("Num discurso na ONU, o primeiro-ministro de Israel afirma que 'as profecias bíblicas estão se cumprindo nos nossos dias.'" Dan Martins em 6 de outubro de 2013 in Gnoticias - Home Capa, Internacional.)
Imaginamos ter entrado num período de paz, mas as guerras não cessam, escreve o vice-almirante Gene LaRocque, director do Centro para Informação de Defesa, num instituto de pesquisa com sede em Washington, D. C., nos Estados Unidos. 35 milhões de pessoas já morreram como resultado de guerras desde 1945. Segundo esse instituto, o número de pessoas que morreram em hostilidades desde a Segunda Guerra Mundial é igual ao número de mortos durante aquela que foi a mais mortífera de todas as guerras. A informação é tão chocante que apareceu na 1ª página dos grandes jornais do mundo.
Se a guerra entre as grandes potências tem sido evitada pelo argumento dissuasivo das armas nucleares, o mesmo não ocorre entre os países do Terceiro Mundo. Cerca de 40 guerras estão sendo travadas, em maior ou menor escala em 164 países. Curioso é que em 1986, o chamado Ano Internacional da Paz, as despesas militares no globo atingiram 900 biliões de dólares. Enquanto a fome alastra nos países subdesenvolvidos, como a Etiópia, Sudão, Moçambique, Bangladesh e Índia, em 20 anos o Terceiro Mundo gastou 233 biliões de dólares em armamentos, calculando ao preço de 1986. Cerca de 1 milhão e meio de pessoas perderam a vida na guerra Bangladesh/Paquistão em 1971. Na Nigéria, 2 milhões morreram durante a guerra civil travada entre a população de Biafra e o governo central. Entre 1945 e 1975, quase 3 milhões morreram no Vietnam, e quase o mesmo número perdeu a vida na Coreia entre 1950 e 1953. No conflito entre o Irão e o Iraque, que se prolonga por mais de 7 anos, calcula-se que 1 milhão e 200 mil pessoas já pereceram.
UM MILHÃO DE MORTOS POR ANO
Contrariando a expectativa de sociólogos optimistas que diziam estar o mundo em evolução, rumo a um nível de concórdia mundial, o século XX demonstrou-se o mais sanguinolento de todos. Em média, 1 milhão de pessoas têm morrido por ano vitimadas por guerras grandes e pequenas.
Andrew Mack, do Instituto de Pesquisa para a Paz, com sede na Austrália, comenta: "A ideia napoleónica de envolver toda a nação nos conflitos tem sido levada um passo à frente. Nas guerrilhas do tipo desenvolvido no Afeganistão e no Perú, toda a a população participa no esforço bélico. Como resultado, aumenta o número de civis que morrem, porque a distinção entre civis e combatentes desapareceu.
Houve grande expectativa em torno do acordo assinado entre a União Soviética e os Estados Unidos com o propósito de eliminar os mísseis nucleares de médio alcance do cenário europeu. A maior parte dos estadistas saudou esse êxito diplomático como evidência de que um futuro melhor se abre para a humanidade. A euforia é grande nos círculos políticos, principalmente nos países da europa que vivam sob a ameaça de uma guerra nuclear, e de novo o mundo corre o risco de se deixar enganar com o slogan "Paz e Segurança", como se estivéssemos ao ponto de entrar numa nova era de entendimento e cordialidade entre as nações. Mas o apóstolo Paulo descrevendo as condições que precederiam a 2ª vinda de Cristo, adverte-nos: "Quando andarem dizendo: ‘Paz e Segurança’, eis que lhes sobrevirá repentina destruição." I Tessalonicenses 5:3.
MAIS GUERRA QUE PAZ
A história da humanidade demonstra que, sem dúvida, a guerra é a condição normal da sociedade e não a paz. Como diz D. R. Davies no seu livro Secular Illusion or Christian Realism, pág. 16, "Quanto mais civilizado o homem se torna, tanto mais belicoso ele se torna, e - um ponto de importância decisiva - tanto mais destrutiva, desumana e imoral se torna a guerra". Davies argumenta que a guerra não é devida à sobrevivência no homem de instintos animais. Os animais não fazem guerra entre si. Montaigne tinha razão: "A guerra é uma característica específica da espécie humana." É uma manifestação brutal do egoísmo humano que não encontra paralelo no mundo animal.
O Professor Pitrim SoroKin, da Universidade de Harvard, cita G. Valbert como autoridade para a afirmação de que "do ano 1494 A.C. até ao ano 1861 D. C., em 3 359 anos, houve 227 anos de paz e 3 358 anos de guerra, ou treze anos de guerra para cada ano de paz." A mesma fonte assevera que "do ano 1 500 A.C. ao ano de 1860 D.C., foram concluídos mais de 8 mil tratados de paz, dos quais se esperava que estivessem em vigor para sempre. O tempo médio que vigoraram, no entanto, foi de 2 anos". Outro estudo sério mostra que desde o ano 1100, a Inglaterra esteve metade do tempo envolvida em guerras de vários tipos - basta lembrar a Guerra dos Cem Anos -, a França quase metade do tempo, a Áustria- Hungria três quartos, a Rússia três quartos, etc.
Em vista disso, como podem os estadistas nutrir qualquer optimismo em relação ao futuro? Se na média, tratados perpétuos de paz não vigoraram mais do que 2 anos, que nos autoriza supor que os novos acordos entre as grandes potências serão mais duradouros?
O realismo cristão, de que escreve D. R. Davies, não permite iludir-nos com falsas esperanças de uma paz permanente. Sabendo o que a natureza humana é, uma natureza em revolta contra Deus, a única certeza que temos é que guerras continuarão a conturbar o nosso velho mundo. E quanto maior o avanço tecnológico das nações tanto mais destrutivas serão tais guerras. Haja vista a última guerra mundial, quando a bomba atómica foi usada pela 1ª vez, ou o uso do napalm na Guerra do Vietman. O avanço tecnológico em nada altera a natureza essencial do ser humano.
A ÚNICA ESPERANÇA
O profeta Isaías descreve essa luta permanente entre os povos por um lugar debaixo do Sol, em termos sombrios: "Ai do bramido dos grandes povos que bramam como bramam os mares, e do rugido das nações que rugem como rugem as impetuosas águas. Rugirão as nações como rugem as muitas águas, mas Deus as repreenderá." Isaías 17:12, 13. PAZ VERDADEIRA só haverá quando for inaugurado o reino messiânico de nosso Senhor Jesus Cristo. "Ele julgará entre os povos, e corrigirá muitas nações; estes converterão as suas espadas em relhas de arado, e suas lanças em podadeiras: uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra." Isaías 2:4.
Já o profeta Jeremias perguntava com ironia: "Pode acaso o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal?" Jeremias 13:23. Sob o impulso de uma natureza corrompida pelo pecado, o homem marcha inexoravelmente para a sua destruição, a menos que Deus intervenha. Quando o homem se encontrar num total impasse tanto no plano moral, como no social e militar, e estiver demonstrada a sua incapacidade de governar o mundo sem o auxílio divino, Deus intervirá para estabelecer o Seu reino, em que habita a justiça.
A única esperança de uma mudança radical jaz na regeneração do velho homem pela operação do Espírito de Deus. Dela falava Jesus ao responder a Nicodemos: "Em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." João 3:3. O homem nascido de novo é liberto do seu egoísmo natural, para abraçar a vontade de Deus. Reconciliado com Ele, experimenta verdadeira paz e pode viver em paz com o seu próximo.
Imaginamos ter entrado num período de paz, mas as guerras não cessam, escreve o vice-almirante Gene LaRocque, director do Centro para Informação de Defesa, num instituto de pesquisa com sede em Washington, D. C., nos Estados Unidos. 35 milhões de pessoas já morreram como resultado de guerras desde 1945. Segundo esse instituto, o número de pessoas que morreram em hostilidades desde a Segunda Guerra Mundial é igual ao número de mortos durante aquela que foi a mais mortífera de todas as guerras. A informação é tão chocante que apareceu na 1ª página dos grandes jornais do mundo.
Se a guerra entre as grandes potências tem sido evitada pelo argumento dissuasivo das armas nucleares, o mesmo não ocorre entre os países do Terceiro Mundo. Cerca de 40 guerras estão sendo travadas, em maior ou menor escala em 164 países. Curioso é que em 1986, o chamado Ano Internacional da Paz, as despesas militares no globo atingiram 900 biliões de dólares. Enquanto a fome alastra nos países subdesenvolvidos, como a Etiópia, Sudão, Moçambique, Bangladesh e Índia, em 20 anos o Terceiro Mundo gastou 233 biliões de dólares em armamentos, calculando ao preço de 1986. Cerca de 1 milhão e meio de pessoas perderam a vida na guerra Bangladesh/Paquistão em 1971. Na Nigéria, 2 milhões morreram durante a guerra civil travada entre a população de Biafra e o governo central. Entre 1945 e 1975, quase 3 milhões morreram no Vietnam, e quase o mesmo número perdeu a vida na Coreia entre 1950 e 1953. No conflito entre o Irão e o Iraque, que se prolonga por mais de 7 anos, calcula-se que 1 milhão e 200 mil pessoas já pereceram.
UM MILHÃO DE MORTOS POR ANO
Contrariando a expectativa de sociólogos optimistas que diziam estar o mundo em evolução, rumo a um nível de concórdia mundial, o século XX demonstrou-se o mais sanguinolento de todos. Em média, 1 milhão de pessoas têm morrido por ano vitimadas por guerras grandes e pequenas.
Andrew Mack, do Instituto de Pesquisa para a Paz, com sede na Austrália, comenta: "A ideia napoleónica de envolver toda a nação nos conflitos tem sido levada um passo à frente. Nas guerrilhas do tipo desenvolvido no Afeganistão e no Perú, toda a a população participa no esforço bélico. Como resultado, aumenta o número de civis que morrem, porque a distinção entre civis e combatentes desapareceu.
Houve grande expectativa em torno do acordo assinado entre a União Soviética e os Estados Unidos com o propósito de eliminar os mísseis nucleares de médio alcance do cenário europeu. A maior parte dos estadistas saudou esse êxito diplomático como evidência de que um futuro melhor se abre para a humanidade. A euforia é grande nos círculos políticos, principalmente nos países da europa que vivam sob a ameaça de uma guerra nuclear, e de novo o mundo corre o risco de se deixar enganar com o slogan "Paz e Segurança", como se estivéssemos ao ponto de entrar numa nova era de entendimento e cordialidade entre as nações. Mas o apóstolo Paulo descrevendo as condições que precederiam a 2ª vinda de Cristo, adverte-nos: "Quando andarem dizendo: ‘Paz e Segurança’, eis que lhes sobrevirá repentina destruição." I Tessalonicenses 5:3.
MAIS GUERRA QUE PAZ
A história da humanidade demonstra que, sem dúvida, a guerra é a condição normal da sociedade e não a paz. Como diz D. R. Davies no seu livro Secular Illusion or Christian Realism, pág. 16, "Quanto mais civilizado o homem se torna, tanto mais belicoso ele se torna, e - um ponto de importância decisiva - tanto mais destrutiva, desumana e imoral se torna a guerra". Davies argumenta que a guerra não é devida à sobrevivência no homem de instintos animais. Os animais não fazem guerra entre si. Montaigne tinha razão: "A guerra é uma característica específica da espécie humana." É uma manifestação brutal do egoísmo humano que não encontra paralelo no mundo animal.
O Professor Pitrim SoroKin, da Universidade de Harvard, cita G. Valbert como autoridade para a afirmação de que "do ano 1494 A.C. até ao ano 1861 D. C., em 3 359 anos, houve 227 anos de paz e 3 358 anos de guerra, ou treze anos de guerra para cada ano de paz." A mesma fonte assevera que "do ano 1 500 A.C. ao ano de 1860 D.C., foram concluídos mais de 8 mil tratados de paz, dos quais se esperava que estivessem em vigor para sempre. O tempo médio que vigoraram, no entanto, foi de 2 anos". Outro estudo sério mostra que desde o ano 1100, a Inglaterra esteve metade do tempo envolvida em guerras de vários tipos - basta lembrar a Guerra dos Cem Anos -, a França quase metade do tempo, a Áustria- Hungria três quartos, a Rússia três quartos, etc.
Em vista disso, como podem os estadistas nutrir qualquer optimismo em relação ao futuro? Se na média, tratados perpétuos de paz não vigoraram mais do que 2 anos, que nos autoriza supor que os novos acordos entre as grandes potências serão mais duradouros?
O realismo cristão, de que escreve D. R. Davies, não permite iludir-nos com falsas esperanças de uma paz permanente. Sabendo o que a natureza humana é, uma natureza em revolta contra Deus, a única certeza que temos é que guerras continuarão a conturbar o nosso velho mundo. E quanto maior o avanço tecnológico das nações tanto mais destrutivas serão tais guerras. Haja vista a última guerra mundial, quando a bomba atómica foi usada pela 1ª vez, ou o uso do napalm na Guerra do Vietman. O avanço tecnológico em nada altera a natureza essencial do ser humano.
O profeta Isaías descreve essa luta permanente entre os povos por um lugar debaixo do Sol, em termos sombrios: "Ai do bramido dos grandes povos que bramam como bramam os mares, e do rugido das nações que rugem como rugem as impetuosas águas. Rugirão as nações como rugem as muitas águas, mas Deus as repreenderá." Isaías 17:12, 13. PAZ VERDADEIRA só haverá quando for inaugurado o reino messiânico de nosso Senhor Jesus Cristo. "Ele julgará entre os povos, e corrigirá muitas nações; estes converterão as suas espadas em relhas de arado, e suas lanças em podadeiras: uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra." Isaías 2:4.
Já o profeta Jeremias perguntava com ironia: "Pode acaso o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal?" Jeremias 13:23. Sob o impulso de uma natureza corrompida pelo pecado, o homem marcha inexoravelmente para a sua destruição, a menos que Deus intervenha. Quando o homem se encontrar num total impasse tanto no plano moral, como no social e militar, e estiver demonstrada a sua incapacidade de governar o mundo sem o auxílio divino, Deus intervirá para estabelecer o Seu reino, em que habita a justiça.
A única esperança de uma mudança radical jaz na regeneração do velho homem pela operação do Espírito de Deus. Dela falava Jesus ao responder a Nicodemos: "Em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." João 3:3. O homem nascido de novo é liberto do seu egoísmo natural, para abraçar a vontade de Deus. Reconciliado com Ele, experimenta verdadeira paz e pode viver em paz com o seu próximo.
S. J. Schwantes, Teólogo, Pastor e "um grande Pensador", Autor de vários livros e artigos, in Sinais dos Tempos, Revista Trimestral da Publicadora SerVir, Ano IX, N.º 27, 1988.
Pode ler as lições 7 - "Veremos Jesus" - e 8 - "Quando Jesus Voltará" - do Curso Bíblico, em 1R ou http://www.curso-biblico.blogspot.pt - e recorde o que a Bíblia nos garante sobre a volta de Jesus. Que majestoso vai ser!