
O Dia Mundial da Saúde é comemorado desde 1950, lembrando a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), neste dia, em 1948.
Segundo a OMS, a saúde é o mais completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não a simples ausência de doença. Ou seja, uma pessoa saudável não é aquela que não está doente, mas a que tem o corpo e a mente a funcionarem em harmonia.
A saúde e a vida são os bens mais preciosos do ser humano. Mas, infelizmente, existe a doença. Apesar do elevado desenvolvimento da medicina, a melhor forma de vencer a doença é a prevenção, através de uma vida saudável. As pesquisas mais recentes sugerem como prevenção: comer menos carne e enlatados, mais frutas, verduras, legumes e cereais integrais. Evitar fritos e o uso de gorduras animais. Não fumar nem ingerir bebidas alcoólicas. Usar sumos naturais em vez de refrigerantes.
Para ter boa saúde física e mental, é necessário obedecer às leis naturais. Usar de bom senso, evitando os excessos. Alimentar-se a horas regulares e mastigar bem os alimentos. As horas da refeição devem ser vividas num ambiente descontraído, de alegria e gratidão.
Para que o equilíbrio seja perfeito, é necessário fazer também uma caminhada diária de, pelo menos, 30 minutos. Deve, de igual modo, privilegiar-se o sono e o repouso adequados.
E nunca esquecer de beber água, no intervalo das refeições. Quantos copos por dia? O ideal é 6 a 8 copos - 5 para se manter vivo, 8 para se sentir muito bem e 10 para rejuvenescer. A questão da água é vital para a saúde e a vida.
Como prova disto, está a conquista do Monte Evereste. Em 1952, os suiços efectuaram uma tentativa bem planeada, mas falharam apenas a 240 metros do ponto mais alto. Descobriu-se que os montanhistas tinham bebido menos do que 2 copos de água por dia. Esta era uma quantidade muito pequena para homens que estavam a fazer um tão grande esforço, a uma altitude tão elevada. Por isso, no ano seguinte, quando os britânicos, comandados por Edmund Hilary, efectuaram a sua tentativa, os montanhistas beberam uma média de 12 copos de água por dia. Qual o resultado? Pergunta-se. Os britânicos tiveram êxito e colocaram a primeira bandeira no pico mais alto do mundo. De acordo com Sir John Hunt, o organizador da expedição britânica, muito do sucesso alcançado foi devido à ingestão da água em abundância.
A água é de facto, a melhor bebida. Sem calorias, mas muito saudável.
Pela sua saúde e pela sua vida, beba água para se manter vivo, sentir-se bem e para rejuvenescer.
Portanto, é prioritário fazer boas escolhas e adoptar um estilo de vida saudável para ser feliz.
Ezequiel Quintino - Teólogo, Jornalista e Director da Rádio Clube de Sintra no seu livro pensar faz bem
(textos do programa da Rádio Clube de Sintra)
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Há uns bons quarenta anos, houve um indivíduo, na América do Norte que, cansado da sua doença cardíaca, decidiu pôr termo à existência. Porém, não o queria fazer dum modo que parecesse aos outros um indício de vileza ou de cobardia. Então, pôs-se a correr, dia após dia, significativos percursos, na convicção de que essa acção persistente lhe havia de trazer a morte. O resultado que obteve foi exactamente o contrário do que pretendia. Progressivamente, foi-se sentindo melhor, tanto física como mentalmente, e readquiriu o gosto por viver. Ficou a dever a vida, literalmente, às grandes caminhadas e às olímpicas correrias em que se envolveu.
Nesse tempo, muito pouco valor se dava geralmente a este tipo de exercício, como terapêutica por excelência. Foi então que surgiu o Dr. Cooper, um dos grandes impulsionadores desta actividade que, no início da década dos anos setenta, dissertou muitas vezes sobre a influência da actividade física regular nos parâmetros do jogging (palavra até então praticamente desconhecida) sobre a saúde e sobre o bem-estar das pessoas. Estas ideias acabariam por se estender a milhões de pessoas no mundo inteiro, com extraordinários benefícios.
Cooper elaborou umas tabelas simples, claras e específicas e, portanto, de fácil leitura, interpretação e adesão para todas as pessoas em qualquer lugar e com qualquer idade, desde que desfrutem duma condição de saúde aceitável.
Tudo começava por aquilo que ficou conhecido como Teste de Cooper. Tratava-se de correr durante 12 minutos, o mais depressa possível, e depois verificar a distância que tinha sido percorrida. Conforme essa distância, o sexo e a idade da pessoa, assim ela ficava incluída num determinado grupo de acção.
Uma vez conhecido o grupo ao qual pertencia, passava o interessado a fazer, cinco vezes por semana, uma gama de exercícios físicos que deviam ser realizados ao longo dos anos. Eis o testemunho de um dos pioneiros que, em Portugal, aderiram a este plano:
"A minha vida foi sempre de intensa actividade intelectual e muito diferenciada, o que obrigava, naturalmente, a um desgaste enorme de energia mental. Quando tomei conhecimento do programa de Cooper, acreditei nele. Foi uma questão de confiança. Fiz o teste e comecei a praticar com regularidade. Ao princípio, tive de ser discreto, pois correr pelas ruas seria interpretado como uma demência menor. Então, corri entre os pinheiros nas matas, junto ao mar ou à beira da ria. E fazia uma grande descoberta: À medida que ia correndo os 30 minutos da praxe, o cansaço ia desaparecendo. No fim tomava um banho morno e sentia-me tão enérgico no final do dia como pela manhã. Tenho feito este exercício, quase diário, ao longo de várias dezenas de anos, e foram elevados os juros que recebi, ano após ano, por este investimento."
Ao concluir, diria que este testemunho - entre milhares de outros que podiam ser dados - mostra um caminho salutar e de grande significado no mundo contemporâneo. Assoberbados por trabalhos desgastantes, problemas de família, trânsito desordenado e confusão social, a prática regular do exercício aeróbico - como a corrida, a marcha, a natação, o ciclismo - pode representar a diferença entre uma certa plenitude e os diversos aspectos do declínio físico e mental. Como outrora disse o grande filósofo Descartes, tambem nós podemos dizer: je pense donc je suis. Que, no espírito deste texto, se poderia traduzir pelo seu título: Marcho, Corro, Logo Existo.
José Manuel de Matos
Licenciado em Humanísticas
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