dores de cabeça e de estômago, ansiedade e depressão. Se o stresse continua, não é incomum haver ataques de pânico ou dores no peito. Tensão arterial elevada, seguida por doenças cardíacas e diabetes não estão, geralmente muito longe.
Para se ter um estilo de vida saudável, é imprescindível que se reduza o stress e as perigosas hormonas daí resultantes. Faça exercício físico vigoroso e desenvolva uma vida devocional saudável. Faça dois intervalos de cinco minutos durante o dia para respirar profundamente, sorrir abertamente e em que se imagine relaxado enquanto pensa e conta as suas bençãos específicas.
"Eu me alegrarei no Senhor." Salmo 104:34.
Senhor, eu coloco a minha confiança e a minha fé em Ti. Ensina-me o Teu caminho.



SUSPIRO
"E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efata; isto é, Abre-te."
Marcos 7:34.

Cada vez que leio a história de Ana, esposa de Elcana e mãe do profeta Samuel, o meu coração comove-se com esta santa mulher. O marido tinha outra mulher. Pare a história aqui! Consegue imaginar o stresse desse cenário? E, como se isso não bastasse, numa altura em que ter filhos era, talvez, a razão de viver de qualquer mulher judia, a sua rival tinha e ela não. Sim, ela estava a tentar - não queria mais nada a não ser ter um filho. Mas "o Senhor lhe tinha cerrado a madre" (I Samuel 1:6). Depois de um sarcasmo contínuo da parte da sua rival, que piorava muito durante as celebrações religiosas anuais, ela chorou amargamente e não quis comer. O seu marido, Elcana, ainda fez pior. Não deu valor aos seus sentimentos, e perguntou-lhe se ele não era melhor do que 10 filhos! Oh, não! Este homem precisava de umas aulas de sensibilidade. Mas, espere. Ainda há mais. Quando Ana estava no santuário, derramando o seu coração perante o Senhor em oração, suplicando por um filho, o velho sacerdote Eli, que se encontrava sentado num banco ali perto, acordou das deambulações do seu sonho acordado. Então, acusando-a falsamente de estar embriagada, ralhou-lhe, dizendo que deixasse o vinho. Pobre Ana!
Embora a Bíblia não o diga, estou certo de que ela tinha bastantes razões para suspirar entre o choro - e suspirar profundamente. Depois de soluçar e da angústia emocional, ela precisava dos benefícios de um bom suspiro. Os fisiólogos dizem que a respiração fica, no mínimo, caótica, especialmente durante as alturas de extrema dor ou de stresse emocional. O organismo obtém oxigénio quando pode. Mas, agora, da Universidade de Leuven, na Bélgica, chega-nos um estudo afirmando que um suspiro espontâneo faz maravilhas pelo corpo, pois volta a restabelecer o ritmo e a profundidade da respiração. Os investigadores deram, tanto a homens como mulheres, camisas de alta tecnologia que monitorizam o ritmo cardíaco, o nível do dióxido de carbono no sangue, e, mais importante ainda, a sua respiração. Os dados que a camisa mágica coligiu levaram os cientistas a concluir que suspirar tem um papel importante no restabelecimento do sistema respiratório.
O que me espanta na história de Ana é a sua fé. Quando Eli lhe disse "que o Deus de Israel te conceda o teu desejo", ela lavou a cara e comeu, e, para ela, tudo estava concretizado como o seu cântico confirma (I Samuel 2). Ela cantou "O meu coração exulta no Senhor ... porquanto me alegro na Tua salvação" (versículo 1).
Meu Senhor e Salvador, também Tu sentiste a profundidade das emoções humanas e sofreste injustamente. Que eu possa, tal como Ana, exultar depois das provas difíceis. Segura-me bem junto a Ti.

Professor Doutor David A. Steen (clique para ler melhor as duas 1ªs imagens).



O EXEMPLO DE JOB

Mesmo depois de perder os filhos, a mulher, as suas posses, e de ter ficado doente, Job nunca perdeu a sua confiança em Deus. É um exemplo, mesmo que não seja propriamente um ídolo. Com ele, dá para compreender que mesmo cheio de problemas, o Senhor está sempre a olhar por mim, até porque Ele sabe o que eu penso, quantos cabelos tenho na cabeça, quem eu sou, o que necessito, ou seja, o peso que posso carregar. Na verdade, foi isso que o Senhor fez com Job, pois quando o deixou ser tentado, Ele sabia que Job ia resistir, que ia ser forte!
Logicamente, Job pode ser modelo de vida para muita gente, bem como outros apóstolos em quem o Senhor depositou grande confiança, sobretudo aqueles que se firmaram como líderes. Como as coisas estão tão difíceis neste mundo de guerra e de fome, Job pode efectivamente ser um modelo, tal como foi para mim. Um modelo de humildade e, acima de tudo, de segurança. E eu quero ser assim, seguro e humilde. Quero também ser assumido, um assumido atleta de Cristo, que ama Jesus e que leva essa bandeira para todos os lados. Sem vergonhas. O nome de Jesus deve ser sempre mencionado.
Embora admire os jogadores de futebol, que são artistas da bola, isso não quer dizer que eu leve a vida consoante as vidas que eles levaram, apesar de me terem marcado quando ainda era aprendiz desta profissão. Mas, definitivamente, não são ídolos. O que as pessoas veem de fora é apenas a vida dos jogadores dentro do campo, e eu quero que me vejam para além disso, pois quero viver a vida como um todo.
O modelo de Job serve para todas as etapas da minha vida. Desde o momento em que conheci a história de Job e me consciencializei que teria de ser assim (já lá vão uns bons anos), tento ser humilde dentro do campo. Entro no rectângulo de jogo para enaltecer o patrão, que é o Sporting, e lutar pela glória do Senhor. Quando as coisas correm mal, clamo a Deus! Quero ter Deus, mesmo dentro do jogo... E sinto mesmo a Sua força, a Sua presença. No caso contrário, quando as coisas não correm bem, também O sinto. A humildade está aí. Até porque nunca devemos usar Deus como extintor. Se assim fosse, era mais fácil... Mas não é só quando vemos o fogo que podemos chamá-Lo... Por isso mesmo, essa frase não me sai da cabeça. É preciso perceber que Ele está sempre presente. Deus não é um refúgio.
Gostar de Job é algo que se reflecte não apenas na minha cabeça, mas na minha consciência. Não é por usar t-shirts dele ou outro tipo de objectos de adoração que se mostra alguma coisa. Quero que compreendam que o Marco Aurélio dentro do campo é o mesmo Marco Aurélio fora do campo.
Marco Aurélio, "central brasileiro do Sporting" quando jogador, na Rubrica (Eu e o meu Ídolo), Notícias Magazine.

RÁDIO TRANQUILIDADE
Receita para o Coração! Coração sempre Tranquilo!

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