quinta-feira, 25 de abril de 2013

FLASHES  DE  LIBERDADE



MARTIN  LUTHER  KING  JR.

Deus me demonstrou que a nenhum homem considerasse comum ou imundo.
Atos 10:28.

       Martin Luther King Jr. cresceu numa época em que o consideravam inferior em alguns aspectos, simplesmente porque a sua pele era negra. Quando ele era pequeno, havia muitos lugares nos quais não era permitido os negros irem.
       Certo dia, o pai de Martin levou-o a uma loja para comprar um par de sapatos novos. Pararam um instante para ver um par de sapatos castanho e branco lustroso, que estava na montra. Os olhos de Martin aumentaram o brilho ante a possibilidade de possuir os sapatos. Por fim, o seu pai tomou-o pela mão e afastou-o da montra. Juntos, passaram pelas grandes portas de vidro e foram sentar-se.
       - Eu teria prazer em servi-los, se vocês se tivessem sentado naqueles bancos no fundo da loja - disse o empregado branco com firmeza, mas de maneira cortês.
       - Gostamos destes bancos bonitos - sorriu o Sr. King. - Acho que iremos ficar por aqui mesmo.
       - Mas nós não atendemos gente negra na parte da frente da loja - repetiu o empregado. - Vocês devem ir lá para o fundo.
       - Se não pudermos ser atendidos na frente da loja, então não seremos atendidos de modo algum.
       O Sr. King tomou Martin pela mão e retirou-se.
       - Mas, pai, eu queria aqueles sapatos que vi na montra - lamentou Martin, quando já estavam do lado de fora.
       - Não há nada de errado connosco - explicou o Sr. King. - Somos pessoas decentes. Já estou cansado de ser tratado como refugo!
       Quando Martin cresceu, tornou-se um pregador como o seu pai. Ele fez tudo para que muitos meninos e meninas negros não precisassem de experimentar a humilhação pela qual ele passou.
       Pelo seu maravilhoso trabalho, ele conquistou o Prémio Nobel da Paz.
       Mas foi assassinado por alguém que não gostava que os negros fossem iguais aos brancos. Deu a vida na luta pela igualdade.
       Ainda há em todas as escolas crianças às quais as outras consideram inferiores, por causa da maneira como elas se vestem, como falam e da parte da cidade em que moram.
       Deus precisa de meninos e meninas com a coragem de Martin Luther King Jr., que ajudem a pôr um ponto final na maneira como essas crianças são tratadas.

Dorothy Eaton Watts in Meu Herói de Cada Dia, Meditações para Crianças e Juvenis.

EU TIVE UM SONHO

Eu tive um sonho: que um dia os filhos dos antigos escravos
e os filhos dos antigos senhores
se poderão sentar à mesma mesa fraternal.

Sonho: que todos os países oprimidos se transformarão
num oásis de liberdade e justiça.

Sonho: que os meus filhos viverão um dia num país
onde não serão julgados pela cor da sua pele
mas pela sua personalidade.

Sonho: que um dia os vales se erguerão
e as colinas e montanhas serão nivelados.
Tudo o que está desigual será unificado
e tudo o que está caído se erguerá.


Martin Luther King





EDUCAR  E  COOPERAR,  O  11º  MANDAMENTO

"...Não te esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto ... e as farás saber aos teus filhos, e aos filhos dos teus filhos." Deuteronómio 4:9


Ao exortar o povo à obediência a Deus, antes de subir ao monte Nebo para morrer, Moisés lembrou que era dever moral dos adultos passar às gerações mais jovens as coisas que os seus olhos tinham visto.
Que tinham visto os olhos daquela geração?
Os actos inigualáveis de um Deus poderosíssimo que, com mão de maravilhas e braço de protecção, os trouxera da escravidão do Egipto à libertação da terra prometida. Os filhos de Deus daquela geração tinham visto muitas coisas fantásticas sobre Deus e, por isso, Ele lhes lançou o repto de guardarem bem a sua alma, para que nunca as esquecessem, e lhes deu explicitamente o mandamento de as contarem aos seus filhos e aos filhos dos seus filhos.
Não é efectivamente, pela fala e fala repetida que as memórias perduram?
Agora somos nós a geração adulta a viver sobre a Terra. O que têm visto os nossos olhos? Que actos inigualáveis da poderosa mão de Deus temos sentido na nossa vida individual e colectiva? Com que bençãos imerecidas temos sido abençoados? De que escravidões temos sido libertados? Com quantos conhecimentos para uma vida melhor temos sido ensinados? Com que amor temos sido tratados por Jesus, que nos "achou na terra do deserto e num ermo solitário cheio de uivos e nos trouxe ao redor, nos instruiu, nos guardou como à menina do Seu olho?" (Deuteronómio 32:10).

É sobre todas estas coisas que temos visto com os nossos próprios olhos, na primeira pessoa do singular ou do plural, que Deus nos exorta também a nós, a não esquecermos nada e a transmiti-las, a partilhá-las, a contá-las e a cantá-las às gerações mais novas.
Para esta tarefa transcendente, Deus comissionou as famílias, as igrejas e as escolas. São estes os três agentes educativos que, na sua esfera própria e nos seus papéis específicos, devem trabalhar de tal forma em união que, no grande encontro final com Jesus, todos nós, enquanto pais, pastores ou professores, possamos dizer:
Senhor, foi uma experiência maravilhosa colaborar Contigo no cumprimento do 11º mandamento. Aqui estão, para o Teu reino, os filhos, os membros, os alunos que nos deste, porque, Senhor, sempre acreditámos que "no mais alto sentido, a Obra da Educação e da Redenção são uma só" (Ellen White, Educação, pág. 30).

Raquel Mendes Grave, licenciada em Filosofia, foi Professora e Directora do Ensino Secundário do Colégio Adventista de Oliveira do Douro (CAOD) in Meditações Matinais, 25 de Abril de 2010.

LER MAIS DO QUE VER

"Examinai tudo. Retende o bem." I Tessalonicenses 5:21.

       No livro O Ataque à Razão, Al Gore leva o leitor ao mundo da comunicação e da sua influência sobre a decisão das pessoas, sob o ponto de vista individual e colectivo. É óbvio que as novas tecnologias uniram o mundo como nunca até hoje, bem como abriram um mar de possibilidades para usos extraordinários. Mas é curioso que ele chegue à conclusão de que a própria democracia americana pode estar em perigo, fruto dos meios de controlo comunicacional de massas que a sociedade de informação permite. Nos Estados Unidos da América, farol de liberdade e símbolo de democracia...
       Um aspecto muito específico captou a minha atenção. Através do estudo de cientistas de variadas áreas, Al Gore advoga que uma das maiores mudanças comunicacionais da actualidade está relacionada com a passagem de uma sociedade que 'lê' para uma sociedade que 'vê'. Entre ambas, há uma diferença fundamental: a digestão e a assimilação da informação. Para ele, "as partes do cérebro mais importantes estão a ser continuamente activadas pelo próprio acto de ler palavras impressas" enquanto que a "televisão, pelo contrário, apresenta aos seus espectadores uma representação muito mais completa da realidade - que não requer a colaboração criativa que as palavras sempre exigiram" (pág. 30).
       Explicando melhor. Quando lemos, obrigamos o nosso cérebro a reflectir e a analisar a informação que está a receber. Mediatizamos o processo do conhecimento, tornando-o racional. Tal não acontece quando, passivamente, vemos e ouvimos imagens e sons, que influenciam directamente o cérebro sem nos permitir a distância necessária para a reflexão.
       Tão grande é a influência emocional desta sociedade de informação que nos permitimos ler num jornal, com maior ou menor indiferença, que 25 000 crianças morrem por dia no mundo por razões diversas; mas choramos a morte ou o desaparecimento de uma única criança, de quem nos apareça a imagem, quase como se sempre a tivéssemos conhecido e amado.

       Ora, é por esse motivo que, hoje como ao longo da História, o verdadeiro conhecimento, baseado no acesso, filtragem, análise e assimilação de informação, não pode dispensar a literatura. Ela é o garante de que, através da nossa inteligência e espiritualidade, podemos controlar o que desejamos saber e como decidimos pensar. Afinal, continua a ser o melhor meio para examinar tudo e reter o que é bom, pois é o que melhor permite, não reter o que não se deseja.
       Não acha uma boa razão para agradecer por todos os livros, revistas, cursos, folhetos, manuais, trimensários, comentários e outros, que Deus continua a permitir que existam na obra de publicações?


"A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo." - Joseph Addison.

Paulo Sérgio Macedo, licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais, Director do Departamento de Liberdade Religiosa da Ig. Adv. do 7º Dia e Editor da Revista Zona Y, Publicadora SerVir, in Nós, a Igreja, pág. 314, 2010.


CONSOLAÇÃO
"Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? ... Mas, graças a Deus, que nos dá a vitória, por nosso Senhor Jesus Cristo."
I Coríntios 15:55-57

Palavras ditas a tempo são valiosos tesouros.
Mas há momentos na vida em que o silêncio é de ouro.
O que vai dentro da alma, bem no fundo do meu ser,
Queria com a minha pena transmitir a escrever!...

O tempo cura as feridas, essas que são de curar.
Mas há feridas na vida que só Deus pode sarar!
Unicamente o Senhor pode ver o coração,
Pode ler o pensamento e dar-nos consolação.

Deus ama, Deus chora e sofre com a nossa triste sorte.
Aos olhos santos de Deus, estranho acto é a morte.
Não foi para vir a morrer que Deus criou a humanidade,
Mas para viver para sempre, tão grande é a Sua bondade!

Deus vai restaurar este mundo e o Seu reino aqui fundar.
Está enviando um convite a quem O quiser aceitar.
Ó, reino maravilhoso, onde não haverá dor,
Onde não haverá morte, nem lágrimas nem clamor!

Ó, dita incomparável, felicidade sem par,
Encontrar os nossos queridos, de novo os abraçar!
E viver eternamente, onde não há mais pesar!
Com paz e alegria infinda, e não mais nos separar!


Para buscar os que são Seus, em breve Jesus virá!
"Virá nas nuvens dos céus, e todo o olho O verá"
(Apocalipse 1:7).
Adelaide Teles


ESPÍRITO SANTO

Libertador,  Consolador,  Todo-Poderoso,  Refúgio



"Assim que foi baptizado, Jesus saiu da água. Nesse momento, abriram-se os céus e Ele viu o Espírito de Deus a descer sobre Ele, como uma pomba. E uma voz do Céu dizia: 'Este é o Meu Filho querido. Tenho n'Ele a maior satisfação!'"
Mateus 3:16, 17

"Quando chegou o dia da festa do Pentecostes, estavam eles (os apóstolos) todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho, como o de um vento forte, que ressoou por toda a casa onde se encontravam. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se espalhavam, e desciam sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes inspirava."
Actos dos Apóstolos 2:1-4

(Leia também um assunto importante em Leituras Para a Vida - 25.04.2013)