A Assembleia-Geral extraordinária das Nações Unidas reuniu, a 19 de Agosto de 1982, para debater a "Questão Palestiniana". Perante o elevado número de crianças palestinianas e libanesas inocentes, vítimas do contexto de guerra com Israel, a Assembleia manifestou a sua consternação ao tomar a decisão de comemorar este Dia.
Desde 1986 que a data, 4 de Junho, é assinalada. O grande objectivo é chamar a atenção para o sofrimento das crianças que, por todo o mundo, são vítimas de agressão física, mental e emocional. Afirmar, de igual modo, o comprometimento das Nações Unidas em proteger os Direitos das Crianças, e, em simultâneo, reconhecer e encorajar o trabalho de todas as organizações ou indivíduos que se dedicam a esta nobre causa. Em matéria de protecção de crianças e do extenso trabalho desenvolvido pelas Nações Unidas, destaca-se a Convenção dos Direitos das Crianças, em 1989.
Infelizmente, e apesar de todos os esforços internacionais para prevenir e dar resposta adequada às vítimas e seus agressores, o fenómeno tem vindo a crescer à escala global. Todos os dias, crianças de todo o mundo são vítimas de abusos dos direitos humanos. Vítimas de escravatura, de guerras, prostituição e pornografia, de actividades ilícitas, sendo expostas a trabalhos perigosos como o das minas, manuseando máquinas agrícolas, ou químicos e pesticidas na agricultura. Estima-se que 218 milhões de crianças, entre os 5 e os 17 anos, são forçadas a trabalhar no sector agrícola (70%, a maior percentagem de trabalho infantil), excluindo o trabalho doméstico. Todos os anos 1,2 milhões de crianças são traficadas, porque o tráfico infantil é lucrativo e está relacionado com actividades criminais e de corrupção.
Crianças utilizadas para escravatura são 5,7 milhões. Forçadas a prostituírem-se são 1,8 milhões. A actividade sexual é muitas vezes vista como um assunto privado, o que faz com que as comunidades sejam relutantes em agir e intervir em casos de exploração sexual. Em guerras e conflitos armados participam 300 mil crianças e 600 mil estão ligadas a actividades ilícitas. Os números demonstram o longo caminho a percorrer para que cada vez menos crianças sejam vítimas inocentes destes abusos.
Diz o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, que "as crianças são o ornamento da vida neste mundo". Por essa razão, devemos preocupar-nos com o que a criança é hoje, na perspectiva do que ela será amanhã, a fim de termos um mundo mais belo, no futuro. Por sua vez o Talmude judaico defende que "o mundo só se mantém pelo alento das crianças". As crianças são também exaltadas e reabilitadas pelo próprio Jesus, atribuindo-lhes todo o cuidado, valor e dignidade, ao dizer em Mateus 19:14 - Deixai as crianças vir ter comigo! Não as estorvem, porque o Reino de Deus é dos que são como elas."
Ezequiel Quintino, Teólogo e Jornalista in Pensar Faz Bem, da palavra falada à palavra escrita - textos do programa da Rádio Clube de Sintra
Desde 1986 que a data, 4 de Junho, é assinalada. O grande objectivo é chamar a atenção para o sofrimento das crianças que, por todo o mundo, são vítimas de agressão física, mental e emocional. Afirmar, de igual modo, o comprometimento das Nações Unidas em proteger os Direitos das Crianças, e, em simultâneo, reconhecer e encorajar o trabalho de todas as organizações ou indivíduos que se dedicam a esta nobre causa. Em matéria de protecção de crianças e do extenso trabalho desenvolvido pelas Nações Unidas, destaca-se a Convenção dos Direitos das Crianças, em 1989.
Infelizmente, e apesar de todos os esforços internacionais para prevenir e dar resposta adequada às vítimas e seus agressores, o fenómeno tem vindo a crescer à escala global. Todos os dias, crianças de todo o mundo são vítimas de abusos dos direitos humanos. Vítimas de escravatura, de guerras, prostituição e pornografia, de actividades ilícitas, sendo expostas a trabalhos perigosos como o das minas, manuseando máquinas agrícolas, ou químicos e pesticidas na agricultura. Estima-se que 218 milhões de crianças, entre os 5 e os 17 anos, são forçadas a trabalhar no sector agrícola (70%, a maior percentagem de trabalho infantil), excluindo o trabalho doméstico. Todos os anos 1,2 milhões de crianças são traficadas, porque o tráfico infantil é lucrativo e está relacionado com actividades criminais e de corrupção.
Crianças utilizadas para escravatura são 5,7 milhões. Forçadas a prostituírem-se são 1,8 milhões. A actividade sexual é muitas vezes vista como um assunto privado, o que faz com que as comunidades sejam relutantes em agir e intervir em casos de exploração sexual. Em guerras e conflitos armados participam 300 mil crianças e 600 mil estão ligadas a actividades ilícitas. Os números demonstram o longo caminho a percorrer para que cada vez menos crianças sejam vítimas inocentes destes abusos.
Diz o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, que "as crianças são o ornamento da vida neste mundo". Por essa razão, devemos preocupar-nos com o que a criança é hoje, na perspectiva do que ela será amanhã, a fim de termos um mundo mais belo, no futuro. Por sua vez o Talmude judaico defende que "o mundo só se mantém pelo alento das crianças". As crianças são também exaltadas e reabilitadas pelo próprio Jesus, atribuindo-lhes todo o cuidado, valor e dignidade, ao dizer em Mateus 19:14 - Deixai as crianças vir ter comigo! Não as estorvem, porque o Reino de Deus é dos que são como elas."
Ezequiel Quintino, Teólogo e Jornalista in Pensar Faz Bem, da palavra falada à palavra escrita - textos do programa da Rádio Clube de Sintra
Jesus sempre gostou muito das crianças. Aceitava-lhes a infantil simpatia e o seu amor franco, sem afectação. O grato louvor dos seus lábios puros era qual música aos Seus ouvidos, e refrigerava-Lhe o espírito quando opresso pelo contacto com homens astutos e hipócritas. Aonde quer que fosse o Salvador, a benevolência do Seu semblante, a Sua maneira suave e bondosa conquistavam a confiança dos pequeninos. ...
"Deixai vir os meninos a Mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus". Tomou nos braços as crianças, pôs-lhes as mãos sobre a cabeça, e deu-lhes as bênçãos em busca das quais tinham vindo. As mães ficaram confortadas. Voltaram para casa fortalecidas e felizes pelas palavras de Cristo. ...
Jesus conhece as preocupações íntimas de cada mãe. Aquele cuja mãe lutou com a pobreza e a privação, simpatiza com toda a mãe nos seus trabalhos. Aquele que empreendeu uma longa viagem para aliviar o ansioso coração de uma canaanita, fará outro tanto pelas mães hoje em dia. Aquele que devolveu à viúva de Naim o seu filho único, e que, em agonia na cruz Se lembrou da Sua própria mãe, comove-Se ainda hoje pela dor materna. Em todo o pesar e em toda a necessidade, dará conforto e auxílio.
Vão as mães ter com Jesus, apresentando-Lhe as suas perplexidades. Encontrarão suficiente graça para as ajudar na educação dos filhos. As portas encontram-se abertas a toda a mãe que deseja depor os seus fardos aos pés do Salvador.
Ellen White in O Desejado de Todas as Nações
Cristo avaliou tão alto as crianças que deu a sua vida por elas. Tratai-as como o preço do Seu sangue. ...
A mais tenra criança que ama e teme a Deus, é maior aos Seus olhos do que o homem mais talentoso e instruído que negligencia a grande salvação. Os jovens que consagram o coração e a vida a Deus, assim fazendo têm-se colocado em ligação com a Fonte de toda a sabedoria e excelência.
A criança que crê em Cristo é tão preciosa à Sua vista como são os anjos ao redor do Seu trono. Elas devem ser levadas a Cristo e educadas para Ele. Devem ser guiadas no caminho da obediência, não condescendendo com o apetite ou a vaidade.
Se tão somente aprendêssemos as maravilhosas lições que Jesus procurou ensinar aos Seus discípulos com respeito a uma criancinha, quanta coisa que agora parece invencível dificuldade desapareceria completamente! Quando os discípulos vieram a Jesus, dizendo: "Quem é o maior no reino dos Céus?" ... Jesus, chamando um menino, pô-lo no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos Céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos Céus."
Ellen White in O Lar Adventista