segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


O QUE FAZER
Para Ajudar Rapidamente em Caso de Suspeita
Ou de Queixa de Abuso de Menores


AJUDE JÁ!

A. Contacte o pessoal do serviço local de protecção de menores com antecedência:

• Procure nas páginas brancas ou amarelas da sua lista telefónica, ou no capítulo 11 deste manual o número da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco da localidade. Também pode encontrar mais números e entidades se procurar, na sua lista, palavras-chave como Abuso de menores, Negligência infantil, Serviços de Apoio à Infância e à Juventude, etc.
• Contacte a esquadra da polícia local para obter informação sobre como apresentar uma queixa.
• Para obter mais ajuda acerca de referências e outras questões específicas, telefone para a Linha 144 ou 800 202 148.


AJUDE JÁ!

B. Reconheça sinais de alerta gerais e específicos de abuso de menores:


• Afastamento ou participação limitada do menor nas actividades da escola, igreja ou comunidade.
• Baixa auto-estima ou extrema timidez.
• Tristeza, isolamento ou ansiedade anormais.
• Evidências de negligência, como, por exemplo, higiene descuidada, roupas inadequadas, etc.
• Alterações no desempenho escolar.
• Queixas de doença não específica.
• Medo de um dos pais, de um outro adulto, ou de um local específico.
• Tratamento ríspido da parte de um dos pais ou de um outro adulto.
• Irritação, dor ou ferida no peito ou na zona genital.
• Roupa interior rasgada ou manchada.
• Dificuldade em adormecer, urinar a cama, pesadelos ou medo excessivo do escuro.
• Piromania e outros comportamentos agressivos, disfuncionais ou destrutivos.
• Contusões em vários graus de cicatrização e outras feridas, como, por exemplo, dentadas humanas, queimaduras de cigarro, ossos partidos, picadas ou falhas de cabelo para as quais as explicações não são adequadas.
• Interesse ou conhecimento anormais sobre assuntos sexuais.
• Atitude sexual que deveria estar além da experiência ou da compreensão da criança.
• Fuga excessiva ao toque.
• Lavagem das mãos, fricção da pele ou banhos excessivos.
• Abuso de álcool ou drogas.
• Cortes auto-infligidos nos braços e pernas.


AJUDE JÁ!

C. Alerte imediatamente as autoridades adequadas do abuso de um menor ou de uma suspeita fundamentada de tal abuso:


• Tranquilize o menor, ou qualquer outra pessoa que o avise a si, acerca duma vítima de abuso de menor, dizendo que ela tomou a atitude certa ao falar-lhe sobre o abuso, e que compreende o quão difícil deve ser falar com alguém sobre esse assunto.
• Acredite no menor. Se, por alguma razão, o menor não estiver a dizer a verdade (o que acontece numa pequena percentagem de casos), pessoas com formação especializada saberão determinar a verdade.
• Reafirme ao menor (ele ou ela) que o abuso não foi culpa dele e que ele não é 'mau'. É responsabilidade de um adulto fazer o que é certo e manter os menores seguros e protegidos do abuso.
• Informe o menor de que fará o seu melhor para o proteger e apoiar não importa o que aconteça.
• Informe o menor de que você tem que apresentar uma queixa às autoridades que são responsáveis por manterem a sua segurança e diga-lhe o que acontecerá depois da queixa ser feita. (Ver capítulos 7 e 8).
• Siga os procedimentos legais na apresentação da queixa. É a sua responsabilidade moral e legal (Ver capítulos 7 e 8).


AJUDE JÁ!

D. Evite os erros comuns:


• Não faça perguntas ou afirmações que impliquem que o menor possa estar a exagerar, nem minimize, seja de que maneira for, a gravidade ou o perigo que esta situação representa para o menor.
• Não dê a entender que não quer ouvir falar desta situação porque não se quer sentir legalmente obrigado a apresentar a queixa.
• Não tente investigar os factos por si só. Essa investigação requer muita experiência, e pode cometer erros que tornarão o testemunho do menor inutilizável em tribunal. Mais importante ainda, pode atrasar ou interromper o processo de investigação e colocar desnecessariamente vidas em perigo.
• Não prometa guardar segredo do relato que lhe foi feito.
• Não faça uma denúncia às autoridades sem o conhecimento do menor ou da pessoa que o alertou para a suspeita do abuso, ainda que tal conhecimento seja prestado a posteriori.
• Evite criticar excessivamente o perpetrador. O menor pode amar essa pessoa, embora possa, ao mesmo tempo, sentir-se confusa e querer que o comportamento abusivo pare.
• Não fique agitado, indignado nem demonstre, de qualquer outra forma, os seus sentimentos sobre o abuso na presença do menor ou de outras pessoas que lhe relatem a situação. Eles necessitam que esteja bem informado, calmo e que os conforte, enquanto os ajuda a avaliar as opções e a pôr-se em contacto com as entidades especializadas que estão especificamente treinadas para os ajudar durante esse difícil processo.
• Não prometa ao menor que tudo terminará bem e que nada acontecerá à unidade familiar.


Restaurando Vidas Humanas
Editores: Karen M. Flowers e Bárbara Couden Hernandez dos Ministérios da Família da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Compara-se muitas vezes a crueldade do homem à das feras
mas isso é injuriar estas últimas.
F. Dostoievsky




NÚMERO NACIONAL DE EMERGÊNCIA: 112
LINHA DE EMERGÊNCIA SOCIAL: 114
SOS CRIANÇA: 213 617 880; 919 000 315; 969 192 738; 939 105 280


domingo, 15 de janeiro de 2012

DIA MUNDIAL DA RELIGIÃO


«O homem pode ignorar que tem uma religião, como pode também ignorar que tem um coração; mas sem religião e sem coração, o homem não pode viver.» Liev Tolstói



A origem do Dia Mundial da Religião aconteceu nos Estados Unidos da América, em Dezembro de 1949, quando a Assembleia Espiritual Nacional dos Bahá'is sugeriu que este dia fosse celebrado anualmente no terceiro domingo de Janeiro. São já 24 os países, entre os quais Portugal, que aderiram a esta celebração.

O principal propósito do Dia Mundial da Religião é fomentar a compreensão, a reconciliação e a harmonia inter-religiosa. Isto é, a unidade na diversidade, mediante a ênfase no denominador comum que existe em todas as religiões. Ou seja, a crença num Ser superior, a mediação de um sacerdote ou líder com esse ser divino e um sentido corporativo ou de comunidade. Sendo que todos os grupos sociais do mundo têm as suas próprias religiões, hoje há mais religiões do que culturas desenvolvidas pelo ser humano.

Esquematicamente, as religiões podem classificar-se em três tipos básicos:
Monoteísmo, Politeísmo e Dualismo.
As principais religiões monoteístas, que crêem num único Deus Supremo, são o judeísmo, o cristianismo e o islamismo.
O hinduísmo, o confucionismo, o xintoísmo, o taoísmo e o budismo, que é não-teísta, dirigem a adoração a vários deuses. Típico do zoroastrismo é a crença num dualismo, quer dizer, a igualdade de forças entre o bem e o mal.

Historicamente, o conceito inicial é de que a Humanidade surgiu de uma mesma origem. Porém, o ser humano, ao assumir a sua emancipação de Deus, viu-se confrontado com questões existenciais:


               De onde vim?
               Para onde vou depois de morrer?
               Viverei mais de uma vez?
               Como surgiu a vida e o mundo?
               Qual o sentido da vida?
               Que forças governam a nossa existência?



O homem tem tentado, em vão, encontrar respostas em expressões culturais, filosóficas e doutrinárias, no seu afastamento progressivo da Divindade.

Porém, respostas satisfatórias a tais questões podem ser encontradas, se o homem aceitar o absoluto divino da Verdade revelada, condensada na Bíblia.

Todavia, o homem prefere o orgulho da busca solitária, e outras soluções, criando deuses à sua própria imagem.
É louvável o esforço para o diálogo inter-religioso, que produzirá a paz entre as religiões, e, por extensão, a paz entre as nações, como bem teorizou o teólogo Hans Küng, em 1997.

Mas pensando na unidade perfeita, Jesus já afirmara (João 10:16):

"... haverá um só rebanho e um só pastor", porque, "existe um único Senhor, uma só fé e um só baptismo. Há um só Deus, Pai de todos, que está acima de todos e que actua através de todos e em todos" (Efésios 4:5 e 6).

Ezequiel Quintino - Director da Rádio Clube de Sintra - ver em Links 3I




O GIGANTE E O ANÃO

Num píncaro sentado, na mão tinha um gigante,
Um pobre anão guindado, por sobre o abismo hiante!
Pelo sorvo do pego instado, se o gigante só entreabrisse
Sua mão, de cólera ou doidice,
O pobre anão, em queda despenhada,
Seria reduzido ao nada!

Neste estado cruel, suporeis com certeza,
Que o pobre elogiasse o poder e a grandeza,
De quem lhe garantia a vida!
Engano. O anão de alma atrevida,
Gritava, insultava, cuspia,
O seu senhor em que mordia,
Tomado em vão de insânia brava,
A grande mão que o sustentava!

Assim, mais louco ainda é o mortal impiedoso,
Que blasfemando, ofende,
A quem lhe deu o gozo da existência!

A esse DEUS, que em Justiça e Bondade,
Nos traz com Sua Mão Potente,
Suspensos sobre a eternidade!


Catulo da Paixão Cearense


Leia mais em LEITURAS PARA A VIDA - 15.01.2012 - Links 1R

domingo, 1 de janeiro de 2012

SABEDORIA PRÁTICA PARA UM ANO MAIS FELIZ



Depois de algum tempo aprendes a diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

Aprendes que amar não significa apoiar-se e que companhia não significa segurança.

Começas a aceitar as tuas derrotas de cabeça erguida e olhos adiante com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

Aprendes a construir todas as tuas estradas hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de cair em vão.

Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo e aprendes que não importa o quanto te importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te e de vez em quando, tu precisarás de perdoar-lhe por isso.

Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobres que se levam anos para se construir confiança e apenas alguns segundos para a destruir, e que tu podes fazer coisas num instante das quais te arrependerás para o resto da vida.

Aprendes que não temos de mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam; percebes que tu e o teu amigo podem fazer qualquer coisa ou nada, e terem bons momentos juntos.


Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são levadas para longe de ti muito depressa, por isso, devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vemos.

Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós e que somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não nos devemos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos ser.

Descobres que se demora muito tempo a ser a pessoa que se quer e que o tempo é curto...

Aprendes que não importa onde já chegaste, mas - para onde vais. Mas se não sabes para onde vais, qualquer lugar serve.

Aprendes que ou tu controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja a situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que paciência requer muita prática!

Descobres que, algumas vezes, a pessoa que esperas que te chute é uma das poucas que te ajudam a levantar.

Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência e o que tu aprendes com elas.

Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas.


Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que os sonhos são parvoíce; poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel!

Descobres que só porque uma pessoa não te ama da forma que tu queres que ame, não significa que esse alguém não te ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que amam, mas, simplesmente, não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens de aprender a perdoar-te a ti próprio.

Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu serás em algum momento condenado.

Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes.

Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, planta o jardim e decora a tua alma em vez de esperares que alguém te traga flores.

E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais.

E que realmente a Vida tem valor e que tu tens valor diante da Vida!!!

William Shakespeare