sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A LIÇÃO DO JARDINEIRO





«O Amor Floresce nos Pequenos Detalhes, como Gotas de Chuva que Humedecem o Solo, ou como o Sol Abundante que se faz Generoso, Distribuindo o seu Calor, a Ternura, a Simpatia, o Respeito, a Verdade.



São Detalhes de Suma Importância para que a Florescência do Amor seja Plena e Frutifique em Felicidade.»


        Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro para fazer a manutenção do seu jardim.
        Ao chegar a casa, o executivo viu que estava contratado um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.
        Quando o rapaz solicitou ao executivo permissão para utilizar o telefone, o homem não pôde deixar de ouvir toda a conversa.

        O rapaz ligou para uma senhora e perguntou:
        - A senhora está a precisar dum jardineiro?
        - Não, já tenho um.
        Foi a resposta.
        - Mas, além de aparar a relva, frisou o garoto, eu também tiro o lixo.
        - Nada demais.
        Retrucou a senhora, do outro lado da linha.
        – O meu jardineiro também faz isso.
        O garoto insistiu:
        - Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.
        - O meu jardineiro também.
        Tornou a falar a senhora.
        - Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.
        - Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente, nunca me deixa, nunca se atrasa.
        Numa última tentativa, o menino arriscou:
        - O meu preço é um dos melhores.
        - Não!
        Disse firme a voz ao telefone.
        - Muito obrigada. O preço do meu jardineiro também é muito bom.

        Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro:
        - Meu rapaz, você acabou de perder um cliente.
        - Claro que não!
        Foi a resposta rápida.
        – Eu sou o jardineiro dela. Fiz isto apenas para saber o quanto ela estava satisfeita comigo.

        Quando se fala do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa deste jardineiro?

        E, se fizéssemos, qual seria o resultado? Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente do garoto?

        Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos?

        Estamos a permitir que se acumule o lixo das mágoas, da indiferença e da mentira nos canteiros onde deveriam concentrar-se as flores da afeição mais pura e sincera?

        Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da gentileza, da simpatia, do respeito entre os nossos queridos e amigos, e atendendo às suas necessidades e carências, com rapidez?

        E, por fim, qual tem sido o nosso preço? Estamos a utilizar chantagens emocionais, ou como o jardineiro sábio, cuidamos dos rebentos das afeições com carinho e os deixamos florescer, sem sufocar?


Autor Desconhecido