domingo, 1 de maio de 2016

DIA DA MÃE



Uma das mais belas homenagens é a que se presta às mães, no segundo domingo
de maio
(no 1º domingo em Portugal).
Mãe - quanta tinta já não foi usada para descrever esta palavra!

     Tudo começou com Anne Jarvis. No dia 9 de maio de 1906, essa moça perdera a mãe, a quem muito amava. Ao comemorar o primeiro aniversário da morte de sua genitora, Anne lhe prestou sentida homenagem. Entretanto, achou que todas as mães, vivas ou mortas, deveriam ser homenageadas. Assim, tomou a iniciativa de escrever uma carta ao governador de West Virginia, Estados Unidos, sugerindo que ele organizasse anualmente uma comemoração especial em homenagem às mães. O Sr. William Glasscock gostou da ideia. Deste modo, já em 1910, baixou um decreto, instituindo oficialmente o "Dia das Mães", naquele Estado. E como homenagem a Anne, que dera a sugestão, o governador determinou que as comemorações se realizassem no segundo domingo de maio, data mais próxima da morte da mãe de Anne.
     Em 1914, a comemoração se havia estendido pelo país todo, levando o então Presidente Woodrow Wilson a baixar um ato, oficializando o "Dia das Mães" em todo o território norte-americano. Em 1918, a comemoração chegou ao Brasil, sendo realizada pela primeira vez em Porto Alegre, numa iniciativa de moças e senhoras, sob o patrocínío da Associação Cristã de Moços da capital gaúcha. Somente em 1932, o Presidente Getúlio Vargas baixou o Decreto-lei n.º 21.366, de 5 de maio, determinando a comemoração oficial do "Dia das Mães" em todo o País.

     A iniciativa é, portanto, louvável. E a homenagem, justa e merecida, visto que o papel desempenhado pela mãe é importantíssimo no contexto da sociedade humana.

Há, porém, MÃES e mães

- MÃES são aquelas que se preocupam com a transmissão da herança religiosa a seus filhos.
- MÃES são aquelas que educam a criança no caminho do Senhor, buscando na Palavra eterna as diretrizes para uma vida plena e útil.
- MÃES são aquelas que, de manhã e à noite, alimentam os filhos com o pão do Céu. Para elas, "o reino de Deus e a Sua justiça" têm primazia.
- MÃES são aquelas que, diante dos problemas da vida, dobram os joelhos para buscar a solução do Céu.
- MÃES são aquelas que, desprezando muitas vezes as delícias de um passeio ou qualquer outro entretenimento, ficam junto dos filhos para lhes amparar os passos neste mundo mau.
- MÃES são aquelas que se preocupam em viver de maneira simples e modesta, procurando dar um exemplo digno de imitação. São aquelas que, rejeitando os artificialismos tão em voga em nossos dias, se contentam com as graças da vida cristã.
- Enfim, MÃES são aquelas que, à semelhança de Joquebede (Êxodo 6:20) e Eunice (2 Timóteo 1:5), preparam os filhos para esta e para a vida vindoura.

     mães (com letras minúsculas) são aquelas que se relacionam com os filhos tão-somente por elos meramente físicos e materiais, sem nenhuma conotação moral e espiritual.

O mundo está cheio de "mães artificiais", produto de uma sociedade de consumo, massificadora.
O mundo, lá fora, está cansado de mães sem afeto, sem carinho, sem o temor de Deus, sem nada.
Mães que preferem uma vida existencialista. Mães que preferem o sabor de frutos proibidos.

O arraial de Deus não deve dar lugar a esse tipo de mãe.

     E o que diríamos da mãe ausente? É triste ver como muitas mães se afastam do lar, fugindo aos deveres domésticos e às responsabilidades para com os filhos! Pobres crianças!
     Todos sabemos que, nos primeiros anos, a criança assimila muito daquilo que lhe vai nortear o caráter através da vida. É nos primeiros anos que se lança a semente de uma personalidade sadia e consequente.

No arraial de Deus não deve haver mães negligentes quanto ao altar da família.

     Quanta mãe moderninha já não aposentou o estudo da Lição Bíblica e a leitura da Palavra de Deus!
     Muitas delas estão preocupadas com novelas e contos fantasiosos. "Já é hora de ir para a cama, menino" dizem muitas mães, mais interessadas no enredo da novela do que no diálogo com os filhos.
     Hoje em dia, quanta mãe preocupada com o "chá das cinco"! Quanta mãe interessada em conversas frívolas!

No arraial de Deus não há lugar para mães moderninhas, "pra frente", na "crista da onda".
Não, não há lugar.

     A verdade é que muitos filhos estão perdendo o contato com as coisas eternas porque muita mãe por aí, relegou para plano secundário a sua nobre missão no mundo. Muitos filhos teriam destino diferente, se as mães moderninhas deixassem de preocupar-se apenas com as sobrancelhas, com o esmalte das unhas, com os cosméticos.
     A maior herança que a verdadeira Mãe em Israel deixa para seus filhos, é a religião prática. A transmissão da herança religiosa está sofrendo descontinuidade em muitos lares, por causa de mães moderninhas.
     Mas temos, felizmente, muitas mães em Israel, ainda! Deus saberá recompensá-las. A Igreja também saberá apreciar-lhes o trabalho dedicado.
     Louvemos ao Senhor neste mês, exaltando a elevada missão das verdadeiras mães em Israel.

E Nós, Filhos, Saibamos Honrar Essas Autênticas Colunas da Igreja: as MÃES.

Rubens Lessa, Pastor, Editor, Escritor, in Revista Adventista, Casa Publicadora Brasileira, maio de 1977. (Isto foi escrito nesse ano... Veja o mundo como está hoje... Mas Deus Não Mudou! EE)

 

 

 

O PODER DAS MÃES

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Provérbios 22:6

A psicóloga norte-americana Laura Schlessinger, em seu programa de rádio, contou a história de uma mãe que encontrou uma revista pornográfica escondida enquanto fazia faxina no quarto do filho adolescente. Mais tarde, assentou-se com o rapaz e, para horror dele, começou a virar as páginas. Uma a uma, ela passou a apontar as gravuras. "Esta menina é irmã de alguém", disse ela ao moço. "E esta é filha de alguém. É assim que você me imagina em meu quarto? É isso que você gostaria que sua irmã estivesse fazendo?" Quando terminou, ela tinha mudado a perspectiva do rapaz. Então ordenou que ele jogasse aquilo fora e o admoestou a nunca mais trazer aquele lixo para casa.
O que ela fez? Aquela mãe havia humanizado as mulheres naquela revista. Ela tentara dar outra face àquelas garotas. Ela buscara fazer com que o filho atribuísse certa medida de valor, dignidade e respeito àquelas mulheres, vendo-as como as pessoas por quem ele tinha respeito. De facto, ela dera às mulheres da revista mais dignidade do que elas davam a si mesmas.

Anos mais tarde, diz Schlessinger, o rapaz foi ter com a sua mãe e começou a narrar como, numa viagem com amigos da universidade, havia visitado um prostíbulo. Ela o interrompeu e disse com expressão séria na face: "Há coisas que uma mãe não necessita de saber." Mas o filho insistiu que havia algo que ele precisava de lhe contar. Ele contou como fora a visita ao lugar. Cada rapaz tomou uma garota. No quarto, ele observou que aquele aposento era decorado como quarto de menina, como o de sua irmã. Ele viu a fotografia de sua família na penteadeira, as fotos dela, de seus irmãos e pais nas paredes. De sua memória, emergiram as poderosas palavras da mãe, anos antes. "Esta moça é filha de alguém... irmã de alguém." Ele não pôde ficar naquele lugar por nem mais um segundo.

Mais tarde, no carro, quando os outros rapazes falavam da aventura, esse moço apenas contou o que a mãe lhe ensinara anos antes. "Mãe", disse o rapaz, "eles ficaram paralisados e, por um longo tempo, não disseram nem uma palavra." Aquela mãe havia gravado com ferro em brasa a consciência do filho, demonstrando-lhe que cada pessoa tem infinito valor, porque foi criada à imagem de Deus. Para Ellen White, depois de Deus, a influência das Mães para o bem é a maior força conhecida.


(Meditações Matinais, C.P.B., 11.5.2014)



ESSE HOMEM ÉS TU!

"David encheu-se de furor contra aquele homem e disse a Natan: 'Juro-te pelo Senhor, Deus vivo, que quem fez tal coisa merece a morte! Deve pagar quatro vezes o valor da ovelhinha, porque agiu sem ter mostrado nenhuma compaixão.' Então Natan disse-lhe: 'Esse homem és tu!'" II Samuel 12: 5-7, TIC (Tradução Inter-Confessional).

O Salmo 19 foi uma das passagens das Escrituras que aprendi de cor nas Classes Progressivas
(que saudades... EE), quando tinha doze anos. Hoje, mais de sessenta anos depois, a verdade é que ainda sou capaz de o recitar com admiração: "Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos." Havia no entanto, uma frase neste Salmo 19 que não consegui entender até ser Pastor: "Quem pode entender os seus próprios erros? Expurga-me Tu dos que me são ocultos." Cometemos erros que desconhecemos? Podemos ser responsáveis pelos pecados ocultos que se produzem sem que tenhamos plena consciência deles? De que está o Salmista a falar?

Não temos a certeza da data exata em que foram escritos certos Salmos, mas o 19 pode bem ser datado no tempo, logo após a visita que o profeta Natan fez ao rei David com o objetivo de lhe denunciar o seu grave pecado no caso de Urias, o heteu, cuja esposa, Batseba, David tinha tomado, ordenando depois a morte do soldado no campo de batalha. O sábio profeta contou ao rei uma parábola: um rico, que tinha muitas ovelhas para obsequiar e acolher um visitante, tinha-se apoderado da única ovelhinha de um cidadão pobre, o qual tratava dela com muito carinho. Quando o rei ouviu semelhante injustiça e desprezo, reagiu com grande fúria e condenou o transgressor como alguém digno de morte.
Houve então um momento de silêncio, e o profeta, apontando com o dedo para o rei, acusou-o: "Esse homem és tu!"

Nem sempre nos damos conta do que estamos a fazer. O pecado gera uma espécie de obscurecimento da consciência. Os pecados ocultos resultam de tendências internas incontroladas; são os pecados do hábito, aqueles que, apesar de graves, são tratados pela nossa consciência condescendente com uma enorme permissividade; pecados que justificamos quando são nossos, porque temos um véu nos olhos que nos impede de os reconhecer, mas que julgamos com dureza extrema quando são faltas alheias.
David compreendeu o profeta e arrependeu-se amargamente daquele pecado, cuja crueldade e malignidade tinham ficado suavizadas diante de si mesmo, mas não diante do juízo de Deus.

Pede, jovem, a Deus que te ajude a ser consciente dos teus pecados ocultos e arrepende-te deles. Encontrarás perdão em Jesus. Então, terás poder para enfrentar os desafios com que te deparas na vida.

Pastor Carlos Puyol Buil in Mas há um Deus no Céu, 30.04.2016, P. SerVir.
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ANO BÍBLICO: Adultos: II Reis 24 e 25; Juvenis: I Reis 21.

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