quinta-feira, 15 de maio de 2014

DIA INTERNACIONAL DAS FAMÍLIAS



QUANDO COMEÇA UM DIVÓRCIO

Às vezes, encontramos pessoas que nos são, de todo, estranhas mas que, seja pelo que for, ficam presas a nós, como se fôssemos velhos conhecidos. Feitas as contas como deve ser, será assim que todos seremos uns para os outros: velhos conhecidos. Porque há sempre uma mão-cheia de pequenos-nada que nunca são completamente opacos e que, lidos com olhos de ver, nos fazem perceber que nem as pessoas que cultivam esse devaneio lidam connosco como se estivessem mais ou menos disfarçadas.
Mas há, também, outras pessoas que, devendo ser familiares, nos desamparam - de omissão em omissão - e que, com o tempo, se tornam estranhos colados a nós. Muitas são, tristemente, pessoas da família.
E há, finalmente, entre tantas mais, pessoas que são... estranhos que se conhecem muito bem. Muito mais do que devia ser, acaba por ser assim a maioria dos casais.

Uma relação amorosa consome imenso tempo. E se somos escrupulosos diante dos compromissos profissionais, ciosos para com as responsabilidades sociais, e sensatos em relação aos vínculos familiares, talvez porque as imaginemos como as mais seguras, facilitamos diante das relações amorosas. Como se elas não se constipassem com os nossos descuidos ou coubessem num cantinho do dia, mais ou menos qualquer.
Um divórcio começa, portanto, muito antes de uma pessoa sentir o nu do duche, ao pé de quem se vive, como agreste ou desconfortável. Um divórcio começa quando desistimos de namorar! E continua quando desejamos pôr a zero todas as memórias dolorosas de família, sem percebermos que voltar atrás é tudo aquilo que passamos a vida a fazer quando queremos andar em frente sem olhar para trás.
E acentua-se sempre que não somos capazes de casar duas famílias. E continua quando não conseguimos dizer eu e tu em cada gesto. E quando temos tantos pequenos-nada para esclarecer que, quando quem gosta de nós nos pergunta: "o que é que tens?", o melhor que conseguimos repetir é que... "não se passa nada".
E agrava-se quando nos dececionamos diante dum desabafo ou perante tudo aquilo que, seja como for... "não vale a pena!"
E acentua-se com os filhos, claro, que são quem mais nos faz crescer e quem mais 'arranha' um casamento. E, inevitavelmente, com o trabalho, que nos empanturra com lixo, vezes demais. E, sobretudo, quando os sonhos a dois parecem vir equipados com outro "tarde de mais".

Eu acho que, sempre que namoramos um bocadinho, nos casamos um pouco mais e, logo que o evitamos fazer, nos divorciamos: hoje, 10 cm e, amanhã, mais outros 20 ou 30. Sem quererem, embora deem sempre por isso, muitos casais - à medida que têm uma carreira, uma família, filhos, amigos e pequenas entradas de agenda (que são muito pessoais e muito preciosas), tudo a acotovelar-se, ao mesmo tempo - tornam-se estranhos que se conhecem muito bem. É por isso que todos os divórcios se dão por "mútuo consentimento".

A diferença é que, diante de um divórcio, há aqueles que o assumem, pondo verdade onde havia penumbra. Os que não querendo - ou não podendo - reconhecer as suas responsabilidades, projetam no outro toda a culpa, como se à surpresa com que uma separação parece chegar não correspondesse o modo, mais ou menos indiferente, com que se foi dormindo com um estranho, ali ao lado. E aqueles que vivem emboscados (desejando que uma mensagem ou um e-mail se transformem n'O pretexto diante do qual, quem o denuncia, se faz vítima).
Os primeiros, porque são verdadeiros, merecem um lugar, para sempre, dentro de nós. Os segundos, tornam-se estranhos, todos os dias, à medida que descobrimos a diferença entre quem diz que gosta de nós e quem sabe gostar. E os terceiros discutem por um copo que se partiu. (Ninguém discute por um copo! Isto é: discute, sim... Quando um copo é o pretexto para rezingar, eternamente, por cada "gosto de ti" que não se consegue nem pronunciar.)


Eduardo Sá, docente de Psicologia da Universidade de Coimbra, in REVISTA Expresso 10.08.2013.


NÃO VOU MUDAR

Dureza de coração é basicamente uma teimosia, insistir no que não funciona. É o que faz o marido dizer que não vai mudar, mesmo vendo o casamento ir por água abaixo. É o que faz a esposa insistir no jeito de ser e permanecer surda aos pedidos do marido. Se o seu jeito de ser não é bom para o casamento, e você não quer mudar, saiba que o seu destino é morrer sozinho.


Muitas vezes endurecemos o nosso coração por auto-defesa. Depois de sofrermos muito, talvez depois de traição, mentira, palavras duras, ou outra experiência dolorosa nas mãos do nosso parceiro, é natural que o nosso coração se endureça. Nós nos afastamos, desligamos emocionalmente para que nunca mais aquela pessoa nos possa ferir.
O problema é que levantar muralhas para proteger o nosso coração não é inteligente - a não ser que você queira ficar trancado lá dentro, sozinho, com todos aqueles sentimentos ruins, como prisioneiro na casa dos horrores. Quem constrói muralhas acaba numa prisão construída por si mesmo.
Pense nisso: se o seu cônjuge está realmente determinado a feri-lo, a traí-lo, e você vê que não há mais por que lutar por esse casamento, então saia dele de uma vez por todas. Mas se você ainda está aí tentando, porque crê que há esperança, então você tem que derrubar essas muralhas e amolecer o seu coração. Viver ao lado do seu parceiro, mas manter as muralhas entre vocês é gostar de sofrer.
Lembre-se: se a dureza de coração permanecer, nem Deus poderá ajudá-lo. Veja se estas pedras estão no seu coração:

Orgulho - Egoísmo - Inflexibilidade no seu jeito de ser - Sempre defensivo - Incapaz de perdoar - Resistir e ou Negar intimidade física - Nunca estar errado - Gostar de receber, não de dar - Preso ao passado - Não ser sincero, ocultar os sentimentos - Raramente pedir desculpas - Fazer chantagens emocionais - Usar "esse é o meu jeito" como uma desculpa para tudo - Usar palavras que magoam - Não conseguir se abrir e compartilhar com o parceiro.

Analise-se a si mesmo à luz dos pontos anteriores. Faça um exame honesto ao seu coração. Será que não há algumas pedras que precisam de ser quebradas? O que o seu cônjuge diria a seu respeito, se alguém lhe perguntasse sobre isso? Enquanto você mantiver a dureza de coração, nunca poderá ser feliz na sua vida sentimental.


Renato & Cristiane Cardoso in Revista Share março/abril 2014


A FAMÍLIA VALE OURO
Certa vez um artista juntou três ideias e pintou o quadro mais famoso da sua vida.
Ao caminhar próximo da sua casa viu uma noiva, que lhe disse que a coisa mais linda do mundo é o Amor. Depois encontrou um soldado vindo da guerra, que lhe disse que a coisa melhor do mundo é a Paz. Após caminhar um pouco mais, deparou-se com um religioso e ouviu dos seus lábios que a coisa mais importante do mundo é a .
O artista voltou para sua casa, juntou as 3 coisas Amor, Paz e Fé e pintou o LAR.
Uma família bem conduzida e ordenada é a maior força para uma sociedade de sucesso. Por outro lado, a influência de uma família mal conduzida é dilatada e desastrosa para toda a sociedade. Acumula uma onda de males que afecta famílias, comunidades e governos.
A criminalidade, a onda de vícios e toda a sorte de maldades provêm de famílias sem estrutura.
A Família é a instituição mais antiga que há no mundo. Após a criação de todas as coisas, Deus criou o homem e a mulher para administrarem as coisas criadas e serem felizes em família.
"Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." Génesis 2:24.

SE É ASSIM, PORQUE HÁ TANTOS DIVÓRCIOS EM PORTUGAL?
De todos os casamentos em Portugal, cerca de 40% terminam em separações por divórcio.
De acordo com a revista Red Book, os divórcios ocorrem pelos seguintes motivos:
- Má comunicação
- Perda de objectivos e interesses comuns
- Incompatibilidade e diminuição do prazer sexual
- Infidelidade conjugal
- Mau uso do dinheiro
- Desentendimentos na educação dos filhos
- Abuso do álcool e dependência de drogas
- Conflitos sobre os direitos femininos
- Ingerência de familiares com ênfase nos sogros
COMO PERMANECER CASADO E HONRAR O MATRIMÓNIO?

"Mantenhamos os olhos bem abertos antes do casamento e meio fechados depois." Franklin "Meu Deus, concede-me:
suficiente SERENIDADE para aceitar o que não posso mudar,
suficiente CORAGEM para mudar o que pode ser mudado,
suficiente SABEDORIA para discernir entre um e outro."


DEUS DEIXOU CONSELHOS MARAVILHOSOS NA BÍBLIA SAGRADA
PARA AS FAMÍLIAS SEGUIREM E SEREM MUITO FELIZES:
"Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo Se entregou por ela." Efésios 5:25
"Vós, mulheres, respeitai a vosso marido, como ao Senhor." Efésios 5:22
"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra." Efésios 6:1-3
"E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e na admoestação do Senhor." Efésios 6:4
"Vós, maridos, amai a vossa mulher e não vos irriteis contra ela." Colossences 3:19
"...Vós maridos, vivei a vida conjugal com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco..." I Pedro 3:7
"Seja por todos honrado o matrimónio e conservai o leito conjugal imaculado, pois Deus há-de julgar os impuros e os adúlteros." Hebreus 13:4
É MUITO IMPORTANTE CONVIDAR JESUS PARA HABITAR NO NOSSO LAR
COM A NOSSA FAMÍLIA
O Lar Onde Jesus Habita:
1 - É um lugar onde os filhos respeitam e obedecem aos pais.
2 - É um lugar onde os pais amam, protegem e respeitam os filhos.
3 - É um lugar onde o marido ama e se entrega à sua esposa.
4 - É um lugar onde a esposa respeita e ama o marido.
5 - É um lugar onde os anjos do Céu têm prazer em permanecer.
6 - É um Céu aqui na Terra.
Folheto nº 2 da Série Deus Ama-te, Igreja Adventista do 7º Dia.