sexta-feira, 15 de maio de 2015


ESTAMOS  TODOS  NO  MESMO  BARCO


(clique em cima das imagens)

Há coisas que parecem ter um apelo snob. Sabe a que me refiro?
Por exemplo: alguém poderá contar-me alguma coisa sobre si próprio e eu penso: "Oh! Quem me dera saber fazer isso!" Bem, o que eu quero partilhar convosco não tem um apelo snob porque não consigo imaginar alguém a dizer: "Oh! Quem me dera fazer isso!"
Tomo cinco miligramas de veneno para ratos todos os dias e sete e meio miligramas aos domingos, quartas e sextas. Bem, tenho que esclarecer que o frasco do medicamento não diz, exactamente, "veneno para ratos" em lugar algum. Em vez disso, o rótulo indica "Varfarin". O Varfarin é um anticoagulante. Pode parecer estranho, mas a primeira vez que comprei este tóxico poderoso foi para o seu propósito original - matar ratos. Degrada a capacidade coagulante do sangue, causando uma hemorragia interna massiva e - neste caso para os ratos - a morte.
Agora, este anticoagulante é uma parte necessária da minha vida.
Porquê? Porque tenho fibrilhação auricular. Não conheço toda a fisiologia do problema, mas, no meu caso particular, acho que pode ser comparado com o velho ditado "Demasiados cozinheiros estragam o caldo". Parece que há umas malvadas dumas células no meu coração que estão a mandar sinais falsos, fazendo com que as câmaras atriais daquele órgão batam tão rapidamente que não têm tempo para se esvaziarem.
Como resultado, poderá formar-se um coágulo. O meu cardiologista diz-me que, se isso não for tratado, tenho uma possibilidade de 1% de ter um enfarte por ano.
"Portanto," disse ele, deitando-me um olhar de simpatia e compreensão, "precisa de tomar um anticoagulante para o resto da vida".
Para ser sincero, a ideia de tomar veneno para ratos revolve-me o estômago. E é muito aborrecido. Mas não é tudo. Tenho de fazer uma análise todos os meses para me certificar de que o meu sangue não está demasiado fino, nem demasiado grosso. Se, por alguma razão, ficar demasiado fino, poderei ter uma hemorragia (como os ratos).
Como uma possibilidade de 1% não me parece terrivelmente ameaçadora, já houve alturas em que pensei em tomar apenas uma aspirina e esquecer o veneno para ratos e as análises de sangue. De qualquer forma, não sinto diferença com um ou outro medicamento.

No entanto, deixem-me dizer-vos porque decidi seguir à risca os conselhos do meu médico. Se em alguma altura eu sofresse um enfarte, não seria apenas a minha vida que seria arruinada; isso também teria um grande impacto negativo na vida da minha mulher. Seria ela a chamar o 112. Se eu sobrevivesse, ela teria de empurrar a minha cadeira de rodas para cá e para lá, teria de me dar banho, e fazer todas aquelas pequenas coisas sem importância que agora faço sozinho. A sua vida nunca mais seria a mesma.
Cheguei à conclusão de que a minha saúde não é apenas minha; ela pertence a toda a família.
Alguns dizem: "Olha lá, a vida é minha. Posso vivê-la como quiser." Não é verdade - pelo menos não o é para mim. Se amo aqueles que me amam, não posso viver apenas da maneira como quero. O que quer que me aconteça, acontece também a toda a minha família.
Recentemente, a minha mulher e eu andávamos às compras. "Acho que vou comprar pastilhas elásticas," disse ela, dirigindo-se ao expositor. Perguntei-lhe se ia comprar das que não contêm açúcar. "Bem, não estava a pensar nisso," respondeu-me.
"Eu preferia que o fizesses," disse eu com um sorriso nos olhos, "porque os teus dentes pertencem-me!" Ela hesitou, sorriu e concordou. Mais tarde partilhámos as pastilhas elásticas sem açúcar.
Outro poderoso incentivo para levar um estilo de vida saudável é a redução do tempo incapacitante. Para alguns sortudos, o processo que leva à morte dura apenas um momento. Para outros, pode levar anos. O meu sogro faleceu fulminado por um aneurisma. Em contraste, o meu pai sofreu um enfarte, perdeu a capacidade de engolir e teve de ser alimentado através de um tubo durante três anos antes de, finalmente, descansar.
Para ilustrar a inevitabilidade da morte, eu por vezes digo, a brincar: "Pedi uma certidão de nascimento e reparei que tem prazo de validade!" Depois, li um texto bíblico, em Hebreus 9:27 (BBN). Diz: "Está determinado que os homens morram uma só vez". Parece que a taxa de mortalidade da raça humana é de 100%.
"Então e depois?... Todos temos de morrer um dia." É verdade. Mas há muito que pode ser feito para retardar o processo e reduzir o tempo de incapacidade.
Viver uma vida tão saudável e tão longa quanto possível é algo que devemos a Deus, que nos criou, àqueles que nos amam, e a nós próprios.

Richard O'Ffill, Freelancer, in Revista Saúde e Lar, Junho 2005, Publicadora SerVir.


AMAR  PROTEGE  O  CORAÇÃO

No mundo de hoje, competitivo, apressado, sem ideologias, e muitas vezes sem Deus, em que o homem esquece o primado do espírito, em que as estruturas sociais, tradicionais das gerações que nos antecederam tendem a desaparecer, as alterações espirituais e emocionais são cada vez mais relevantes no desencadear das doenças cardíacas, por diminuição das defesas imunitárias e por aumento do stress. Se o indivíduo pode, alertado pela Educação para a Saúde, pelas Campanhas de Prevenção, eliminar até certo ponto os factores de risco relacionados com a alimentação, o sedentarismo, o consumo de tabaco, álcool ou drogas, mais difícil se torna controlar os sentimentos e as emoções negativas, a sensação de solidão, a sensação de falta de amor.
Assim deveria, a par dos conselhos sobre como controlar os factores de risco tradicionais, ser feita uma educação para a saúde afectiva.
Todos precisamos de laços afectivos. Todo o ser humano sofre com a ideia da sua morte, da imortalidade da sua vida, do esquecimento da sua passagem por este mundo. O indivíduo só sobrevive na memória dos outros. É essa a única imortalidade em termos terrenos. As nossas memórias têm que ser transmitidas aos outros.
Mas para que possamos minorar o stress que o simples facto de viver acarreta é necessário que as memórias que legamos sejam positivas, e que transmitamos algo de bom.
Dizia Albert Einstein que se deve substituir a reacção em cadeia dos átomos pela reacção em cadeia da bondade. E Elie Wiesel, Prémio Nobel da Paz, ontem entre nós na Gulbenkian, escreveu: "Eu vim para aprender o sentido da partilha e da permuta".
Bondade, partilha, permuta. Ideais que exigem a busca de um estilo de vida mais sociável e com mais amor. O tempo dedicado aos outros é mais importante que o tipo de amor. Mas todo o tipo de amor causa bem estar e liberta ENDORFINAS, um revigorante natural que relaxa e traz bem estar a todo o organismo, contribuindo assim para a saúde cardiovascular.
A solidão, quando não procurada, por uma razão positiva, como a do estudo, a criação, o conhecimento de si próprio, tem efeitos nefastos sobre a saúde. Os solitários, regra geral, bebem e fumam mais, comem pior e assumem riscos desnecessários. E a solidão, mercê da moderna evolução das sociedades tem tendência a aumentar. Pesquisas científicas, estudos epidemiológicos, revelam que a intimidade, o apoio emocional e as relações familiares e sociais são tão - ou mais - importantes para a saúde do coração quanto o exercício físico e a dieta saudável, levando a concluir que o coração é, em grande parte, negativamente afectado pelas emoções que levam à depressão.
- A maternidade e o ser mãe conferem à mulher capacidades afectivas únicas que protegem o seu coração e contribuem para a sua conhecida maior longevidade.

Contudo há algo que não pode ser evitado - o stress. Mesmo quando completamente relaxados e a dormir estamos em stress. Embora não o possamos evitar, podemos enfrentá-lo e até desfrutá-lo, aprendendo mais acerca das suas causas e ajustando a nossa filosofia de vida ao seu melhor conhecimento.
A fonte mais frequente de stress mental e emocional, e também a mais antiga, reside na necessidade de tomar uma decisão e escolher entre alternativas. Qualquer alternativa ou direcção é melhor do que nenhuma - já Séneca dizia: "Quem não conhece o seu porto de destino não tem ventos a favorecê-lo".
Devemos procurar encontrar o nosso próprio nível de stress, ou seja a velocidade a que podemos correr para alcançar o nosso objectivo. Devemos primeiro estar seguros que tanto o nível de stress como o próprio objectivo são pessoais e não impostos pela sociedade; só o próprio pode saber o que quer e a velocidade a que o pode alcançar. Não faz sentido forçar uma tartaruga a correr como um cavalo de corrida, ou impedir que o cavalo corra mais rápido que a tartaruga, só por solidariedade.
Hans Selye resumiu em duas linhas os resultados dos seus pensamentos e investigação sobre o stress: "Luta para alcançar a tua máxima aspiração realizável, mas não tentes resistir em vão".
Assim será mais fácil conquistar o tempo e o espaço necessários para uma vida mais rica sob o ponto de vista espiritual e emocional e poderemos desse modo preservar a saúde do nosso coração, que sempre bateu e baterá, em parte, ao ritmo das nossas emoções.
Estas foram umas breves reflexões, que, como Cardiologista dedicado à Medicina Preventiva, achei por bem transmitir-lhes.



Professor Doutor Salomão Sequerra Amram, Catedrático de Cardiologia Jubilado da Faculdade de Medicina de Lisboa.
Alocução proferida no dia 5 de Maio, na sessão solene do Mês do Coração.
NOTÍCIAS MÉDICAS, segunda-feira, 18 de Maio de 1998.


Nota: "Mesmo não havendo consciência depois da morte, ela não é o fim de tudo! A Bíblia ensina que na volta gloriosa de Jesus (1 Coríntios 15:23; Apocalipse 1:7) Ele irá ressuscitar os mortos (1 Tessalonicenses 4:13-18) e trazê-los à vida novamente. Essa é a doutrina da ressurreição, a solução de Deus para a morte: 'Os vossos mortos e também os seus cadáveres viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o Teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.' Isaías 26:19. 'Eu, porém, na justiça contemplarei a Tua face; quando acordar, eu me satisfarei com a Tua semelhança.' Salmo 17:15. 'Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?' 1 Coríntios 15:51-55." http://esperanca.com.br/2010/02/17/a-alma-e-imortal/ - E.E.

domingo, 3 de maio de 2015

MÃES PRECIOSAS


"Mulher exemplar não é fácil de encontrar ... Fala sempre com sabedoria e dá conselhos com bondade." Provérbios 31:10, 26

Hoje estamos comemorando o Dia das Mães e, por isso, vamos dar uma paradinha em nossa sequência de temas para falar um pouco sobre essa pessoa tão especial. Quando vejo alguém se destacando em alguma área, procuro saber quem é a mãe que está por trás do sucesso. As mães costumam ficar anónimas, e não se importam com isso. Ver o sucesso dos filhos é suficiente para elas. Elas não fazem questão nenhuma de mostrar o rosto. Ficam à distância, felizes e orgulhosas de seus filhos. Você conhece a história do norte-americano Benjamin Carson? Que mãe teve esse homem! Hoje ele é um neurocirurgião de grande sucesso. Mas, para chegar aonde chegou, contou com uma mãe que se dedicou de corpo e alma à criação de seus dois filhos. Ela, que trabalhava como faxineira em casas de família, não pôde contar com o apoio financeiro do ex-marido. Com sangue, suor e lágrimas formou um filho em medicina e o outro em engenharia.
É comum vermos o Dr. Ben Carson dando palestras, sendo convidado para seminários, sendo entrevistado para falar de seus grandes feitos na medicina e autografando seus livros que já foram lidos por milhares de pessoas em todo o mundo. Mas mal sabemos o nome de sua mãe, não porque ele não fale nela; muito pelo contrário, sempre que ele conta sua história fala muito sobre a querida mãe. Mas ela é a típica mãe que abriu mão dos seus sonhos para realizar os sonhos dos filhos. Vê-los felizes é o grande prémio dessa mulher. Existem outros milhares de mães assim pelo mundo. Uma delas é a minha mãe.

Há também as mães que veem, com tristeza, o fracasso dos filhos. Só que essas mães não costumam ficar anónimas; elas mostram o rosto e dizem: "Este é o meu filho e eu estou do lado dele para o que der e vier!" Que amor é esse? Bom, se você tinha alguma dificuldade para entender o amor de Deus, agora tudo ficará claro: o amor de mãe é semelhante ao amor de Deus. Ele, que vive para amar, quis alguém para imitá-Lo e, por isso, fez as mães. Neste domingo especial, abrace todas as mães que você encontrar. Abrace todas aquelas mulheres que, de alguma forma, se dedicam ou se dedicaram à formação e educação de um novo ser.
Parabéns, Mamã!

Meditações para Juvenis, 2014 - Casa Publicadora Brasileira.


DECRETO PARENTAL

Felizmente, os meus filhos não leem muitas vezes os meus artigos... portanto, é provável que não descubram o que vou confessar até eu ter idade para estar em segurança, confortavelmente instalada num lar de terceira idade - e fora do alcance da sua "retribuição".
Se o Leitor for de natureza sensível, é capaz de ser melhor ficar por aqui, pois o que eu vou revelar não é nada bonito.
Hoje, pela primeira vez na minha vida - embora provavelmente não seja a última - entrei no e-mail do meu filho. Sim, eu sei que é chocante!
Lembro-me, claramente, da minha avó estar, desavergonhadamente, a ouvir as conversas das minhas tias e pensar que ela era uma grande bisbilhoteira. Eu nunca faria uma coisa dessas! Nem pensar! Bem, esse ideal durou até há pouco. O meu filho, perto de fazer 13 anos, corou quando mencionou que algumas colegas lhe enviavam e-mails. Casualmente, fiz algumas perguntas sobre o assunto, mas ele corou ainda mais e deu-me umas respostas muito vagas.
Não era preciso ser um cientista da NASA para saber que alguma coisa estava a acontecer. Foi então que tomei uma decisão executiva e instituí o Decreto Parental como um sistema de alarme preventivo para identificar armas de destruição massiva.
Depois de passar algum tempo com o nariz enfiado na vida do meu filho, comecei a compreender porque é que os detectives ficam entediados quando lhes calha terem de ler as receitas de culinária que as donas de casa trocam entre si. O que eu fiquei a saber, além do facto de que as conversas entre adolescentes podem ser tremendamente aborrecidas, foi que havia ali um romancezito no ar. Felizmente, soube disso antes de ele vir ter comigo, contando tudo e pedindo conselhos.
O que era, precisamente, o que eu queria saber desde o princípio. Sempre fui muito aberta com os meus filhos e sinto que temos umas sólidas linhas de comunicação. Mas estamos naquela altura em que essas linhas começam a quebrar-se e eu queria saber se, quando as coisas começassem a acontecer, essas linhas se aguentariam. Estou aliviada por ver que sim.


(D.R.W. - Fundador do Desafio Jovem, ver Links 4LS)

Como editora da revista Listen, uma revista de prevenção de drogas e álcool para adolescentes, conheço, em primeira mão, o que acontece quando os pais não estão suficientemente envolvidos na vida dos seus filhos. Histórias tristes passam pela minha secretária todos os dias. Leio-as e penso: Onde estavam os pais?
Quando peso as consequências não sinto na realidade, quaisquer escrúpulos em bisbilhotar a vida dos meus filhos. Iria eu revistar os seus quartos? Certamente, se os tivesse de proteger contra ameaças desconhecidas (para eles). Interrogaria os seus amigos? Absolutamente, se isso fosse necessário. Daria uma olhadinha quando eles convidassem os amigos? Pode ter a certeza! Certificar-me-ia para onde, e com quem vão? Pode contar com isso!
Alguns podem considerar isto invasão de privacidade. Eu vejo-o como a primeira linha de defesa. Longe vão os dias em que o telefone da família estava num sítio onde toda a tribo podia ouvir as conversas das crianças com os seus amigos.
Hoje, estranhos com más intenções metem-se nos chatrooms online onde os pais quase nunca pisam. Muitas crianças têm telemóveis. Podem falar com qualquer pessoa, em qualquer lugar.

Ser-se pai, hoje, não é para os escrupulosos. Estamos em desvantagem com todas estas recém-descobertas liberdades e riscos - riscos que eram inimagináveis há menos de dez anos. Cabe-nos a nós construir barreiras à volta da vida dos nossos filhos.

A tecnologia é uma ferramenta maravilhosa, mas ela significa que agora, mais do que nunca, os pais precisam de estar vigilantes ao monitorizarem a vida dos seus filhos. É por isso que o meu Decreto Parental estará activo até que as crianças da minha casa tenham idade suficiente, tenham aprendido e desejem proteger-se. Até lá, podem chamar-me Mãe Bisbilhoteira, que eu não me importo.

Céleste Perrino-Walker, Editora da Revista Listen in Saúde e Lar, Maio de 2007.

BÊNÇÃOS AOS QUE PEDEM

"Nada tendes, porque não pedis." Tiago 4:2

Não podemos passar sem a graça de Deus. Precisamos de auxílio vindo de cima, se queremos resistir às múltiplas tentações de satanás, e escapar aos seus enganos. Entre as trevas dominantes, precisamos de ter a luz de Deus para revelar as armadilhas e os enganos do erro, de contrário seremos apanhados. Devemos aproveitar a oportunidade para orar, tanto em particular como no altar da família. Muitos precisam de aprender a orar. ...
Quando com humildade, dizemos ao Senhor quais as nossas necessidades, o próprio Espírito intercede por nós; quando o nosso senso de necessidade nos leva a abrir a alma perante o olhar observador da Omnipotência, as nossas orações sinceras e fervorosas chegam ao trono de Deus, a nossa fé reclama as Suas promessas, e vem-nos o auxílio. ...
A oração é tanto um dever como um privilégio. Precisamos de ter a ajuda que só Deus pode dar, e esse auxílio não vem sem que o peçamos. Se somos demasiado convencidos da própria justiça de modo que não sentimos a nossa necessidade do auxílio de Deus, não teremos a Sua ajuda quando mais dela necessitarmos. Se somos demasiado independentes e presunçosos para, diariamente, pela oração fervorosa, reclamarmos os méritos de um Salvador crucificado e ressurgido, ficaremos sujeitos às tentações de satanás. ...
A oração fervorosa, sincera ... traz força e graça para resistir aos poderes das trevas. Deus quer abençoar. Está mais disposto a dar o Espírito Santo aos que O pedem, do que os pais a darem boas dádivas aos seus filhos. Mas muitos não sentem a própria necessidade. Não compreendem que não podem fazer nada sem o auxílio de Jesus. ...
Foram-me mostrados anjos de Deus prontos para comunicarem graça e poder aos que sentem a sua necessidade de força divina. Mas esses mensageiros celestes não concederão bênçãos, a menos que sejam solicitadas. Eles têm esperado pelo clamor de almas famintas e sedentas das bênçãos de Deus; muitas vezes têm esperado em vão. Havia, na verdade, orações casuais, mas não a fervorosa súplica de corações humildes e contritos. ...

Os que quiserem receber as bênçãos do Senhor precisam de preparar eles próprios o caminho, pela confissão do pecado e humilhação diante de Deus, com arrependimento sincero e com fé nos méritos do sangue de Cristo.


- Ellen White in RH (Review and Herald), 24 de julho de 1883, pág. 466. Meditações Matinais - A Nossa Alta Vocação, 3 de maio de 2015.