sexta-feira, 29 de março de 2013



PÁSCOA JUDAICA E CRISTÃ

         Páscoa, palavra de origem hebraica, Pessach, que em português significa 'Passagem'. A Páscoa judaica tem um significado diferente da dos cristãos. Instituída na época de Moisés, comemora a libertação do povo de Israel escravizado pelos egípcios. Para os cristãos, a Páscoa relembra o dia da ressurreição de Cristo e o Seu sacrifício na cruz para salvar a humanidade. Num certo sentido, tanto a Páscoa judaica como a cristã celebram 'passagens', respectivamente, do cativeiro à liberdade e da morte à vida. Ambas são palavras sinónimas de libertação.
         A ressurreição de Cristo seria também identificada como o renascimento de uma nova natureza - a passagem de uma natureza carnal para uma espiritual. Com efeito, a vida de Jesus, a Sua morte e ressurreição foram tão magníficas que Ele dividiu a História. O mundo nunca mais foi o mesmo depois que Jesus passou por aqui. Celebrar a Páscoa é imortalizar o que Jesus foi e fez, tornando-O inesquecível. É por isso que a época da Páscoa é, acima de tudo, um momento especial de reflexão e de comunhão com Deus. Um momento para recordar as Suas promessas de amor.
         Independentemente da crença, religião ou filosofia de vida que se tenha, a vida de Jesus Cristo revela a mais bela história de amor já vivida. A Divindade apaixonou-se pela humanidade, ao ponto de se humanizar para recuperar os humanos que estavam escravizados e perdidos para sempre. Deus correu o risco de ver rejeitado o Seu amor demonstrado no sacrifício de Jesus. Na realidade, muitos entre os homens desprezam ou desvalorizam a oferta da Graça divina de libertação e salvação. A morte de Jesus na cruz do Calvário veio mostrar o elevado valor da vida dos seres humanos. As nossas vidas foram resgatadas por um preço muito alto - o sangue inocente do Salvador Jesus. A Páscoa celebra este feito singular da nossa libertação através do sacrifício do Cordeiro pascal de Deus que tira o pecado do mundo, garantindo-nos a salvação eterna.
         Lembremo-nos que Jesus passou por aqui, por este Planeta. Durante a Sua vida terrena, Ele deixou-nos perplexos e, com a Sua morte, deixou-nos atónitos. Em liberdade, discursou palavras que não cabiam no imaginário humano e, crucificado, proferiu frases que não entram no dicionário dos mais nobres humanistas. No Seu plano transcendental de salvação, não há distinção de cor, raça, religião ou cultura. Por isso Ele gostava de se intitular o Filho do Homem, dignificando, sem qualquer excepção, todo o ser humano. Jesus afirmou (Mateus 20:28): "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para resgatar a humanidade." A morte de Jesus assegura-nos assim a libertação da escravidão do pecado. Se O aceitarmos, passaremos da morte para a vida. Tomemos, pois, a única decisão correcta, e alegremo-nos na Páscoa de um tão maravilhoso Salvador!


Ezequiel Quintino in Pensar Faz Bem


O SUBSTITUTO #16670

Porém Ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados. Isaías 53:5.

Ontem começámos uma viagem assustadora pelos campos de extermínio nazistas. Hoje veremos que, mesmo em meio aos horrores de Auschwitz, o bem não foi completamente exterminado.
Após dar abrigo a mais de dois mil judeus, o benfeitor Maximiliano Maria Kolbe foi preso e enviado ao temível acampamento de Auschwitz. Em julho de 1941, um homem do mesmo bloco de Kolbe tentou fugir. Como vingança, os nazistas escolheram dez presos para morrer de fome. Um deles era Francisco Gajowniczek, que suplicou pela própria vida, alegando ter esposa e filhos para cuidar. Tamanho desespero fez brotar em Kolbe a maior demonstração de amor desinteressado por um estranho. Dando um passo à frente, ele pediu para substituir o angustiado esposo e pai.
Os guardas friamente aceitaram a oferta. Após duas semanas de privação completa, Kolbe ainda resistia com vida. Finalmente, os nazistas decidiram pôr fim à vida dele com uma injeção de veneno. A morte de Kolbe deu oportunidade a Francisco de sobreviver aos anos da guerra. Ele voltou para os braços de sua família e viveu mais 53 anos, até morrer nessa data de hoje, no ano 1995.
Confesso que chorei quando fiz esta viagem pela história. Sabe qual é o verdadeiro significado da palavra "graça"?
Significa receber, sem merecer, algo que vale tanto quanto sua própria vida.
O que levaria um homem a morrer de fome no lugar de outro, cujo nome ele nem conhecia? E será que aquele sobrevivente se esqueceu de agradecer, um único dia sequer, pelo milagre da vida? Tenho certeza de que não. Dizem que, até o dia de sua morte, Francisco não cessou de falar sobre o salvador que lhe deu mais cinco décadas de vida.

Assim como aconteceu com Francisco, tudo o que temos, devemos ao nosso Salvador: Jesus. Ele sofreu e morreu em nosso lugar. Sabe o que é mais lindo? Ele fez isso porque este era o Seu desejo. Ninguém O obrigou.
Que tal orar agora mesmo, agradecendo a Deus pelo inigualável presente da salvação que nos foi dado por meio de Jesus?


Lições e Meditações da Casa Publicadora Brasileira - Inspiração Juvenil, 13 de março de 2013. (Links 1R)


SOMOS O PERFUME DE CRISTO?

"O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante do Meu Pai e diante dos Seus anjos. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas." Apocalipse 3:5 e 6.

         Em algumas partes do mundo Grego antigo, quando as autoridades se preparavam para executar um criminoso, primeiro riscavam o seu nome da lista de cidadãos. Era um passo necessário antes que o Estado pudesse condenar um cidadão à morte. *
         Este texto parece deixar claro que Jesus não acreditava na versão popular de "uma vez salvo, salvo para sempre". Permanecer no livro da vida é o resultado de um processo de "vencer". Portanto, permanecer no livro da vida baseia-se num contínuo relacionamento com Jesus, não nalgum decreto arbitrário da parte de Deus. Embora as nossas obras nunca sejam a base da nossa salvação, as boas obras são uma prova contínua de que as pessoas estão salvas (Apocalipse 19:7 e 8). Boas obras são as vestes dos justos.
         A promessa que Deus faz àqueles que continuam a vencer - de que Ele não riscará os seus nomes do livro da vida - é um aviso a todos os cristãos que pensam que a mera profissão de fé ou a presença na igreja serão suficientes para assegurar a salvação.
         Quando Mickey Cohen, famoso gangster de Los Angeles dos anos 40, fez uma profissão de fé cristã pública, os cristãos de todo o país alegraram-se. Consideraram isso um maravilhoso exemplo da graça salvadora de Deus. Mas, com o passar do tempo, começaram a perguntar-se porque é que ele não renunciava ao seu estilo de vida de gangster.
         Quando, mais tarde, os seus amigos cristãos o confrontaram sobre o assunto, ele respondeu: "Vocês nunca me disseram que eu tinha de renunciar à minha carreira. Nunca me disseram que tinha de abandonar os meus amigos. Há atores de cinema cristãos, atletas cristãos, homens de negócios cristãos. Portanto, qual é o problema de ser gangster cristão? Se tenho de abandonar isso - se isso é Cristianismo - não contem comigo." Cohen afastou-se, gradualmente, dos seus amigos cristãos e acabou por morrer sozinho e esquecido.**
         Os cristãos têm de se consciencializar de que quando usam o nome de Jesus, se tornam, imediatamente, Suas testemunhas. Mas quando apenas passamos por emoções, quando não permitimos que Ele nos mude, damos aos outros a desculpa de não permitir que Jesus mude, também, a sua vida. Poderemos não ser gangsters, mas se usamos a fé cristã apenas como um fino véu sobre o nosso egoísmo, somos testemunhas de uma fé que não mudará o mundo. É uma fé que poderá parecer viva aos outros, mas que está prestes a morrer, ou já verdadeiramente morta.
         A vitória da fé pertence àqueles que perseveram em vencer.


Senhor, eu oro para não usar apenas um mero véu de fé. Transforma-me numa verdadeira testemunha Tua.

* David E. Aune, Revelation 1-5, Word Biblical Comentary (Dallas: Word Books, 1977), vol. 52A, p. 225.
** Craig S. Keener, Revelation, The NIV Application Commentary (Grand Rapids: Zondervan, 2000), p. 85, notas 22 e 23.

Jon Paulien, in Apocalipse - O Evangelhos de Patmos, 12 de março de 2013.

EU SOU UM VASO DE ALABASTRO

Foi muito tempo pra juntar economias e comprar vaso de alabastro,
Frasco do puro amor para ungir o seu Senhor.
Foi em Betânia num jantar que ela chegou sem se notar,
Ajoelhou-se aos pés do Mestre e o vaso quebrou e o perfume se espalhou.

Eu sou um vaso de alabastro, sou o perfume do Senhor,
Meu grande preço foi pago na cruz, pra perfumar
vou me quebrar aos pés de Jesus.


Nuvens se formam como um véu, são corações clamando ao Céu.
Se existe um Deus no alto, eu já cansei de cair, manda um vaso pra me ungir.

Quando o mundo te desprezar e não puder achar saída,
Me deixe te perfumar, eu vou te levar aos pés do Senhor.


«Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, a quem Ele tinha ressuscitado. Ofereceram lá um banquete a Jesus. Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Jesus. Apareceu então Maria com um frasco de perfume muito caro, feito de nardo puro. Deitou-o sobre os pés de Jesus e depois secou-os com os seus cabelos. E toda a casa ficou a cheirar a perfume. Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que O havia de atraiçoar, disse: "Porque não se vendeu este perfume por trezentas moedas para distribuir pelos pobres?" Judas não disse aquilo por ter amor aos pobres, mas porque era ladrão. Era ele que tinha a bolsa do dinheiro, e roubava do que lá se metia. Então Jesus disse: Deixem-na em paz! Isto que ela fez serve para o dia do Meu enterro. Pobres, sempre haverá no vosso meio, mas a Mim, nem sempre Me hão de ter.»
João 12:1-8, Bíblia Sagrada
Tradução Interconfessional em Português Corrente.

(Leia mais em Leituras Para a Vida, 29.03.13 e Escute os Lindos
Cânticos de Páscoa em: Links 1R e P10)