quarta-feira, 12 de agosto de 2015

QUESTÃO DE DIGNIDADE!
Assunto Também Para Jovens e Crianças...



A LIÇÃO DE ANATOMIA
      
      Para quem seja distraído, indisciplinado ou simplesmente desatento das "setas" que lhe colocam no caminho, o mais provável é entrar na sala pela porta por onde seria pressuposto sair.
      A disposição das salas do "Mauritshuis" de Haia leva a tal inconveniência que se a visita se fizer num dia de sol mas gelado de Novembro, ver os patos caminhar, em vez de nadar no lago, atrai inexoravelmente para o lado das janelas.
      Quem assim entra na sala central do lº andar onde o penduraram não o vê de imediato e necessita procurá-lo para concluir que ele ficou à esquerda e para trás na parede por cuja porta se entrou.
      A sensação é indescritível. Aquela tão conhecida imagem dos livros de pinturas das paredes, dos consultórios alugados e dos folhetos da propaganda médica, afinal é uma espantosa tela de mais de um metro e meio de altura por dois metros de largura.
      A luz imensa que irradia do seu centro atinge-nos como um soco. Fica-se esmagado como no dia em que nos sentámos na cadeira do anfiteatro a responder para as alturas habitadas pelo júri devidamente barricado atrás da secretária. Foi talvez nessa altura que me apercebi como se aprende em Anatomia quer ela seja a lição de Rembrandt quer a do Professor Armando Moreno.
      É mesmo curioso como de uma e outra nos resta pela vida o essencial, e, rapidamente esquecidos os músculos do antebraço e os ramos da maxilar interna, hoje só retemos a experiência de a ter vivido.
      Tal como todos conhecemos A Lição de Anatomia e o génio que a pintou, provavelmente quase todos ignoramos que o seu nome completo é "A Lição de Anatomia do Dr. Nicolaes Tulp". Doutor esse que em 1632 a pagou e mandou pintar para sua própria glória e permanente recordação e não propriamente para que prestássemos homenagem a Rembrandt. Pobre colega Nicolaes Tulp que há trezentos e tal anos segura o "flexor comum dos dedos" sem ninguém lhe prestar atenção.
      Também das lições de Anatomia e do Teatro Anatómico, talvez hoje só nos reste a memória do essencial e relevante e não os pormenores da ciência ou do assistente que nos massacrou os dias. Pessoalmente recordo-me do sol lá fora e eu lá dentro a estudar; das deambulações entre paredes a memorizar mnemónicas idiotas ou a tentar adquirir conhecimentos, alguns hoje tão úteis como os resultados do Campeonato de Futebol de 1961, e lembrar-me da descoberta da Medicina.

      Perante o cadáver aprendia-se que maioritariamente eram os homens que desmaiavam, aprendia-se a relatividade da vida humana, a irrelevância dos factos do dia-a-dia, o sarcasmo da auto-suficiência dos convencidos.
      Aprendia-se na Anatomia a respeitar mais o cadáver do que o Dr. Nicolaes Tulp. Aprendia-se a ficar grato pelo direito conquistado a estar ali. Aprendia-se essencialmente a falar, como quem aprende línguas, e munido do código entrava-se para o clube dos médicos.
      Mais que uma "cadeira" era um ritual de iniciação. Quem não foi vítima de alguma paródia alarve ou correu a buscar a namorada à porta da faculdade de Letras com aquele cheiro entranhado até à alma, não acreditou que poderia vir a usar estetoscópio.
      Também se aprendiam os Planos Anatómicos.
      Das profundezas do tempo ressurgia a geometria descritiva do liceu, para quem ainda a estudou, e habituávamo-nos a dissecar de imediato, seccionando em três planos qualquer um que se nos plantasse na frente.
      Aprendia-se que a posição do homem era de pé, com a cabeça erguida, e a olhar a linha do horizonte, eternamente sujeito a ser dissecado por três planos mentais.
Aprendia-se, em resumo, a ver as estruturas, das mais simples às mais complexas, como se as percorrêssemos de cima para baixo, de trás para a frente, ou de fora para dentro, conforme o plano que escolhêssemos.
      No plano frontal as estruturas, e também as ideias, deslocavam-se da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, conforme a preferência. Aceitando-as todas como planares, ao nível da ética e do querer dos médicos ...

Dr. Pedro Nunes, ex-bastonário da Ordem dos Médicos in Editorial de Medi.com, Boletim Informativo da Secção Regional do Sul da Ordem dos Médicos, Ano 1, Nº 4, Quinzenal, 15 de Setembro de 2000.

DIGNIDADE  TAMBÉM  NA  MORTE.  SEM  DÚVIDA!

Talvez o episódio mais forte e emocionante da minha vida. Lembro-me como se fosse hoje.
Comecei a namorar com o meu marido no início de maio de 1966, por altura da Queima das Fitas. Ele estava a estudar medicina e vivia em Coimbra tendo os pais, que eram missionários adventistas, longe de Portugal.
No último domingo de junho do mês seguinte tive a festinha de aniversário dos meus 17 anos. E logo no dia a seguir, segunda-feira, a nossa querida mãe, com uma malinha na mão, despediu-se de nós dizendo que estava doente e por isso ia ser internada na Clínica de Saúde da Sofia em Coimbra (ainda existe com outro nome).
Oh! Seria possível? Nós nem sabíamos que a nossa mãe estava doente! A vida em casa corria normal!
A minha irmã e eu amávamos muito, muito, a nossa mãe. Ela era, praticamente, 'o nosso Deus', a nossa estrela, a nossa segurança, a nossa alegria, pois ela era muito espiritual, estudava connosco a Bíblia e a lição da Escola Sabatina todos os dias ao serão, e íamos felicíssimas com ela à igreja todos os sábados de manhã e muitas vezes de tarde, domingos de tarde e 4ª feira à noite. E lá, tínhamos muitas atividades que recordo com tanta saudade! (um dia hei de escrever sobre isso...)

Passou-se um mês e a nossa mãe não estava melhor, outro mês e cada vez pior, até que a levaram para o Hospital da Universidade de Coimbra porque o dinheiro estava a acabar e ela, em vez de melhorar, piorava a olhos vistos. Até que poucos dias depois faleceu!!! Com 52 anos de idade!
Que coisa horrível, nem podíamos acreditar! Ela estava tão bem, raramente ou nunca adoecia, e acontecer uma coisa destas!... Muito chorámos naquele hospital com o nosso pai e alguns familiares e amigos que iam chegando.
Mas pior viria ainda a seguir, e eu como filha mais velha tinha de agir (a Gaby tinha apenas 13 anos) mas não estava preparada de maneira nenhuma, porque, talvez por termos nascido 12 anos após o seu casamento, éramos muito protegidas, muito poupadas a quaisquer dificuldades e até a muitos trabalhinhos domésticos... O nosso dever era sobretudo estudar, eram as palavras frequentes dos nossos pais.

Enquanto no hospital as coisas se tratavam para o funeral, levaram as 'meninas' para casa do meu namorado pois coincidiu os seus pais estarem lá em Coimbra numas férias mais prolongadas a que tinham direito depois de uns tantos anos de trabalho fora do país, na altura, em Angola.
E lá estávamos nós com as nossas lágrimas e a nossa tristeza, mas graças a Deus muito bem apoiadas, à espera que nos viessem buscar para o velório. Eram talvez umas 17h quando tocaram a campainha e para minha grande admiração a minha futura sogra veio ter comigo dizendo que era um primo que me queria falar.
Não me admirei de ser um primo porque temos, felizmente, muuuitos primos e mais velhos do que nós. Mas para falar comigo! Porquê? Admirei-me, mas mal eu imaginava quem era o primo e o que me diria!...
Era o marido da Olga, sobrinha do meu pai, o Ângelo Palrilha (na foto abaixo que nos enviaram há uns meses num convite para os seus 50 anos de casamento), primo por quem fiquei, e então a partir daí!... com uma afeição Muito, Muito Grande, e a quem nunca, por mais que vivesse, pagaria este favor, que NÃO TEM PREÇO! Mas o mais 'engraçado' é que ele... até seria 'a última pessoa do mundo' que eu esperaria que viesse ter comigo com esta conversa, porque para além de ser familiar só por afinidade, era católico.

Logo que me viu, ansioso e preocupado, perguntou-me:
- Dite, sabes onde querem pôr a tua mãe para o velório?
- Não. Nem pensei nisso! (Claro!... Não estávamos habituadas a problemas. E muito menos a resolvê-los...)
- No Clube Desportivo de Celas!
Ai!!! Nem podia acreditar! Que sensação horrível, que aflição senti de imediato! Foi autenticamente "O Minuto da Minha Vida em Que Passei de Menina a Mulher".

Aquele clube, muito amado pelo meu pai, era pelo contrário, o local que a minha mãe... enfim... diga-se a palavra certa - detestava! E até nós, as filhas! E porquê? Não preciso de muitas explicações. Toda a gente sabe, de uma maneira geral, qual o ambiente e como se fala, o que há e se faz num Clube. (Só conheço os "Clubes de Tições, Desbravadores, Companheiros, etc." onde tudo ali é bom, puro, saudável. Pode ver em 2J – Juventude Adventista – Quem Somos).
Mas conheci um bocadinho este clube quando surgiu em Portugal a Televisão e íamos lá ver o Camilo de Oliveira... algumas vezes. E também a sua pequena biblioteca, mas com muitos livros e de bons escritores. Tirando isso, era para chamarmos o nosso pai para vir para casa... Em resumo, o Clube Desportivo de Celas era "a pedra de tropeço" do nosso pai e o "espinho na carne" da nossa mãe!

Voltando ao problema, então eu saí da casa dos meus futuros sogros, sozinha com o Ângelo que me deixou ficar ao cimo da rua onde morávamos (Rua Bernardo de Albuquerque) e, um pouco mais abaixo, em frente ao antigo "BCG" (como as pessoas lhe chamavam) e hospital pediátrico, era a casa da tia Isilda, irmã do meu pai, onde se juntou a família mais chegada. E logo a seguir, poucos metros abaixo, o dito Clube.
Bem, escusado será dizer que eu ia completamente transtornada, era como uma leoa, feroz, que ia defender a sua cria. E a bem ou a mal!!! Já tinha o plano todo esquematizado na cabeça. 'Só por cima do meu cadáver' a minha querida mãe (que foi a melhor mãe do mundo com toda a certeza) iria para esse local!
Lembro-me tão bem de pela rua abaixo (antigamente era assim) estarem já colados muitos papéis nas paredes dizendo que certa pessoa tinha falecido e os seus familiares comunicavam o local onde o corpo se encontrava.
Pois eu, furiosa, ia atravessando a rua de um lado para o outro e rasgando todos os papéis, tirando-os da parede. Acho que nem um ficou! Passei pela minha casa mas nem sequer entrei para mudar de roupa.
Cheguei finalmente à casa da tia, mas, antes de tocar a campainha, orei mentalmente a Deus, de novo, para que me ajudasse. Depois de abraçar e beijar o meu pai e os tios e tias, pedi-lhe, baixinho, para falar com ele à parte. Tenho que dizer que o nosso pai era uma pessoa maravilhosa, muito humano, bondoso e humilde. Eu sabia que ele iria compreender e aceitar o meu pedido difícil, e certamente muito dispendioso, mas o pior eram os tios... e a sua grande influência sobre o nosso pai.

Então num quartinho ao fundo do corredor, abracei-me a ele, e chorando e soluçando, pedi-lhe 'do fundo do coração' que a mãezinha (era assim que antes se tratavam os pais) não fosse para aquele lugar do qual ela não gostava nada. E prometi-lhe que logo que eu trabalhasse (iria entrar nesse ano em medicina) lhe pagaria toda a despesa, por maior que fosse. Estava preparada até para me ajoelhar aos seus pés se fosse preciso! Mas não foi. Ele amava-nos muito, nós bem sabíamos.
Então, coitado, chorando também, explicou-me que dado que a nossa mãe não iria para a Igreja Católica ele pensou não a levar para casa a fim de as filhas não terem no futuro a imagem desagradável de lembrarem-se da mãe, morta, em sua casa.
Saí de ao pé dele confiante embora sem certezas... mas sem coragem para forçar mais. Fui a casa mudar de roupa. Mas não só! Por precaução... fui preparar o nosso quartinho e sobretudo a minha cama com uma colcha de algum modo adequada...

Passado um tempo voltei à casa da tia e soube então, graças a Deus, que a mudança já se estava a fazer e a minha mãe iria para o salão central da nossa Igreja situada nessa altura na Ladeira do Carmo, na Baixa de Coimbra. Agora é um grande edifício pertíssimo do Penedo da Saudade. Muito bonito, e ainda mais por dentro. Merece uma visita...


Que alegria senti com a resolução deste grande problema! Só Deus o conhece na totalidade e pode melhor compreender! Ele que sabia da minha inflexível decisão, agiu nos corações do nosso pai e família, porque se ele não tivesse feito essa mudança, ai! garanto que iria haver cenas bem sérias e feias... Eu chegaria ao Clube e com a força fisica e psíquica com que estava, levantaria a minha mãe do caixão, agarrava-a com os meus braços e sairia com ela, fosse de que maneira fosse, pela rua acima até minha casa. E era mesmo na minha cama que eu poria a minha querida mãe! Morta ou viva era a nossa mãe!

Perguntei-me a mim mesma já muitas vezes: como me sentiria para o resto da vida se não tivesse feito isto? Mais! Era até obrigatoriamente o meu dever fazer por ela tudo o que ela já tinha feito, e viria a fazer ainda por mim!
E que falta de dignidade era essa de: em vida, ela não frequentava aquele lugar, e depois de morta, como não podia nada dizer ou fazer, era lá colocada! Completamente inimaginável! Mas que grande drama vivi naquele dia!!! E, diga-se outra vez... sem estar preparada...
Em conclusão: realmente o respeito pela dignidade de qualquer ser humano é fundamental. Vital! Mesmo na morte, não interessa, é um ser criado por Deus, logo merece toda a consideração. Seja que pessoa for! Até pelos animais e plantas devemos ter respeito porque foram também criados por Ele, quanto mais com o SER HUMANO!

Só acrescentar que o meu pai nunca me pediu qualquer centavo... e quando me formei em Medicina, lá em Coimbra, com o exame oral de Psiquiatria feito pelo Professor Doutor Adriano Vaz Serra, por ter tido uma nota muito alta (era a regra do Sr Professor quando a nota do exame escrito fosse superior a 18. Saí com 19, graças também a Deus, que tem sido o meu Amigo permanente...), fui logo ter a casa do meu pai e chamei-o para o quintalzito onde lhe dei a feliz notícia de ter terminado o curso. Chorámos muito, mas agora era a tristeza misturada com alegria, e embora já casado de novo, ele muito comovido e eu também por nos lembrarmos de 'alguém especial' que poderia estar ali... ele me disse estas palavras que nunca esquecerei: "Quanto a tua mãezinha gostaria de estar aqui neste momento!"
Mas não é problema, porque temos a esperança (para mim a certeza absoluta) da ressurreição dos mortos, como a Bíblia diz. E ela estará um dia, sim, lá no Céu! Resta-me a mim preparar-me para também lá estar... Só depende agora de mim...

A Gaby lembrou-me da cena do último dia de vida da nossa mãe. Estávamos no seu quarto do hospital e ela olhava (durante muito tempo) fixamente para um ponto alto distante à sua frente (não olhava nem falava para nós) e ao mesmo tempo dizia versículos bíblicos, um pouco impercetíveis, e cantava hinos, os lindos hinos que ela mais gostava...
Fiquei sempre a pensar que ela poderia estar a ter uma visão do Céu e de Jesus... porque não? Entretanto, ainda ela estava assim e nós num silêncio absoluto, a enfermeira entrou no quarto e disse-nos para sairmos que a "mãezinha está muito mal". Passadas umas horas, faleceu. Foi a última vez que vi a minha mãe. Porque apesar de toda a minha coragem, preferi não a ver morta. De nada adiantava! Assim, todos os sonhos que sempre, até hoje, tenho sonhado e em que ela aparece, é sempre viva. Que maravilha!
Mas o melhor de tudo, será um dia encontrarmo-nos pessoalmente, vivas, no Céu, e com os nossos corpos e mentes transformados, perfeitos, vivermos todos lá, juntos, para sempre!!! Edite Esteves



(Os meus queridos priminhos Olga e Ângelo Palrilha - o anjo que Deus me enviou...
e acima à esquerda a foto da nossa amada mãe quando jovem. Bonita, não era?)

DOROTHEA LINDE DIX
"Amarás o teu próximo." S. Mateus 5:43.
                                (clique para ver a placa)

Acha você que poderia amar o seu próximo, caso ele fosse louco ou criminoso? Dorothea Dix cria que sim! Ela gastou a maior parte de sua vida procurando conseguir melhores hospitais psiquiátricos e prisões para aqueles que pareciam pessoas sem atrativo e detestáveis.
O pior caso que teve ocasião de presenciar foi o do Sr. Simmons, no asilo de Little Compton, um povoado da Baía de Narragansett. Era um dia de vento frio e penetrante, de fevereiro, quando Dorothea acompanhou a enfermeira-chefe através de um quintal esburacado e de celeiros destruídos, até um campo pantanoso de lama preta gelada.
Aproximou-se de uma estrutura de pedra parecida com uma sepultura. Descendo alguns degraus, dirigiu-se a uma porta que se achava fechada com uma enorme corrente de ferro. A enfermeira abriu então o cadeado.
- Mantenha distância! - recomendou a enfermeira. - Ele é louco. Mesmo preso, ele ainda poderia matá-la.
Desatendendo a advertência, Dorothea entrou num quarto tão baixo que precisou encurvar a cabeça. De início não conseguia ver o pobre Simmons, mas ouviu o barulho da corrente e sentiu-lhe a respiração. Assim que seus olhos se acostumaram com a escuridão, viu ela um homem magro, de cabelos brancos e desalinhados a caírem-lhe sobre os ombros. Roupa rasgada, estava em pé, descalço na lama fria, com uma corrente presa à perna. Olhou-a firmemente com os encovados olhos, quando ela lhe estendeu os braços e o abraçou fortemente.
Ela soluçava ao pensar na crueldade que ele suportara durante três anos, naquela masmorra sem os confortos da vida. Desejava muito fazê-lo saber que se interessava por ele, mas as lágrimas não deixavam que as palavras saíssem. Enquanto ela o segurava, ele chorava como uma criança.
Em 10 de abril de 1844, foi publicado no jornal um artigo que ela escreveu. Dizia o artigo: "Sem dúvida as pessoas de Rhode Island professam adorar. Ora elas, pergunto a mim mesma, adoram o mesmo Deus que contempla o pobre Simmons?" Movidos por seu apelo de misericórdia, as pessoas daquele Estado se organizaram para construir melhores casas para os doentes mentais.
Estou certa de que você não conhece ninguém tão repulsivo como o pobre Simmons. Mas há pessoas do seu relacionamento às quais é difícil amar, por causa da maneira como olham ou agem. Deus espera que você as ame também. Elas também são seu próximo!


Dorothy Eaton Watts in Meu Herói de Cada Dia.
Pode ver mais em https://en.wikipedia.org/wiki/Dorothea_Dix


"A DIGNIDADE - As mãos de Deus comprometeram-se com a nossa existência. Deus fez-nos não só com a Sua palavra; fez-nos com o Seu coração, com o Seu amor, com o Seu entusiasmo." Jorge Mario Bergoglio - Papa Francisco. Pensamento da capa de um dos seus vários opúsculos, recentes, editados pelo Correio da Manhã, 2015.

"A religião pura dirige o possuidor sempre para o Alto, inspirando-lhe nobres desígnios, ensinando-lhe a conduta apropriada e comunicando dignidade a cada ação." Ellen White in A Nossa Alta Vocação, 31.07.2015.



Mas chegará "o momento de destruíres (Deus) aqueles que destroem a terra!" Apocalipse 11:18. (E com toda a justiça! E.E.)

"O ato de dignidade para com a Natureza que Deus criou, só revela que quem o faz tem uma mente nobre, superior."