Duas épocas, duas mensagens, com suas convergências e divergências.
Não tenho televisão, e raramente assisto a um filme. Questão de higiene mental. No entanto, assisti a um filme sobre a vida e obra de Mahatma Gandhi. Filme notável sobre um homem notável, um homem de grande humildade, com enorme respeito pela vida, de uma paciência a toda a prova, corajoso, tolerante, engenhoso, benévolo compreensivo.
1 - No ano 27 da nossa era, no momento em que Cristo começava a Sua vida pública, a Palestina estava ocupada pelas tropas romanas, governada e administrada segundo as leis que regiam o Império Romano.
2 - Em 1915, no momento em que Gandhi regressava ao seu país, a Índia estava ocupada pelas tropas britânicas, submetida às leis e regulamentos vigentes no Império Britânico.
Os judeus do ano 27 e os habitantes da Índia de 1915 tinham:
Uma mesma aspiração: recuperar a liberdade.
Um objectivo idêntico: obrigar a nação ocupante a retirar-se.
Uma preocupação semelhante: encontrar um libertador, um homem capaz
de levar a cabo a reconquista do território nacional.
1 - Impressionado pela mensagem e sobretudo pelos poderes extraordinários de Cristo (curas, multiplicação dos pães, etc.), o povo judeu viu n´Ele um comandante, um chefe com a capacidade necessária para expulsar os romanos da Palestina.
2 - Entusiasmados com o êxito obtido na África do Sul por Gandhi, onde, com a ajuda do seu método chamado «desobediência civil não violenta», fez ceder o governo inglês, os seus compatriotas na Índia ficaram convencidos de que Mahatma tinha o poder para conduzi-los vitoriosamente – em detrimento do poder britânico – pelo caminho que levava à independência.
O resto é conhecido:
1 - Jesus negou-Se a aceitar o pedido do povo.
2 - Gandhi aceitou-o.
1 - Jesus procurou indicar que a única e verdadeira libertação é aquela que muda os corações e transforma as mentalidades; a que extirpa as más tendências do coração humano: egoísmo, orgulho, ódio, inveja, cobiça, ciúme, ansiedade, crueldade, suspeita, mentira, desonestidade, etc. Aquela que o homem não pode obter por si mesmo e que só Deus pode oferecer-lhe. Romanos 7:14-25;
João 8:31-36;
2 - Gandhi aceitou sabendo que teria de pôr em prática todos os seus recursos para mudar as mentalidades. Para tirar dos corações o ódio, o rancor e o ressentimento para com o opressor inglês. Percorrendo o país em todas as direcções, durante mais de trinta anos, Mahatma pôr-se-ia inteiramente à disposição dos seus concidadãos hindus e muçulmanos. Incansavelmente, ensinaria, rogaria, jejuaria, educaria, daria exemplo, perfilaria e diversificaria as aplicações da sua «desobediência civil não violenta».
Em 1947, a Índia conseguiu a sua independência. A acção não violenta de Gandhi e dos seus concidadãos permitiu reduzir ao máximo os derramamentos de sangue, os confrontos entre as forças antagónicas.
2 - Em 1915, no momento em que Gandhi regressava ao seu país, a Índia estava ocupada pelas tropas britânicas, submetida às leis e regulamentos vigentes no Império Britânico.
Os judeus do ano 27 e os habitantes da Índia de 1915 tinham:
Uma mesma aspiração: recuperar a liberdade.
Um objectivo idêntico: obrigar a nação ocupante a retirar-se.
Uma preocupação semelhante: encontrar um libertador, um homem capaz
de levar a cabo a reconquista do território nacional.
1 - Impressionado pela mensagem e sobretudo pelos poderes extraordinários de Cristo (curas, multiplicação dos pães, etc.), o povo judeu viu n´Ele um comandante, um chefe com a capacidade necessária para expulsar os romanos da Palestina.
2 - Entusiasmados com o êxito obtido na África do Sul por Gandhi, onde, com a ajuda do seu método chamado «desobediência civil não violenta», fez ceder o governo inglês, os seus compatriotas na Índia ficaram convencidos de que Mahatma tinha o poder para conduzi-los vitoriosamente – em detrimento do poder britânico – pelo caminho que levava à independência.
O resto é conhecido:
1 - Jesus negou-Se a aceitar o pedido do povo.
2 - Gandhi aceitou-o.
1 - Jesus procurou indicar que a única e verdadeira libertação é aquela que muda os corações e transforma as mentalidades; a que extirpa as más tendências do coração humano: egoísmo, orgulho, ódio, inveja, cobiça, ciúme, ansiedade, crueldade, suspeita, mentira, desonestidade, etc. Aquela que o homem não pode obter por si mesmo e que só Deus pode oferecer-lhe. Romanos 7:14-25;
João 8:31-36;
2 - Gandhi aceitou sabendo que teria de pôr em prática todos os seus recursos para mudar as mentalidades. Para tirar dos corações o ódio, o rancor e o ressentimento para com o opressor inglês. Percorrendo o país em todas as direcções, durante mais de trinta anos, Mahatma pôr-se-ia inteiramente à disposição dos seus concidadãos hindus e muçulmanos. Incansavelmente, ensinaria, rogaria, jejuaria, educaria, daria exemplo, perfilaria e diversificaria as aplicações da sua «desobediência civil não violenta».
Em 1947, a Índia conseguiu a sua independência. A acção não violenta de Gandhi e dos seus concidadãos permitiu reduzir ao máximo os derramamentos de sangue, os confrontos entre as forças antagónicas.
Unidos durante muito tempo na sua luta não violenta contra o ocupante inglês, hindus e muçulmanos defrontaram-se perante as novas realidades. Realidades políticas, religiosas, sociais, económicas; ambições, cobiças, ódios, ciúmes, suspeitas ressurgiram. As duas comunidades enfrentaram-se com violência. Sucederam-se os assassinatos e os massacres. Era a guerra civil.
Quando a sangrenta loucura de uns e outros se apaziguou, teve que se lamentar cerca de um milhão de mortos!
Este acontecimento tornaria sombrios os últimos meses da vida de Gandhi. Cheio de tristeza, reconheceu diante dos seus companheiros que fracassara no seu intento de converter o homem num ser não violento...
Com uma grande ideia, um nobre intento, pode-se motivar, mobilizar, arrastar os homens numa determinada direcção.
Com uma grande ideia, um nobre intento, não se pode mudar os seres humanos, de maneira real e duradoura.
Com uma grande ideia, um nobre intento, não se pode mudar os seres humanos, de maneira real e duradoura.
Encontro pois em mim esta regra: quando eu quero fazer o bem, faço mas é o mal. Cá no meu íntimo, eu quero seguir a lei de Deus, mas vejo que no meu corpo há uma outra lei que está contra a lei da minha inteligência. É isso que me torna prisioneiro da lei do pecado que está no meu corpo.
Que homem infeliz eu sou! Quem me libertará deste corpo que me leva à morte? Sejam dados louvores a Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo! Pois eu estou ao serviço da lei de Deus com a minha inteligência, embora sujeito à lei do pecado, com a minha natureza humana.» S. Paulo aos Romanos 7:14-25
«A Verdade é libertadora: Disse então Jesus aos judeus que tinham acreditado n'Ele: se obedecerem fielmente ao Meu ensino, serão de facto Meus discípulos. Conhecerão a Verdade e ela vos tornará homens livres. Eles responderam: " Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer que vamos ficar livres?" Jesus respondeu: "Declaro-vos que todo aquele que peca é escravo do pecado. Um escravo não fica na família para sempre, mas um filho pertence sempre à família. Se realmente o Filho vos torna livres, então vocês ficam mesmo livres.» João 8:31-36
BÍBLIA SAGRADA em Português Corrente - Tradução Interconfessional da Sociedade Bíblica de Portugal
Tradutores: António Augusto Tavares; António Pinto Ribeiro Júnior; João Soares Carvalho; Joaquim Carreira das Neves; José Augusto Ramos; Teófilo Ferreira.
«Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim.»
João 14:6
Michel Ballais