quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Apaixonada Por Jesus, O Meu Deus!
"POR SIEMPRE!!!"


Actualmente há duas Nazarés.
Primeira, a opulenta cidade construída desde 1948 onde vivem judeus ricos. Segunda, a pequena e miserável cidade Árabe. A maior parte dos árabes que vivem na antiga cidade são cristãos. Muitos dos edifícios, segundo a tradição, vêm do tempo em que Jesus ali viveu.


Nazaré está situada entre os montes do extremo sul da cordilheira do Líbano. Durante o tempo de Jesus era uma pequena e insignificante aldeia.


O HOMEM DE NAZARÉ

O Jesus histórico. Se o futuro do nosso mundo depende daquilo que Jesus Cristo fez e está ainda a fazer, então devemos saber mais acerca d'Ele.
Aqueles que têm investigado o assunto estão de acordo. Uma pessoa excepcional chamada Jesus Cristo viveu, em tempos, neste planeta. Ele é mencionado por historiadores romanos. Tácito escreve uma curta descrição. Suetónio conta como o Imperador Cláudio expulsou os judeus de Roma porque os seguidores de "Chrestos" causavam fricção constante entre eles.
Mas há evidências muito mais fortes para a existência de Jesus. O jovem Plínio escreveu ao Imperador Trajano acerca dos cristãos. Ele informou César de como os cristãos, nos seus cânticos, louvavam a Jesus como seu Deus. Após ter dito algumas coisas acerca dos irmãos de Jesus ele deu uma curta descrição sobre a vida e obra de Jesus Cristo. Flávio Josefo, outro historiador, provê outra descrição.
Evidência e nenhuma dúvida. Jesus Cristo não é um produto da imaginação dos discípulos. O Novo Testamento tem um antecedente histórico. Na 15ª edição da Enciclopédia Britânica, após um sumário das referências históricas a Cristo em fontes primárias de material fora do Novo Testamento, os autores concluem:
"Estes relatos independentes provam que, nos tempos antigos, mesmo os oponentes do Cristianismo nunca duvidaram da historicidade de Jesus, que foi disputada pela primeira vez e em bases insuficientes por vários autores no começo do século XVIII, durante o século XIX e no começo do século XX."1

A Principal Fonte de Informação

Certamente que a principal fonte de informação acerca de Jesus se encontra nos quatro Evangelhos. Eles foram escritos por homens que conheceram Jesus pessoalmente ou puderam entrevistar testemunhas oculares como Lucas fez. Por conseguinte, para o pesquisador objectivo, eles são a fonte mais evidente de informação acerca d'Ele.
Como o resto da Escritura, os evangelhos autenticam-se por si mesmos. Um bom lugar para começar a ler a Bíblia é o evangelho de Marcos. Marcos era o secretário de Pedro. Quão fascinante é descobrir que o evangelho de Marcos apresenta Pedro na pior luz! A candura de Marcos é tremendamente desarmante. Desenvolvimentos que poderíamos considerar importantes são tratados de modo exíguo. Acontecimentos são descritos em pormenor que nenhum escritor poderia, de modo nenhum, inventar.
Há muitos pormenores nos relatos dos quatro evangelhos que teriam sido excluídos duma biografia secular contemporânea. Longe de embelezar a reputação de Jesus, repetidas vezes os evangelhos fornecem-nos exemplos de que um relato autêntico era para eles mais importante do que fazer uma boa impressão.
Os escritores dos evangelhos expuseram, sem rodeios, as pretensões de Jesus de ser o Cristo, o Messias, o Filho de Deus. Jesus é o único Homem que viveu pretendendo ser Deus e que, contudo, foi julgado são de espírito pelos Seus mais sábios contemporâneos. Confúcio não pretendeu ser Deus, nem Zoroastro, Buda ou Maomé. Eles eram demasiado sensatos para terem tal pretensão. Preocupavam-se demasiado com a sua credibilidade.

C. S. Lewis estava certo a respeito das pretensões de Jesus. Ele disse que, dadas tais pretensões, Jesus tinha de ser louco ou mau - ou Deus. Ninguém, aparentemente, sugere que Ele foi louco ou mau. É verdade que alguns têm pretendido que Ele era "simplesmente um grande Mestre". Mas como podia Ele ter sido isso - e fazer tais alegações? Ele não nos deixou essa opção. Ele era louco, ou mau, ou...

Quando o grupo de discípulos, outrora tímidos, começou a pregar as Boas Novas acerca de Jesus, eles fizeram-no a curta distância daquilo que era, de imediato, o argumento mais convincente e a ajuda visual mais impressionante para aquilo que eles pregavam: o túmulo vazio. Jesus de Nazaré, diziam eles, representava a culminação, em pessoa, de cada profecia messiânica do Velho Testamento. Ele era o Cristo esperado, profetizado durante milénios, a esperança de todas as eras passadas e futuras. Em breve este pequeno grupo de seguidores aumentou. Milhares abraçaram o Seu evangelho num dia. E, assim como se espalha o fogo numa floresta, fez incursões no sistema Judaico; muitos sacerdotes converteram-se.2


O Túmulo Vazio

O Jardim do Túmulo, a norte do portão de Damasco em Jerusalém, que alguns têm identificado como sendo o túmulo de Jesus, em vez do sítio tradicional na Igreja do Santo Sepulcro. De qualquer modo, ambos os túmulos estão vazios!


- Os discípulos pregaram o Cristo ressuscitado a poucas centenas de metros do túmulo vazio. Se o túmulo não estivesse vazio, a classe dirigente judaica podia, em questão de minutos, ter refutado a ressurreição. Caifás e o seu conclave de sacerdotes podiam simplesmente ter descido ao túmulo, quebrado os selos e publicamente exibido os restos mortais para todos verem.
- Porque é que soldados romanos experimentados desertaram, de repente, dos seus postos e se precipitaram de volta para enfrentar o que poderia ser um tribunal marcial e execução - se não tivesse havido nenhuma ressurreição?
- Ou porque foram eles subornados para difundir uma história transparentemente espúria quando a solução mais simples teria sido fazê-los marchar de volta, sob escolta, provar que eles estavam errados e decapitá-los no local como um aviso a qualquer outra pessoa que pudesse ter ideias fantasiosas, sobrenaturais.

Os discípulos foram transformados pelas notícias da ressurreição. E eles estavam preparados para enfrentar fosse o que fosse - incluindo prisão e martírio - para pregarem a ressurreição de Jesus Cristo. A existência da Igreja Cristã é a maior evidência para a historicidade da ressurreição.
Cada indivíduo deve confrontar esta questão. Cada pedaço de evidência disponível confirma que Jesus não foi um Homem comum. Ele é o Libertador do pecado, o Redentor da humanidade, Aquele que conquistou a morte. Sendo esse o caso, cada pessoa deve tomar uma decisão a respeito de Jesus Cristo. A decisão não pode ser evitada. Jesus não será ignorado. A eternidade depende da decisão.


Dimensões Cósmicas


O retrato que a Bíblia faz de Jesus adquire dimensões cósmicas ao alegar que Jesus é Deus. O próprio Jesus disse que estava no Céu antes de vir à Terra e que existiu antes de Abraão.3 Ele ora para que Lhe seja dada a glória que tinha com o Pai antes da criação do mundo.4
Isto não é o limite ao Jesus bíblico. Quanto mais lemos a Bíblia maior Ele nos parece. É-nos dito que Ele criou o mundo e toda a vida.5 Ele é também retratado como sendo o dirigente nos acontecimentos históricos culminantes tais como o Êxodo.6
Uma das provas mais convincentes da realidade da visão da Bíblia sobre Jesus são os pequenos vislumbres que os profetas e os Salmistas do Velho Testamento provêm. Em adição ao lugar de nascimento, estes incluem pormenores sobre o ministério de Jesus, os Seus sofrimentos, morte, discípulos, e até aquele que O traiu.
Isaías escreve: "Na verdade Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou as nossas tristezas, todavia nós considerá-mo-l'O ferido por Deus, açoitado por Ele e aflito. Mas Ele foi trespassado pelas nossas transgressões, foi esmagado pelas nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre Ele, e pelas Suas feridas nós somos sarados."7 Este texto provê uma clara previsão dos sofrimentos de Jesus. Semelhantemente, o Salmo 22 ilustra coisas relacionadas com o Calvário com pormenores que incluem até os soldados romanos a lançar sortes sobre as vestes de Jesus enquanto Ele está suspenso na cruz.

Os autores da Bíblia tinham fé firme em Jesus como sendo mais do que uma Pessoa comum. Os muitos milagres que Ele fez, falam em Seu favor. Com efeito, a Bíblia alega claramente que Jesus é Deus e, se uma pessoa tomar tempo para considerar a questão, isto faz sentido uma vez que, afinal de contas, somente Deus e o Criador têm o poder para remir os pecados de todo o mundo.

O Homem de Nazaré

Este Homem de Nazaré não é um Homem comum. Ele é adorado, seguido, amado e são-Lhe dirigidas orações.8 Ele é um Homem que requer tudo ou nada. Não há nada incerto no ensino da Bíblia. Jesus é apresentado como um Homem, mas não como um Homem qualquer. Pelo contrário, Ele é Deus que se tornou Homem para salvar o homem do pecado e prover-lhe liberdade do pecado e da morte.
O ensino da Bíblia sobre Jesus não é uma teoria que, quando decorada, garante uma boa nota no juízo final. A questão fundamental sobre a qual gira o juízo e a eternidade é: Que farás tu de Jesus? Qual é a tua relação com Ele?
Aqui está um assunto para oração, se outro não houvesse. Uma relação com Jesus trar-lhe-á paz, certeza de perdão e alegria. Jesus mesmo promete que lhe dará vida e vida com abundância.9
A prova mais convincente da divindade de Jesus encontra-se na experiência daqueles milhões de pessoas que, no decorrer dos séculos, têm colocado a sua confiança em Jesus e nas promessas que a Bíblia faz a respeito d'Ele. Elas têm orado: Senhor, se isto é uma realidade, então por favor permite que isso se torne também uma realidade na minha vida.
De várias maneiras elas obtiveram uma certeza, uma esperança que Deus lhe oferece assim como a mim. Elas convenceram-se que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que n'Ele crer não pereça mas tenha a vida eterna."10


Referências:
1. Enciclopédia Britânica, 15ª Edição, vol. 3, pág. 145; 2. Actos 6:7; 3. João 8:53; 4. João 17:5; 5. João 1:3; Efésios 3:9; Colossences 1:16; Hebreus 1:2, 10; 6. I Coríntios 10:1-4; 7. Isaías 53:4,5; 8. Actos 7:59; João 9:38; 9. João 10:10; 10. João 3:16.

Texto extraído do livro ANO 2000 - Fim ou Continuação? - Publicadora Kirjatoimi, Finlândia.
(Conheça os autores e editor em Meditação para a Saúde, 15 de Maio de 2012)

QUERO LOUVAR-TE!!! MAIS E MAIS AINDA!



"QUEM É O AUTOR DA EXISTÊNCIA? Por que ele se esconde atrás da cortina do tempo e do espaço? Como é seu caráter? Por que ele é tão discreto que parece não existir e tão presente que parece reivindicar sua presença a cada instante nas nuances de cada flor, nas lágrimas que se encenam no teatro do rosto e no sorriso que torna a vida o maior espetáculo, mesmo quando não há aplausos?
Nada intrigou a mente humana ao longo da história mais que Deus. Independentemente da raça, sociedade ou cultura, todos falam dele e de alguma forma o procuram. Nem os ateus conseguem fugir do tema Deus. Todas as tentativas de negá-lo ou desconstruí-lo são um testemunho solene da sua importância. Posso falar isso com certa segurança, porque fui um dos maiores ateus que pisaram nesta terra. Para mim, Deus era fruto de um cérebro apaixonado pela vida e que resistia ao seu caos na solidão de um túmulo.
Mas quando estudei a inteligência de Cristo sob o ângulo da ciência (Psiquiatria, Psicologia, Sociologia e Psicopedagogia) meu ateísmo implodiu. Percebi que ele não cabe no imaginário humano.
A partir desse momento a busca por Deus deixou de ser para mim uma atitude de pequenez intelectual e passou a ser um ato inteligentíssimo do psiquismo humano. Entretanto, nessa trajetória, fiquei convicto de que o indivíduo que não é capaz de respeitar os diferentes, não é digno da maturidade psíquica.
A relação do ser humano com Deus, a despeito de uma religião, deveria irrigar a personalidade humana com altruísmo, solidariedade, generosidade, resiliência, capacidade de se pôr no lugar dos outros e de apostar tudo o que se tem naqueles que pouco têm. Jesus, como o maior educador da história, ensinava dia e noite essas matérias aos seus alunos ou discípulos. Mas, infelizmente, muitos ao longo das eras não aprenderam essas lições fundamentais.
O ser humano, por ter frequentemente a necessidade neurótica de poder e de evidência social, usa diversos meios para dominar os outros e não libertá-los, uma atitude completamente diferente daquela que postulou em prosa e verso o Filho de Deus. Quando ele aliviava a dor física e emocional de alguém, suplicava que não propagandeassem seus feitos. Ele doava-se sem esperar o retorno. Proclamava que por detrás de uma pessoa que fere há sempre uma pessoa ferida. Demonstrava que a maior "vingança" contra um inimigo é compreendê-lo e perdoá-lo. Atitudes nobilíssimas que fazem os inimigos serem reeditados em nossa memória. Como não ficar profundamente admirado com sua inteligência e maturidade emocional?
Nas entrelinhas das suas biografias, os chamados evangelhos, percebe-se a sua personalidade. Do mesmo modo, nas entrelinhas dos Dez Mandamentos é possível perceber a assinatura, o caráter, a intencionalidade, as teses fundamentais e os pensamentos subliminares do personagem mais misterioso, complexo, afetivo, discreto e, ao mesmo tempo, presente do teatro da existência: Deus. Os Dez Mandamentos promovem a liberdade responsável, a generosidade, a tolerância, a justiça social, a saúde das relações sociais, enfim, ... promovem a qualidade de vida e o sucesso em seus mais amplos sentidos."


"Augusto Cury, Psiquiatra, Pesquisador da Psicologia, Escritor com livros publicados em mais de sessenta países. Autor da Teoria da Inteligência Multifocal - que estuda o processo de construção de pensamentos e a formação de pensadores, analisada em nível de mestrado e doutorado." PREFÁCIO do livro O PODER DOS 10 MANDAMENTOS - O Roteiro Bíblico para uma Vida Melhor.

(Jesus e a Lei - "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição. Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra, não passará um só jota ou um só ápice da Lei, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu. Mas aquele que os praticar e ensinar, esse será grande no Reino do Céu." Mateus 5:17-19.)

"UM CONHECIMENTO PRÁTICO. O novo Mestre, além de ser mais jovem, não falava como os outros mestres... Era verdade que eles também usavam imagens e ilustrações, mas Ele comunicava uma vivência profunda, com o Seu olhar límpido e penetrante. Uma parábola Sua - falada aos olhos, dirigida ao coração - era capaz de saltar a barreira do preconceito e gerar vida nova. As Suas palavras animavam o desanimado, despertavam o adormecido.
Ainda hoje o fazem, renovando-se em cada mente que as aceita. E o Mestre continua, no mesmo lugar, chamando e... à espera.
CONHECER O MESTRE é adquirir sabedoria prática, não através de penosos esforços (provas labirínticas, estudos cansativos...), mas antes, do encontro com a Sua Pessoa."


Roberto Badenas, Escritor com livros publicados em vários países. Professor de Teologia, licenciado em França e com Mestrado e Doutoramento nos EUA. Exerce neste momento a sua atividade como professor na Facultad Adventista de Teología em Espanha (Links 3I).

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

RECOMENDAÇÕES
Para Manter Uma Boa Saúde




Os conselhos seguintes são expressos de uma forma simples, de fácil aplicação e não requerem conhecimentos científicos nem cálculos complicados com calorias. Podem ser facilmente adaptados a qualquer situação particular. Requer-se alguma força de vontade e perseverança para fazer algumas mudanças no nosso estilo de vida mas os resultados compensarão os esforços!
De todos os factores que influenciam a nossa saúde e bem-estar, os mais importantes são os seguintes:
a) Uma alimentação sã e bem equilibrada.
b) Exercício físico suficiente e ar puro diariamente.
c) Abstinência de bebidas, alimentos e hábitos tóxicos.
d) Um espírito alegre e confiança em Deus, resultantes de uma consciência limpa.


1. Coma devagar e mastigue o alimento completamente pois isso facilita a digestão.
2. Tome os seus alimentos à mesma hora todos os dias, sendo o mais regular possível.
3. Não coma nada entre as refeições, nem sequer fruta ou sumos. Apenas água.
4. Deve manter um intervalo mínimo de 4 a 5 horas entre as refeições. A maioria das pessoas necessitaria somente de 2 refeições por dia, pequeno almoço e almoço.
5. O 'Pequeno' almoço deve ser a principal e a melhor refeição do dia.
6. Se precisa de tomar algo ao fim do dia, coma algum alimento leve como fruta, pão ou cereal, e faça-o 4 a 5 horas antes de se deitar.
7. Evite comer demasiada quantidade e variedade na mesma refeição. É melhor levantar-se da mesa sem a sensação de estar 'cheio'.
8. Caminhe alguns minutos depois de cada refeição porque isto favorece a digestão.
9. Evite exercícios ou trabalhos pesados imediatamente antes ou depois de comer.
10. Evite comidas e bebidas muito quentes ou muito frias. Isto sobrecarrega os órgãos digestivos desnecessariamente.
11. Não beba mais do que 1/2 copo de líquido (água, sumo ou leite) em cada refeição porque isso dilui os sucos digestivos.
12. Beba água uns 15 minutos antes, ou 2 horas depois de comer, não com as refeições. No total deve beber uns 6 a 8 copos de água por dia.
13. Estar feliz e amável nos momentos da refeição promove o bem-estar do próprio e de todos os participantes.
14. Se o seu estômago não se sente bem por qualquer razão, faça um curto jejum, quer dizer, salte uma ou duas refeições.
15. Procure seguir estes hábitos também durante as suas viagens e férias.
16. Algumas pessoas não digerem bem frutas e verduras na mesma refeição. Tome frutas numa refeição e verduras na outra. Açúcar (ou mel), leite e ovos juntos também não combinam bem.


17. Uma Dieta Bem Equilibrada Deve Conter o Seguinte:

       a - Cereais integrais em boa quantidade (trigo, arroz, milho) que são ricos em amido (hidratos de carbono complexos) e leguminosas (feijão, soja, lentilhas) ricas em proteínas.
       b - Bastantes frutas e verduras (veja o ponto 16).
       c - Bastantes fibras (estas estão presentes em todos os vegetais mas faltam no leite, na carne e nos cereais refinados).
       d - Poucas gorduras e, tanto quanto possível, sem colesterol. (Isto significa utilizar pouco azeite e óleos vegetais e o mínimo de queijo, manteiga, margarina, ovos e pouca ou nenhuma carne.) Todos os produtos animais contêm colesterol.
Uma dieta vegetariana (a ideal) equilibrada contém todos os nutrientes necessários para uma boa saúde, de trabalhadores, desportistas, crianças e mulheres grávidas.
       e - Coma o mínimo possível de alimentos refinados (farinha branca e açúcar). O mel contém alguns minerais e vitaminas mas o seu metabolismo comporta-se como o açúcar, devendo por isso ser utilizado moderadamente.


18. Abstenha-se de álcool, tabaco, café, chá, coca cola e semelhantes.
19. Faça alguma actividade física ao ar livre todos os dias ou pelo menos 3 vezes por semana. O mais simples é caminhar de forma rápida uns 3 a 4 Kilómetros (meia hora). Deve sentir-se à vontade, com o pulso e a respiração levemente acelerados. Os exercícios exaustivos não beneficiam a saúde.
20. Consulte regularmente o seu médico. Isto é especialmente importante se tiver tensão arterial alta, diabetes, colesterol elevado, e durante a gravidez. Lembre-se que Vale mais Prevenir do que Curar.
21. Evite usar medicamentos sem necessidade ou sem prescrição médica (calmantes, hipnóticos, antibióticos, laxantes, antireumáticos, etc).
22. Não gaste muito tempo a ver televisão. Evite programas de crime e imoralidade.

23. Leia livros edificantes e cultive boas amizades.
24. Pense nas coisas boas da vida, fale bem dos demais, e faça felizes os que o rodeiam.
25. Confie em Deus e habitue-se a orar cada dia.

Dr. Jochen Hawlitschek, médico com Doutoramento em Medicina e Cirurgia, Mestrado em Saúde Pública em Loma Linda University, ex-diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Montemorelos, México, e ex-Diretor do Departamento de Saúde e Temperança da Divisão Euro-Africana da IASD, em Berna, Suíça.

PaRa  oS  JuVeNis:
(e não só...)

EMENTA DO CÉU
"Dê-nos somente legumes para comer e água para beber." Daniel 1:12

       Escrevo sobre a nossa viagem, hoje, isolado num lugar maravilhoso. Estou passando uma semana sem sinal de celular, fazendo exercício constantemente e comendo só o que é bom aos olhos de Deus. Tudo isso faz daqui uma fantástica aventura.
       Esse local me lembra exatamente da história de Daniel e seus amigos. Eles tinham tudo para se deixar levar pelos hábitos e costumes dos babilônicos, mas decidiram seguir as orientações divinas sobre saúde.
É incrível a gente notar que quanto mais as coisas fazem mal para a saúde mais se investe em propaganda para iludir as pessoas. Próximo a São Paulo, no meio de serras, montanhas e muito verde, existe uma cidade chamada São Roque. A Igreja Adventista tem um lugar especial ali que transforma a rotina das pessoas.


       Na verdade, não tem nada de novo ou diferente daquilo que a própria Bíblia nos ensina. Mas, às vezes, temos que parar tudo para nos lembrar do óbvio: somos exatamente aquilo que comemos.
       Você sabia que o alimento que ingerimos é como o combustível de um carro? Você pode colocar gasolina aditivada para extrair o máximo da potência ou colocar combustível adulterado e sentir o motor falhando. Que tal fazer a experiência dos quatro viajantes israelitas quando chegaram a Babilônia? Experimente se alimentar durante 10 dias somente com legumes, frutas, cereais e muita água. Depois, conte-me como foi.
       Aqui em São Roque, percebi que correr demais não significa viver demais, nem comer muito garante um superdia. Nosso cérebro é estimulado pela ingestão de comidas saudáveis. E, o mais importante de tudo, é que é através dele que Deus conversa com a gente.
       Imagine que um presidente da República quisesse falar com você pelo telefone. Você atende o celular à pressa e, nervosamente, diz "alô". Mas, antes que ele lhe conte algo que vai mudar a sua vida, sabe o que acontece? O telefone fica mudo e você descobre, para seu desespero, que a bateria do aparelho descarregou! E aí?
       É mais ou menos isso o que ocorre quando Deus quer falar com a gente, mas estamos com a bateria descarregada por causa dos alimentos prejudiciais que ingerimos. A ligação com o Céu cai! Refrigerante, carne, doce e fritura não melhoram nada a nossa mente. Que tal deixá-los de lado?
       Você se sentirá muito melhor, como eu!


EMENTA DO CÉU - NA TERRA!

"Os quatro jovens israelitas estavam mais sadios e mais fortes." Daniel 1:15

       Ontem relembramos a história de Daniel e seus amigos. Vimos que precisamos cuidar mais daquilo que comemos. Hoje, quero ser mais objetivo e prático com você. Pensei em fazer um check-list daquilo que precisa fazer parte da dieta de um viajante saudável.
1. Beba muita água. Água é tudo de bom. É a maior "fonte da juventude" que existe. Mas é água mesmo, viu? Nada de misturar pó para refresco junto!
2. Mastigue 30 vezes antes de engolir. Sério mesmo. Conte até 30 e então prepare a próxima garfada. Você verá como tudo ficará mais gostoso de uma hora para outra.
3. Não tome líquidos durante as refeições. Imagine jogar um balde de água em cima do seu lindo castelo de areia. No estômago, acontece a mesma coisa.
4. Por 48 horas, não coma nada de açúcar e experimente maçã, banana, pêssego ou melão. Você descobrirá um sabor inacreditável nessas frutas após limpar a sua língua da sacarose.
5. Faça um prato de salada como se fosse de um herói. Você terá força e sabedoria como nunca teve. Sorvete, chocolate e batata frita são comidas dos vilões. Vença-os já!
6. Fuja de comidas industrializadas. Tudo o que passa por alguma máquina e depois acaba numa latinha com conservantes não é 100% confiável. Delicie-se com o que Deus fez!
7. Se leite fosse ótimo, todos os animais do mundo continuariam mamando até envelhecerem. Não é intrigante que o ser humano seja o único a não largar a mamadeira? Pense nisso.
8. Tome seu desjejum como um rei, almoce feito um súdito e jante como escravo. A melhor refeição do dia deve ser a primeira! Ela é como o atacante do time titular, depois vem o reserva e, por fim, o gandula do jogo. Quem enche a barriga antes de dormir acaba tendo pesadelos.
9. Troque as bolachas recheadas por deliciosas castanhas. Substitua os lanches das redes de fast-food por um belo sanduíche de saladas fresquinhas.
10. Alimente-se diariamente da Palavra de Deus. Não deixe faltar a nutrição espiritual.
       O que você achou desses 10 conselhos de amigo? Peça para Deus o ajudar a viver assim e você nunca mais ficará para trás. Nem de Daniel e de seus amigos!


Inspiração Juvenil, dias 5 e 6 de Novembro de 2013 ou veja em:
http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/ij/2013/frij2013.html
ou ainda nos links 1R em Lições e Meditações - CPB.


E  VIVA  DIAS  MUITO FELIZES
Sem  Doença...  Claro!


(Leia mais, sobre Diabetes, em Leituras para a Vida, 14.11.13.
Vai gostar e aprender muito!)

sábado, 19 de outubro de 2013

DIA MUNDIAL DAS MISSÕES


O primeiro Dia Mundial das Missões foi instituído pelo papa Pio XI (1922-1939), em 1927. Foi então considerado como "um dia de oração e de ofertas em prol da propaganda da Fé" para todo o mundo católico. Em 19 de Outubro de 1985, o papa João Paulo II lembrava a origem do Dia Mundial das Missões.


Fazer a história das missões é recordar a vasta e complexa História de 2 000 anos da Igreja Cristã. É bom lembrar que, desde o seu início, três religiões tiveram uma perspectiva missionária universal: o Budismo, o Cristianismo e o Islão. Cada um dos três grandes pregadores, Buda, Cristo e Maomé, acreditaram ter recebido uma revelação que tem significado universal para a humanidade. O Budismo, que era uma religião asiática, espalhou-se para o norte e o sul, e está cada vez mais presente no Ocidente. O Islão, que foi uma religião do deserto, no Médio Oriente, através da emigração está em todos os continentes e a crescer na Europa e América. Por sua vez, com a sua mensagem de salvação e promessa de vida eterna, o Cristianismo tornou-se uma religião universal.


O povo judeu, depositário dos tesouros da Revelação de Deus, que tinha por missão partilhar esse tesouro de conhecimento com o resto do mundo, falhou essa vocação.
Jesus nasceu judeu e, através da Sua total obediência a Deus, Sua morte e ressurreição, convocou um novo Israel com a grande comissão evangélica (Marcos 13:10 e Mateus 28:19): "Porque este evangelho deverá primeiro ser pregado a todas as nações (...) Portanto, vão e façam discípulos entre todos os povos." O dia dos gentios tinha chegado. Doravante, a porta está aberta para judeus e não judeus. Agora, a única entrada é pela fé em Jesus Cristo. A mudança não foi, porém, automática. Para eles, Jerusalém era o centro do mundo.
O Dia de Pentecostes foi o início profético das missões: povos de 15 regiões e línguas diferentes ouviram as Boas Novas e foram porta-vozes nas suas terras de origem. Com Paulo, 'o apóstolo dos gentios', o evangelho de Jesus chegou à Ásia Menor e à Grécia. O segundo século reconhece três centros da vida cristã no Mediterrâneo - Antioquia, Roma e Alexandria. A fé de Jesus conquistou o mundo romano, expandiu-se pela Europa, foi levada pelas caravelas para África, Ásia, Américas e ilhas dos oceanos. Passou pelos excessos das descobertas e do colonialismo, mas conheceu também pioneiros abnegados que deram a vida para levar a esperança mais longe. No séc. xx, pela primeira vez, havia no mundo uma religião universal: o Cristianismo, que se adaptou a cada continente e, quase, a cada país.


No séc. XXI, a era das missões acabou e começou a época da missão. É sempre diferente em diferentes regiões. Ser cristão numa sociedade meio-cristã, pós-cristã, agnóstica ou secularizada, não é o mesmo que ser cristão numa área onde nunca antes se ouviu falar do Evangelho de Jesus, numa linguagem nunca usada antes, e numa sociedade onde a organização social nunca foi atingida pelos princípios cristãos. Estima-se que um terço das pessoas no mundo ainda não ouviu o nome de Cristo. Outro terço, talvez, nunca ouviu o Evangelho de Jesus apresentado de maneira inteligível e de forma apelativa para a vida pessoal. Este é hoje o imenso (inatíngivel pelo poder humano) desafio da Missão Global!

Todavia, como escreveu Paulo aos crentes Efésios (1:8-12): "Pela sabedoria e entendimento, (Deus) deu-nos a conhecer os segredos da Sua vontade e o plano generoso que tinha determinado realizar por meio de Cristo. Esse plano consiste em levar o universo à sua realização total, reunindo todas as coisas, tanto nos céus como na terra, tendo Cristo como cabeça e chefe. Deus vai realizar tudo conforme o plano por Ele mesmo traçado. E de acordo com a Sua vontade, nós fomos destinados a sermos herdeiros do Seu Reino, em união com Cristo. Louvemos, portanto, a grandeza de Deus, que nos fez viver antecipadamente na esperança de Cristo."

Ezequiel Quintino, Teólogo e Jornalista in Pensar Faz Bem, livro de Meditações da Rádio RCS, 91.2, Sintra.
BRILHA EM MIM


JESUS, PEDRO E VOCÊ

       Mãos calejadas e pele tostada pelo sol, Pedro, em companhia do seu irmão André, pescava no mar da Galiléia.
"Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores de homens", foi o inesperado convite do Mestre. A resposta não ficou para depois. "Então eles deixaram imediatamente as redes e O seguiram" (S. Mateus 4:19 e 20).
       Além de inculto, Pedro apresentava um perfil psicológico nada agradável, sob alguns aspectos. "Ousado, agressivo, confiante em si mesmo, rápido em compreender e disposto a agir, pronto para a desforra..." - Educação, pág. 89. Se você fosse presidente de Campo, convidaria alguém assim para dirigir um distrito? Talvez não. Jesus, entretanto, via naquela pedra bruta, cheia de angulosidades, um futuro cristão, um missionário ardoroso e infatigável. Eis como o Espírito de Profecia descreve o Pedro que Jesus antevia junto ao mar da Galiléia. "O Pedro convertido, porém, era bem diverso. Conservava o antigo fervor, mas a graça de Cristo lhe regulava o zelo. Não mais era impetuoso, confiante em si mesmo, presumido, mas calmo, dominado e dócil." - O Desejado de Todas as Nações, pág. 605.

       O perfil psicológico desse discípulo encontra similitude em muitas pessoas, no panorama da igreja. E, talvez, você mesmo esteja lutando no sentido de superar algumas 'angulosidades' nada agradáveis na sua personalidade. Se este é o seu caso, não desanime. Relembremos juntos a maneira como Jesus Se relacionou com Pedro, e veremos que existe esperança para além das nuvens sombrias.
       Perante o supremo Escultor achava-se o discípulo. Ousadia, agressividade, confiança própria, impetuosidade e espírito de desforra, eis as saliências que lhe manchavam o caráter. O Mestre logo viu que deveria usar vários cinzéis para esculpir aquela pedra bruta.

O cinzel da paciência. - Todo o artista desenvolve a virtude da paciência. Quanto mais bela a obra, requer-se mais paciência na sua execução. "Pacientemente, e com a faculdade de discernir própria do amor, o Salvador tratava com o Seu impetuoso discípulo, procurando reprimir-lhe a confiança própria e ensinar-lhe a humildade, obediência e confiança." - Educação, pág. 89.

O cinzel da piedade e do amor. - Percebendo a impetuosidade do discípulo, Jesus lhe disse, certa vez: "Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos." (S. Lucas 22:31 e 32.)

       Chegou a hora da prova. Pedro, que "não pretendia dar a conhecer a sua verdadeira identidade", assumiu um ar de indiferença, junto ao fogo que fora aceso no pátio, naquela fria madrugada.
       - Não és também um dos Seus discípulos? - perguntou-lhe a criada.
       - Mulher, não O conheço.
       "A fim de ocultar o que na verdade sentia, procurou unir-se aos perseguidores de Jesus em seus intempestivos gracejos. O seu aspecto, no entanto, não era natural. Estava representando uma mentira." - O Desejado de Todas as Nações, pág. 530.
       A triste cena é por demais conhecida. Antes de o galo cantar pela segunda vez, o ex-pescador negou pela terceira vez a seu Mestre. Quando Pedro disse: "Não conheço esse homem de quem falais", "o Salvador voltou-Se dos severos juízes, olhando em cheio ao pobre discípulo. Ao mesmo tempo os olhos de Pedro eram atraídos para o Mestre. Naquele suave semblante leu ele profunda piedade e tristeza; nenhuma irritação, porém, se via ali." - Ibidem.
       Eis o trabalho do cinzel do amor: "Se o olhar de Jesus lançado sobre Pedro tivesse expressado condenação em lugar de piedade; se ao predizer o pecado tivesse Ele deixado de falar em esperança, quão densas não teriam sido as trevas que cobririam a Pedro!" - Educação, pág. 90.
       Não fosse a promessa de reabilitação, e Pedro teria ido pelo mesmo caminho de Judas.

O cinzel da censura inspirada no amor. - Jesus não deixou de censurar o aluno. Entretanto, antes de fazê-lo, mergulhou as Suas palavras no plácido lago do amor. "O discípulo necessitava daquela censura inspirada no amor, do golpe que fere para curar, da admoestação que traduz esperança." - Idem, pág. 91.
       Enfim, o aparecimento da semelhança com Cristo no caráter de Pedro, "foi um milagre da ternura divina." - Idem, pág.92.


       Não fora esse milagre, e Pedro não teria sido usado por Deus no dia de Pentecostes. Não teria, em nome de Cristo, curado o coxo junto à Porta Formosa. Não teria sido uma bênção para os gentios.


       O trato de Jesus com Pedro apresenta-nos duas preciosíssimas lições: Não há pedra, por mais bruta que seja, que não possa ser lapidada pelo Artista celestial; e, em nosso trato com as pessoas, devemos usar os mesmos métodos postos em prática por Jesus, O qual conhecia muito bem a verdade de que:


"Todas as Flores de Todos os Amanhãs
Estão nas Sementes de Hoje".

Rubens Lessa, Pastor e Editor da Casa Publicadora Brasileira in Diagnóstico e Remédio.
(Leia ainda sobre o Livro mais Importante do Mundo
em Leituras para a Vida, 19.10.2013)

sábado, 21 de setembro de 2013

Promotores  de  Paz...


"Os que amam a Tua lei desfrutam de paz, e nada há que os faça tropeçar."
Salmo 119:165.

"Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus."
Mateus 5:9.

UMA SEGUNDA CHANCE

A Escola Técnica da Georgia estava jogando contra a Universidade da Califórnia no Rose Bowl um jogo de futebol americano, disputado depois da temporada, entre os melhores times de 1929.
Durante a partida, um jogador recuperou uma bola perdida, mas confundiu-se e correu na direção errada. Quando o seu companheiro de time o segurou para detê-lo, ele atrapalhou-se e fez um golo contra. No intervalo, os jogadores correram para o vestiário e sentaram-se, aguardando o que o treinador diria. O jovem que fizera o golo contra, sentou-se isolado dos outros, colocou uma toalha em cima da cabeça e chorou.
No momento em que os jogadores estavam prontos para voltar ao campo para o segundo tempo, o treinador surpreendeu-os ao anunciar que não haveria alteração no time para aquele segundo tempo. Todos os jogadores deixaram o vestiário, menos o que tinha feito o golo contra. Ele não saiu do lugar. Quando o treinador olhou para trás e o chamou novamente, viu o rosto do jovem molhado de lágrimas. O jogador disse:
- Treinador, eu não posso jogar. Eu prejudiquei o senhor. Desgracei a Universidade da Califórnia. Não tenho coragem de enfrentar os torcedores novamente.
O treinador pousou a mão no ombro do jogador e disse:
- Levante-se e volte ao campo. O jogo ainda não terminou.
Quando penso nesta história, digo para mim mesmo:
- Que treinador!
Quando leio a história de Jonas na Bíblia, e as histórias de milhares de pessoas como ele, digo:
- E pensar que Deus me daria outra chance!


Billy Graham
UM RAPAZ CHAMADO BILL

O nome dele é Bill. Ele não penteia os cabelos, usa camisetes com buracos, calças jeans e anda descalço. Esse foi, literalmente, o seu guarda-roupa durante os quatro anos que estudou na faculdade.
Ele é muito inteligente, um pouco excêntrico, e muito, muito esperto. Converteu-se ao Cristianismo quando estudava na faculdade. Em frente ao campus, do outro lado da rua, existe uma igreja de bela aparência e muito conservadora, que deseja expandir o seu ministério aos alunos, mas não sabe ao certo como proceder.
Certo dia Bill decide ir até lá. Ele chega descalço, de camisete e calças jeans e, como sempre, com os cabelos despenteados. O culto já tinha começado, e Bill caminha pelo corredor à procura de um lugar. A igreja está lotada, e ele não encontra um lugar para se sentar. As pessoas olham para ele um pouco constrangidas, mas ninguém diz nada.
Bill aproxima-se cada vez mais do púlpito. Quando percebe que não há nenhum lugar vago, ele senta-se no chão, em cima da carpete. (Embora este tipo de comportamento seja perfeitamente aceitável em reuniões informais da faculdade, acreditem em mim, nunca antes tinha acontecido naquela igreja!). As pessoas demonstram nervosismo, e a tensão no ambiente é visível.
Nessa altura, o pastor observa um diácono vindo do fundo do templo, caminhando lentamente na direção de Bill. O diácono é um homem de mais de 80 anos, tem cabelos cinza-prata, e usa fato com colete e um relógio de bolso. É um homem piedoso - muito elegante, muito respeitado, muito cortês. Apoiado numa bengala, ele dirige-se ao jovem, enquanto todos dizem a si mesmos: Não se deve censurar a atitude do diácono. Não se pode esperar que um homem, na idade dele e com a sua experiência, entenda o que se passa na cabeça de um universitário
sentado no chão.

Demora um certo tempo para o homem chegar perto do jovem. A igreja permanece em completo silêncio, quebrado apenas pelo som da bengala daquele irmão. Todos os olhares se concentram nele; não se ouve a respiração de ninguém. As pessoas estão pensando: O pastor não poderá pregar o sermão enquanto o diácono não fizer o que tem em mente.
Agora, elas veem o ancião derrubar a bengala no chão. Com grande dificuldade, ele se abaixa, senta-se ao lado de Bill e participa do culto ao seu lado, para que ele não se sinta sozinho. Todos se emocionam.
Depois de readquirir o controlo, o pastor diz:
- O que vou pregar agora, jamais será lembrado por vocês.
O que vocês acabaram de ver jamais será esquecido!


Rebecca Manley Pippert


PALAVRAS DE INCENTIVO

- Posso falar com a gerente?
A súbita pergunta da minha amiga à garçonete me surpreendeu. O nosso jantar numa pizzaria popular tinha decorrido sem anormalidade, e eu me perguntava o que Eileen tinha em mente.
A gerente aproximou-se da nossa mesa alguns minutos depois.
- Em que posso ser útil? - ela perguntou hesitante, como se estivesse esperando mais uma reclamação de uma cliente zangada.
- Eu só queria contar-lhe que a moça que nos atendeu hoje, foi excelente - Eileen começou a dizer, descrevendo em seguida, as várias coisas que a garçonete tinha feito e que tanto a impressionaram.
Evidentemente, a gerente ficou aliviada - e encantada. O mesmo aconteceu com a moça, que estava em pé, ao lado da mesa. Nós quatro rimos e conversámos por alguns minutos. Eillen tinha transformado em sucesso o dia de duas mulheres esforçadas... e fez com que ficasse gravada na minha mente uma impressão indelével do poder das palavras positivas.
Quando pensamos nas nossas palavras, é fácil nos concentrarmos nas pessoas que gostaríamos de censurar. Felizmente, existem certas frases que quase sempre têm um momento certo de serem proferidas - palavras que transmitem amor e incentivo. Aqui estão algumas delas:

dddddddddddddddddddddddd
"O seu trabalho foi excelente."
"Posso orar por você neste momento?"
"Como você realmente está?"
"As suas palavras me ajudaram."
"Desculpe, eu estava errado(a)."
"Obrigado(a) por me orientar/servir."
"Eu ofendi você?"
"Gosto da maneira como você..."
"Em que posso ser útil?"
"Conte-me sobre o seu dia, seu trabalho, seus filhos, ..."
"Por favor, perdoe-me."
"Eu ainda o(a) amo."
"Deus é tão grande a ponto de ..."
"Estou orgulhoso de você."
"Você está se desenvolvendo bem."
"Por favor, venha jantar connosco."
"Senti a sua falta."
"Estou muito feliz por você."
"Orei por você hoje."
"Deve ser muito difícil!"
"Aceito com satisfação."
dddddddddddddddddddddddd
dEm resumo, se existem palavras que você gostaria de ouvir, tenha a certeza de que elas também servem para encorajar os outros!d

Susan Maycinik
Textos de Histórias para o Coração 2, Alice Gray - Organizadora, United Press.


POSSO  ESTAR  EM  PAZ


"Pra quê mar de cristal sem Jesus?" ...
"Eu volto a afirmar: O Céu é aqui, se aqui Jesus está!"

(Leia mais em Leituras para a Vida, 21.09.2013)

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O ESTETOSCÓPIO



          Não tenho a mínima ideia de quanto tempo fiquei no hospital, pois o tifo afetou a minha memória, e os dois anos que se seguiram me são bastante vagos. Sei que quando as autoridades hospitalares finalmente resolveram que nada mais havia que pudessem fazer por mim, o meu estado físico era lastimável, e, mentalmente, estava em piores condições ainda. Não conseguia andar, mas o Sr. e a Sra. Fisher levaram-me para o seu lar no pequeno posto missionário de Mei Xein. E, embora de quase nada me recorde, lembro-me do carinho com que cuidaram de mim. A Sra. Fisher era enfermeira e aos poucos ajudou-me a recuperar algo da saúde perdida.
          Deixando a casa dos Fisher, fui para Fu Feng, onde fiquei diversos meses na missão da igreja nacional. Meus filhos estavam num orfanato lá, e eu podia vê-los e eles podiam visitar-me. Continuei a pregar nas vilas, mas, como as crianças sonhassem em ter novamente um lar, onde pudessem morar comigo, voltei para Siã.
          Chang Tsi Ni, um evangelista chinês que abrira uma fábrica para dar emprego aos cristãos pobres, estava agora velho e doente, e a fábrica estava desocupada. Fui morar num anexo nos fundos da fábrica com catorze das minhas crianças. Algumas já estavam bem grandinhas e podiam ajudar um pouco. Quando as meninas chegavam aos doze anos de idade, costuravam e remendavam em casa, e ganhavam algum dinheiro. Os meninos, assim que podiam, saíam para trabalhar de carregador ou em algum outro tipo de serviço que pudessem encontrar. Ainda que pouco, nessa época o dinheiro que ganhavam ajudava muito.
          Foi com relação a um dos meninos que tive uma experiência maravilhosa de como Deus responde às orações. Chu En era filho de um Pastor chinês que tinha sido morto pelos japoneses. A sua mãe tentava escapar com os cinco filhos quando caiu gravemente doente, às margens do rio em Yangcheng. Pediram-me que fosse visitá-la, mas era tarde demais. Ela morreu no dia seguinte, e os cinco órfãos ficaram sob o nosso cuidado. Adotei Chu En, e os outros quatro foram recolhidos por diferentes famílias cristãs chinesas. Chu En sempre foi quieto, estudioso, muito inteligente e jamais me deu o mínimo trabalho.
          Ele já estava comigo havia dois ou três anos quando empreendemos aquela terrível jornada pelas montanhas até Siã, mas naquela época ele era o único da família qua ainda estava vivo. Uma das suas irmãs morreu de tuberculose, duas outras crianças tinham sido mortas durante os bombardeios, e o irmãozinho caçula ingressara no chamado "Exército Infantil", que foi dizimado pelo inimigo numa terrível carnificina. Talvez essas horríveis experiências tivessem feito de Chu En um menino sério e judicioso demais para a sua idade. Eu sabia que ele devia ir para a escola e continuar a estudar, mas eu não tinha dinheiro para manter a minha enorme família.


          Então, o menino chamou a atenção de um certo médico, Dr. Tsung, que visitava Siã, o qual me pediu permissão para levar o menino para sua casa, onde providenciaria os estudos para ele. Aceitei a oferta com alegria, e Chu En foi com o Dr. Tsung, para a fronteira de Yenan.
          Decorrido quase um ano, Chu En veio passar connosco o Ano-Novo - o feriado mais importante da China. Estava bem mais alto, e ainda mais sério e educado, e eu me orgulhava de chamá-lo de "filho". Na véspera de voltar para a casa do Dr. Tsung, Chu En surpreendeu-me anunciando calmamente que, assim que fosse possível, pretendia voltar para Yangcheng.

          - Oh, não, não vai, não, Chu En. - Disse-lhe enfaticamente. - Você não pode voltar. Tudo o que conhecíamos e amávamos lá foi destruído; aquilo lá não é mais o nosso lar. Yangcheng está totalmente ocupada pelo inimigo, e não há como voltar para lá.
          Achei que a questão tinha sido resolvida, e no dia seguinte Chu En voltou para a casa do Dr. Tsung. Três meses mais tarde, enquanto me preparava para deitar, percebi movimentos do lado de fora do quarto. Abri a porta e gritei:
          - Quem está aí?
          - Sou eu, Chu En.
          - Chu En! O que está fazendo aqui? Meteu-se em apuros? Você fugiu?
          - Oh, não, não há nada de errado, mas vou voltar para casa.
          - Chu En, resolvemos isso quando esteve aqui no Ano Novo.
          - A senhora resolveu, Mãe. Foi só a senhora quem falou. Lembra-se de que eu nada disse?
          - Talvez tenha sido assim, mas isso não altera o fato de que você não pode ir.
          - Mãe, a senhora lembra-se do que sentiu quando ficou sabendo que Deus queria que viesse para a China?
          - É claro, mas você não pode saber nada disso.
          - Sei, sim, porque Deus falou comigo da mesma maneira. Ele me disse que voltasse para Yangcheng. Ele tem serviço para mim lá.
          Eu não podia duvidar dele, tudo o que me restava fazer era ajudá-lo e orar. Orei pedindo um par de calças e um par de sapatos. O que Chu En pediu, só mais tarde fui descobrir. Os dias se passavam, e eu indagava porque Deus não me ouvira. Nenhum par de calças, sapatos ou qualquer outro material veio parar em nossas mãos. No fim de alguns dias, Chu En disse:
          - Mãe, porque se preocupa com coisas desnecessárias? A senhora não quer orar por aquilo que realmente desejo?
          - Mas você precisa de sapatos e de calças.
          - Eu vim de Yangcheng descalço. Posso voltar da mesma forma. E estas calças ainda durarão algum tempo.
          - Então, por que coisa você quer que eu ore?
          - Um estetoscópio.
          - Um estetoscópio! Nunca ouvi falar disso! O que é?
          - Um daqueles instrumentos com duas coisas que a gente põe no ouvido para ouvir as pessoas por dentro com a outra ponta.
          - Mas onde é que iríamos arranjar uma coisa dessas?
          Chu En meneou a cabeça.
          - Eu não sei, mas Deus sabe.


          Assim, orámos, por algo que eu achava quase impossível obter - um estetoscópio. Passou-se outra semana. Então um dia encontrei na rua uma velha refugiada que achei ter visto na igreja no dia anterior. Parei e dirigi-lhe a palavra.
          - A senhora esteve domingo na igreja dos refugiados?
          - Oh, sim! Eu estive lá.
          - De onde é a senhora?
          - A minha panela está no fogo, venha até ao meu barraco para conversarmos.
Entrámos num barraco diminuto, e sentei-me num banquinho enquanto ela mexia a panela. À medida que os meus olhos se foram acostumando à escuridão, olhei à minha volta. A um canto havia uma caixa velha de madeira.
          - A senhora está olhando para a minha caixa. Trouxe-a de muito longe, de Su Chow. Carreguei-a nos ombros; é muito, muito preciosa.
          - O que ela contém?
          - Como é que vou saber? Não a abri.
          - Então como sabe que é preciosa?
          - Porque pertencia a uma senhora limpa e boa!
          - Quem era ela?
          - Uma senhora veio à nossa vila e falou-nos de Jesus. Oh, ela era asseada, tão limpa e tão boa! O inimigo aproximava-se, mas os homens estavam decididos a fazer tudo para impedir que a nossa boa senhora sofresse qualquer dano. Por isso, levaram-na até uma caverna e esconderam-na, mas ela deixou a caixa em minha casa. Antes dela voltar, tivemos de fugir. Mas eu não podia deixar a caixa da minha querida senhora para o inimigo, por isso trouxe-a para cá.
          - Permite que eu abra a caixa?
          - É claro que não. Quem é a senhora para mexer nas coisas da minha senhora? É parente dela?
          - Sim.
          - Qual é o grau de parentesco?
          - Sou prima, em quinto grau. - Esse é o parentesco que os chineses alegam ter com os que possuem o mesmo nome. Ela olhou-me atentamente.
          - Sim, é bem parecida com ela.
Sacudi a cabeça que sim.
          - Somos todos parecidos, todos fazemos a mesma coisa porque somos do mesmo país.
          - Então, está bem. Pode abrir a caixa.

          Ao abri-la, deparei-me com uma curiosa coleção: comida estragada, peças de roupa, alguns livros e, no fundo, um pequeno estojo de couro. Abri o estojo e mal pude crer no que vi. Em cima, havia um termómetro, uma pinça, uma tesoura, e, no fundo, um estetoscópio! Pegando com mãos trémulas a resposta às nossas orações, falei:
          - A senhora me permite levar isto? Voltarei depois e decidirei o que fazer com as outras coisas.
          Ela olhou para o estranho objeto, e sacudiu afirmativamente a cabeça.
          - A senhora é parente dela. Se essa coisa estranha lhe pode ser útil, leve-a; aqui, não tem utilidade para ninguém.
          Jubilosa, voltei correndo para casa, e, ao ver Chu En no pátio, sacudi o estetoscópio.
          - Deus respondeu às nossas orações.
          Ele agarrou o estetoscópio e apertou-o contra si, enquanto dizia:
          - Agora a senhora acredita que Deus quer que eu volte para Yangcheng?
          No dia seguinte, descalço, e trajando as suas velhas calças, sem alimento e sem dinheiro, mas com o seu precioso estetoscópio, Chu En partiu. Não mais o vi. Três meses mais tarde, recebi um pedaço de papel: "Estou bem; a senhora está bem? Louvado seja o Senhor!" Não trazia nenhum nome ou endereço, mas reconheci a letra de Chu En. Três meses depois disso, recebi um bilhete idêntico. Então, os comunistas tomaram Xansi, e reinou o silêncio. Pensei que Chu En, como muitos outros, tivesse dado a vida pela sua fé.
Cerca de um ano e meio mais tarde, encontrei um homem que falava o dialeto de Yangcheng. Pediu-me que lhe falasse do evangelho.

          - Porque me pede isso?
          - Tudo o que sei é que se a gente aceitar esse evangelho, terá paz e gozo no coração.
          - Mas como sabe disso?
          - Lá no lugar de onde vim, vi nove pessoas serem batizadas no rio. Quando lhes perguntei como tinham coragem de fazer tal coisa, sabendo que os comunistas o proibiam, disseram-me que era porque tinham a Cristo no coração.
          - Mas como sabem a respeito do batismo se ninguém está pregando?
          - Porque existe um jovem sábio, que tem um instrumento estranho com o qual ele escuta e sabe tudo o que está lá dentro. Ele lhes falou de Jesus.
          Então, Chu En ainda estava levando a água da vida às almas carentes, a despeito da oposição do inimigo. Yangcheng, o lugar tão querido do meu coração, ainda tinha uma testemunha. Algum dia Chu En me contará toda a história do estetoscópio, e de como esse instrumento o ajudou naqueles dias terríveis.



Apenas Uma Pequena Mulher, biografia de Gladys Aylward, Editora Vida.
(Mais informação em Leituras para a Vida, 08.03.2012)

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E, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao filho do homem... e o Seu rosto era como o Sol, quando na sua força resplandece. Apocalipse 1:13-16.

A aparência de Jesus em Patmos era deslumbrante. Ao vê-l'O, João caiu aos Seus pés, como morto, de puro espanto (Apocalipse 1:17). Jesus não Se parecia com o ser normal que o profeta tinha conhecido na Galileia. Qual era o significado desta esplêndida descrição?
A passagem apresenta Jesus como deslumbrante e impressionante, tal como o anjo do livro de Daniel, capítulo 10. Mas Ele é ainda mais do que isso. Também ostentava as características de Deus. O cabelo como a lã, a comparação com a neve, o fogo flamejante são características do próprio Ancião de Dias em Daniel 7:9. Quando Se chama a Si próprio o princípio e o fim (Apocalipse 1:17 e 18), sem dúvida que Jesus vem a João como o Deus do Antigo Testamento (Isaías 44:6; 48:12). Jesus é verdadeiramente uma 'estrela' em todo o sentido da palavra.
Recordo-me da última coluna que Ben Stein escreveu. Ele cansou-se de ser repórter das estrelas de Hollywood quando percebeu que havia coisas muito mais importantes sobre as quais se entusiasmar. Aqui estão as suas próprias palavras:
"Já não penso que as estrelas de Hollywood sejam assim tão importantes. Geralmente são pessoas agradáveis, amistosas e tratam-me melhor do que eu mereço ... (Mas) como pode um homem ou uma mulher que tem um salário de oito dígitos e vive num luxo louco ser uma estrela no mundo de hoje, se 'estrela' quiser dizer alguém brilhante, poderoso e atraente como figura modelo? As verdadeiras estrelas não andam por aí em limusinas ... e não têm raparigas vietnamitas a cuidar das suas unhas. Podem ser pessoas interessantes, simpáticas mas, para mim, não são heróis. ...
"Uma verdadeira estrela ... é o soldado norte-americano em Bagdad que, ao ver uma menina a brincar com um engenho, numa rua onde estava de sentinela, afastou-a e atirou-se para cima dele na altura em que explodiu. ... Há muitas outras estrelas no firmamento ... os homens e mulheres da polícia que saem em patrulha para bairros perigosos e que não sabem se voltarão vivos. Os maqueiros e paramédicos que transportam pessoas que tiveram acidentes terríveis e as preparam para cirurgias; os professores e enfermeiros que se dão totalmente para cuidar de crianças autistas; as pessoas que trabalham com cancerosos em lares e hospitais. Pense em cada bombeiro que subia as escadas do World Trade Center enquanto o edifício ruía.
Agora já tem a minha noção do que é um herói verdadeiro. ... Deus é real, não é ficção. ... Tornamo-nos mentalmente sãos quando deixamos de ser os diretores do filme da nossa vida e Lhe entregamos, a Ele, essa função. Eu tomei consciência de que a vida vivida a ajudar o próximo é a que interessa. ... Esta é a melhor e a mais elevada forma de alguém ser útil como ser humano."
*

Senhor, Eu Quero Ter Jesus Como Diretor Da Minha Vida

ELE  É  O  MEU  VERDADEIRO  HERÓI


* Citado num e-mail de Dan Millen, de 27 de Outubro, 2004.
Jon Paulien in Apocalipse - O Evangelho de Patmos, 23.01.2013.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Diálogo com um Advogado Humanitarista no Brasil

Milton S. Afonso


O Dr. Milton Soldani Afonso é um advogado da Igreja Adventista do Sétimo Dia e um empresário totalmente comprometido com o avanço da missão da igreja no mundo.

Ele e a sua família possuem mais de 20 companhias no Brasil, sendo a mais importante delas a Golden Cross, considerada como a maior companhia de seguros de Saúde na América Latina e a quarta maior do mundo.
Ele também é proprietário de uma universidade moderna na cidade de São Paulo, com 14 faculdades incluindo odontologia e medicina.
A Golden Cross emprega 70.000 pessoas - dentre estas 18.000 médicos e 5.000 representantes do seguro de saúde - e provê assistência a mais de dois milhões de associados.
No meio dos seus negócios e viagens, o Dr. Milton Afonso gentilmente consentiu em responder a uma entrevista para a Revista Diálogo Universitário.


. Por favor, conte-nos sobre as suas raízes.
Nasci na cidade de Nova Lima, próxima a Belo Horizonte, na região sudoeste do Brasil. O nosso lar era extremamente pobre. Cresci num casebre, húmido e sujo, nos fundos de um lenheiro. Do ponto de vista humano, eu não tinha nenhum futuro e muito pouca esperança de sobreviver durante os meus anos da infância. Contudo, recentemente completei 73 anos, graças à extraordinária bondade de Deus para comigo.


. O senhor nasceu num lar adventista?
Não. A minha mãe era espírita e o meu pai dizia-se católico, mas nunca ia à igreja.

. Como o senhor conheceu a Igreja Adventista?
Da forma mais providencial! O meu pai costumava gastar o pouco dinheiro que ganhava em jogos, bebidas e cigarros. Todos os sábados de manhã comprava um bilhete da loteria, na esperança de ficar rico. Certo sábado, o homem que vendia bilhetes na nossa vizinhança ofereceu um bilhete a um membro da Igreja Adventista que se dirigia à igreja. A sua resposta foi: "Não gasto dinheiro com essas coisas, mas aqui está um convite para o senhor assistir a uma série de palestras religiosas." O vendedor de bilhetes deu o convite ao meu pai. A minha mãe viu o convite e certa noite levou-me para a reunião evangelística realizada numa sala de conferências.

. Onde o senhor iniciou os seus estudos académicos?
Após unir-se à Igreja Adventista do 7º Dia, a minha mãe entendeu que a única forma de me ajudar a superar as influências negativas que me cercavam e fazer algo útil da minha vida era enviar-me para um internato adventista. Ela trabalhou duro para pagar os meus estudos. Contudo, não muito tempo depois ela já não conseguia pagar as despesas do colégio e a administração da escola chamou-me e disse que se não pagasse o montante que devia, seria suspenso das aulas e não poderia fazer os exames finais. Desesperado, aos 14 anos de idade, decidi sair com os colportores estudantes.

. Como foi a sua experiência como um jovem vendedor de literatura adventista?
Quando eu era criança tinha vendido doces e bolos nas ruas. Isso deu-me uma boa experiência com vendas. Vendi livros e revistas adventistas por cinco anos, enquanto prosseguia os meus estudos. Com a bênção de Deus e dedicação, tive muito êxito a tal ponto de em 1941 ser o campeão de vendas no Brasil.


. O que o senhor fez posteriormente?
Os meus anos de estudante no Colégio Adventista Brasileiro, em São Paulo, levaram-me a compreender as grandes possibilidades que se abriam para a minha vida. Após concluir o ensino secundário, ingressei no curso de advocacia. Durante os meus estudos no curso superior, ajudei nove outros estudantes que necessitavam de ajuda.

. O senhor continua a ajudar jovens estudantes?
Hoje auxiliamos 8.000 estudantes em todos os níveis académicos, do pré-escolar à universidade. Muitos deles foram assistidos nos nossos 12 lares para crianças.

. Parece que o senhor possui um interesse especial pelos órfãos.
Isto deve-se à minha própria experiência de pobreza e solidão na infância. Embora na verdade eu não fosse órfão, os meus pais tinham muito pouco tempo para mim. O meu pai era um alcoólatra e a minha mãe tinha que fazer grandes sacrifícios para nos sustentar. Chegou até a hipotecar a sua máquina de costura para poder pagar parte dos meus estudos no 1° Grau.

. O senhor possui outros interesses?
Além da educação adventista, tenho preocupações com as condições de saúde de muitas pessoas na sociedade. Tendo visto os efeitos horríveis do fumo, das bebidas alcoólicas e de outras drogas, considero de grande valor o aspecto de Saúde da mensagem adventista. Deus deu-nos instruções específicas sobre como viver vidas úteis e saudáveis. Pessoalmente e através das nossas companhias, buscamos partilhar esses conselhos práticos sobre Saúde com pessoas que não pertencem à nossa igreja.

. Qual é o segredo do seu sucesso?
Fé em Deus e disposição de lutar, sintonizado com a Sua sabedoria. Integridade em todas as transacções. Aprendi a confiar na providência de Deus e a avançar confiantemente. Muitas vezes ignoro os números do orçamento e nem mesmo sei quanto temos em caixa. Mas se Deus me inspira a fazer uma doação, faço-a, independentemente de qualquer outra situação. Deus é o Provedor. Eu nunca retenho e sempre recebo mais. Considerando o meu passado, posso ver como Deus me susteve e guiou em cada passo.


. Um empresário cristão consegue tempo para estar em comunhão com Deus?
Um empresário cristão pode estar em comunhão com Deus em qualquer lugar, em meio a qualquer actividade. Naturalmente, qualquer empresário bem-sucedido que também é cristão enfrenta muitas tentações. Ele pode se tornar orgulhoso e presunçoso ao ser lisonjeado, elogiado em público, aparecer favoravelmente nas colunas sociais dos jornais, ser entrevistado na rádio e na TV. Mas se ele for ciente da sua dependência diária de Deus - de que tudo o que é e possui de fato pertencem a Ele - permanecerá humilde e em união com Ele.

. O que o levou a comprar e a doar várias estações de rádio à Igreja? Sou membro da Comissão da Rádio Mundial Adventista e fiquei entusiasmado ao saber dos milagres que Deus está a operar em áreas não-penetradas do mundo através da rádio. Por esses motivos decidi apoiar a acção missionária da Divisão Sul-Americana através do rádio.

. Qual é a maior bênção na sua vida?
Ser um Adventista do Sétimo Dia, um membro desse maravilhoso povo remanescente e ter uma parte na pregação da última mensagem de salvação ao mundo.

. Uma alegria especial?
Ter um lar, uma esposa querida, quatro filhos, nove netos... todos desfrutando de boa saúde. Pertencer a um grupo de companhias que me possibilita ajudar a Igreja na sua missão.

. Uma tristeza?
Não possuir tempo suficiente para fazer tudo o que eu gostaria. É por esse motivo que estou sempre apressado!

. Um sonho?
De um dia estar no reino de Deus juntamente com os meus filhos, irmãos da igreja, familiares e amigos.

. Uma filosofia de vida?

Estar constantemente conversando com Deus. Pedir-Lhe mais fé. Alimentar essa fé a fim de que possa transpor os obstáculos e problemas que enfrentamos e saber que Deus está ao meu lado e de que um dia O verei face a face.


. Seu texto preferido da Bíblia?

"Porque eu sei em Quem tenho crido, e estou bem certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia." (II Timóteo 1:12).


Entrevista concedida a Assad Bechara.
Assad Bechara (D. Min., Andrews University) atua como Director de Comunicação e de Deveres Cívicos, e Liberdade Religiosa na Divisão Sul-Americana, em Brasília, Brasil. Texto extraído de Diálogo Universitário, 6:3 - 1994.
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"Querer é poder." - O. S. Marden

"Os objectivos são tão essenciais para o êxito quanto o ar é para a vida." - David Schwartz.

"Uma vela não perde nada da sua luz ao acender outra vela." - James Keller.

"Para ter êxito não é preciso fazer coisas extraordinárias. Apenas faça as coisas ordinárias extraordinariamente bem." - Jim Rohn.

"O propósito da vida não é ser feliz. O propósito da vida é interessar-se, ser produtivo, fazer com que a vida seja diferente porque você passou por ela." - Leo Rosten.

"Alguns estudantes bebem da fonte do conhecimento. Outros simplesmente gargarejam." - Anónimo.


Vaso Novo
(Hin. Adv. 502 - Instrumental)

Eu quero ser, Senhor amado, como um vaso nas mãos do oleiro.

Coro:
Quebra a minha vida e fá-la de novo; eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo.

Faz Teu querer, Senhor amado; és o oleiro, e eu esse vaso.